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V A N E S S A
— é o que? — duvido, ao meio uma nova crise de tosse.
O gigante parado a minha frente tem uma nova anomalia, para não dizer uma terceira perna. Junte ao fato que ele está praticamente pelado, já que até mesmo a capa mixuruca que ele mantinha sobre os braços, já foi dispensado e entenderá meu problema. Moro em um lugar terminantemente gelado, não tenho o hábito de ver essas delícias fora das capas de revista.
Sei, tô viajando bonito. Vou culpar a pouca oxigenação, se bem que onde estamos no momento, o oxigênio é farto e limpo e me deixa ainda mais ciente dele a minha frente, abrindo a calça. ABRINDO A CALÇA?!
— Não! Pelo amor de Deus. Mantenha esse negócio aí guardado. — Eu imploro, e ele me olha indeciso.
— Humanas são estranhas. — Voltou a fechar o laço, me olhando de modo desconfiado.
Me acusou o homem que estava praticamente arriando as calças, para me mostrar seu membro enorme e gigante.
— Estranha?! Faça-me o favor. Você estava baixando as calças. E eu sou a estranha?! — devolvo irritada com sua petulância.
— Você estava desejando. — Acusou sem pena.
— Não estava não! — me defendo tentando conter a vergonha. — Estava apenas observando.
— E por que não deixou que eu tirasse a calça para observar direito?! — questiona com certa indignação.
Meus olhos vão para aquela parte novamente, e quase solto um gemido, porque no fundo eu queria ver esse negócio, somente para ter certeza de que é de verdade mesmo. Casei virgem, só vi o do idiota do meu marido, e confesso que não era lá essas grandes coisas. Não sei onde minha mente ficou tão desavergonhada ao ponto de desejar ver o cacete enorme do meu sequestrador, mas, de fato estou e o pior, minha boceta a anos aposentada, resolveu esquentar, molhar e piscar, apenas com essa situação que se desenrolou a minha frente.
— Está fazendo de novo. — Me acusou novamente, e subo meu olhar pela barriga incrivelmente chapada e quente.
Sim, ele é quente. O jeitão selvagem, também é um acréscimo ao sexy. Misericórdia, que olhando bem esse V em direção a calça, só piorou a situação entre minhas pernas.
— Você está vendo coisa. — Desdenho, tomando uma respiração e decidindo definitivamente parar de olhá-lo como uma cadela no cio.
— Eu disse! Humanas são estranhas. — Me olhou de modo pensativo, e seus olhos encolheram um pouco avaliando ao redor. — Gostou das frutinhas?! — sorriu mudando de assunto, o que achei no mínimo suspeito.
— Sim?! — pego mais algumas, e levo a boca curtindo o gostinho bom e doce. — Por quê?! — inspeciono ele novamente, apenas para rastrear algo de errado que esteja acontecendo.
— Nada. — Deu de ombros, indo em direção a saída. — Vou fazer uma fogueira, para evitar que esfrie.
— Vou com você. — Levanto-me de um pulo, com medo de ficar sozinha e venha alguma fera gigante me devorar.
— Não. Fique aqui, sou mais rápido sem suas pernas minúsculas. — Descrimina, me deixando indignada.
Ele ama deixar claro o quanto sou baixinha. Confesso que fico na altura do seu estômago, mas não sou nenhuma anã. Tenho 1,80 e mais de 100 quilos para provar meu ponto, que não sou nenhuma baixinha minúscula, como esse infeliz insisti em acusar.
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O SEGREDO DA MONTANHA 2 |+18| ✓
Romancelivro 2 Vanessa não consegue aceitar o desaparecimento da sua chefe, e resolve investigar na montanha e tentar encontrar algum paradeiro ou pista que possa explicar o sumiço. Sedrak retornou das suas buscas, frustrado por não ter encontrado nenhum...