CAPÍTULO 6

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Bom dia, AMORES!!! 

TENHO QUE CONFESSAR, ESTOU AMANDO A QUANTIDADE DE CURTIDA E COMENTÁRIOS QUE ESTÃO DEIXANDO, TANTO QUE RESOLVI REVISAR PARA POSTAR AINDA PELA MADRUGADA. KKKK 

BEIJOS E BO LEITURA. NÃO ESQUECE DE CURTIR E COMENTAR COMO DOIDOS. 

VANESSA

Eu tomei seguidores fôlegos, olhando ao redor. Uma lagoa cristalina fica ao centro, onde algumas crianças e adultos pararam suas brincadeiras para nós olhar com curiosidade e temor. Ao redor, parece as casas na Turquia, em proporções consideravelmente maiores, as cavernas com escadas e escorregas descendo ao centro, todas dispostas na enorme parede rochosa.

É uma imagem perfeita. — Sussurro, porque tantos anos sendo fotógrafa e designer de paisagem, achei a única que nenhuma modificação seja necessária, para ganhar o título de perfeita. — Parece de outro mundo.

— Terá tempo para apreciar, agora acho melhor irmos até a Harley, porque os moradores já estão curiosos. — Hagar proferiu, quando alguns gigantes começaram a se aproximar.

— Humanos não são bem-vindos. — Murmuro baixo, seguindo seu comando.

— Humanos perversos e curiosos não são bem-vindos. — Declarou, me fazendo caminhar mais rápido em direção a uma fachada no mínimo simpática.

A caverna que nos aproximamos, existe desenhos arabescos por toda parte, e jarros adaptados na própria parede rochosa, exibindo as mais diversas plantas e flores, enquanto uma cortina longa e bordada com desenhos igualmente detalhados, enfeita o que imagino ser a entrada.

— Que bom que voltou querido, já estou., — Harley abriu e fechou a boca, me olhando com espanto.

Ela está diferente, sua barriga está redonda e sua pele levemente bronzeada está brilhante e bonita. Seus longos cabelos estão brilhantes, ela parece naturalmente bem, seus olhos não carregam aquela hesitação constante que fazia parte de todas as suas ações, apesar de suas feições estarem claramente abatidas.

Chefe. — Eu sussurro, sentindo que tudo que pensei durante esses anos tinha sentido, os sonhos são reais e ela sobreviveu.

— Vanessa. — Fui acolhida em um abraço apertado, e senti que finalmente ela realmente me abraçava. — Senti muitas saudades suas. — Tocou meu rosto com carinho, parecendo tão igual e diferente. — Como veio parar aqui?!

— Senta-se, Harley. — Minha amiga revirou os olhos, devida a ordem que veio do seu companheiro. — Não me desafie. — Completou e me sinto inquieta com o jeito que falou com ela.

— Não precisa se preocupar. — Harley sorriu sentando-se devagar, e me preocupo que esteja sentindo algo.

Meu peito está apertado ao ver sua dificuldade para movimenta-se, e minha cabeça começa montar cenários nada agraveis, de que ela possa estar sofrendo possíveis maus tratos. 

— O que você tem?! — pego sua mão nervosa, quando ela se sentasse em uma poltrona rústica e acachoada.

— Eu não tenho, eu tive. — Apontou um cesto a uma curta distância, e escorreguei até o lugar, para ver com incredulidade duas lindas bolinhas perfeitas. — São lindos, né?! — sorriu de modo amoroso, para os dois bebês.

— São incrível. — Meus olhos se enchem bobamente, porque sempre quis ter filhos e ainda não tive a oportunidade. — São tão lindos, parecem pequenos bonequinhos.

Me derreto toda, me sentando ao lado do cesto para poder ver essas belezuras pertinho. Eu sei que passei anos sem ver a Harley, e devia estar averiguando como ela estar contando tudo o que passei para chegar aqui, e um milhão de outras coisas, mas no momento, estou apaixonada demais pelos bebês de olhos espertos.

O SEGREDO DA MONTANHA 2 |+18| ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora