SEDRAK
Os músculos sobre a minha pele parecem ainda trêmulos, quando ela chega silenciosa a dependência principal. Hagar tinha me adiantado sobre os humanos serem muito restrito com a questão do nudismo, por isso dei a privacidade devida para o seu banho, porém, não sem antes me exibir para ela. Meu primo me disse para tentar respeitar o tempo dela, e tentar não deixar tão explícito o desejo de fazê-la minha companheira, porque ela poderá sentisse usada, como se quisesse apenas para que tenha filhotes, o que não é o caso. Eu quero uma companheira para estar realmente comigo, que eu seja o coração dela e ela o meu.
— Aconteceu alguma coisa? — questiono devagar, e ela me dá um pequeno sorriso distraído.
— Estou bem. — Pegou o ensopado que ofereci, e comeu tudo sem questionar. — Obrigado, estava ótimo. — Agradeceu, porém não parecia realmente satisfeita.
Vanessa gosta de conversar, e agora penso que ela pode estar ofendida por ter ido deixar o roupão que a Harley mandou para a amiga. Sei que não foi certo observá-la daquela forma, mas ouvir seus murmúrios e gemidos dengosos, foi demais para mim. Nunca havia chegado ao prazer com tanta facilidade, e apenas recordar do seu corpo molhado e perfeito, me tem duro e pulsando novamente.
— Você está triste. — Afirmo pegando sua mão, e desejando puxá-la para meu colo.
Eu imagino o quanto deve ser difícil para ela, saber que não poderá mais voltar para a planície. Se eu fosse obrigado a viver na cidade, também ficaria inconformado. Vanessa brava é uma coisinha linda, mas, encolhida é de apertar o coração.
— Vou ficar bem. — Forçou um sorriso, e foi em direção a cama. — Vou dormir. Estou cansada, ainda. — Sem me olhar, deitou-se de modo que se rosto fica em direção a parede.
Eu arrumo tudo, e me deito bem próximo a ela. A fêmea não protesta com o meu abraço, o que acho no mínimo estranho demais. Não gosto de vê-la assim, e isso me causa uma inquietude absurda, que nem ao menos me deixa descansar.
O corpo dela é curvilíneo, e a pele de um tom mais escuro que a maioria dos moradores da tribo, e seu cheiro é único e enche meus pulmões a cada respiração, fazendo meu coração se manter em um ritmo constante, e meu corpo agitado, por senti-la se aninhando sobre o meu corpo, em busca de calor.
[...]
Os dias se passaram, e me senti feliz quando ela voltou ao seu humor desafiador e instigante, após alguma conversa demorada com a Harley. Sei que ela me culpa por estar passando por isso, porém, estar e saber que a amiga está bem, parece deixá-la mais tranquila quanto a isso.
— Não sei como chamar sua atenção. — Assumo para o chefe, que apenas continua olhando para longe em silêncio. — Ela só me olha, quando está sobre o efeito da tapele, e não quero apenas isso, ou quando ela descobrir, vai apenas ficar ainda mais brava comigo.
"— sensato. — Me olhou de esgueira, e sorriu. — Vamos ali dá uma trepada?!
— Só se for agora. — Sorri, com o cu piscando..."
Peguei vocês!
Curte, comenta e me segue semneuras.
— Não sei como chamar sua atenção. — Assumo para o chefe, que apenas continua olhando para longe em silêncio. — Ela só me olha, quando está sobre o efeito da tapele, e não quero apenas isso, ou quando descobrir, vai apenas ficar ainda mais brava comigo.
Quero que a Vanessa anseie por estar comigo. Os sorrisos dela, me fazem estremecer e quero sempre ganhar mais um deles, porém, também sua carinha brava, quando coloca as mãos no quadril, e apenas aponta algo, como se subitamente eu fosse descobrir o que ela deseja, simplesmente me deixa perdido.
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O SEGREDO DA MONTANHA 2 |+18| ✓
Romancelivro 2 Vanessa não consegue aceitar o desaparecimento da sua chefe, e resolve investigar na montanha e tentar encontrar algum paradeiro ou pista que possa explicar o sumiço. Sedrak retornou das suas buscas, frustrado por não ter encontrado nenhum...