2.4 | Dia 4

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Quinta-feira

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Quinta-feira

Já estou em meu turno de trabalho. Hoje vou patrulhar o Centro, em vez de ficar nas áreas mais tranquilas. Todos os dias da semana um de nós fica responsável por uma área. Como somos muitos, geralmente ficam dois ou três no mesmo bairro. O Centro é mais movimentado, então, estamos em quatro hoje.

– Hoje parece estar ainda mais parado do que ontem – diz um dos meus colegas na escuta. O nome dele é Ryan, um ser da água.

– Nem me fala! Parece até que as pessoas propositalmente não estão saindo de casa – diz uma outra colega de trabalho chamada Carol, ela é ser do ar.

– Isso não faz sentido, as pessoas trabalham, sabe? – retruca Ryan.

– Bom, fala isso para a rua deserta que eu estou agora. Nem mesmo parece o centro da cidade! – responde Carol.

Estes dois adoram discutir um com o outro. Quem vê de fora, pensa que eles não se dão bem, mas são bastante próximos. Eles continuam sua discussão pela escuta, enquanto eu procuro focar em minha patrulha atual. Poucos carros passam pelas ruas, mostrando que realmente Carol está certa, tudo está mais quieto do que o normal. Preferiria que estive mais movimentado, pelo menos me distrairia dos meus pensamentos.

Tive outro pesadelo na noite passada. Dessa vez, sonhei que estava no meio da floresta indo para algum lugar. Estava com pressa, como se precisasse chegar lá o mais rápido possível. Havia pessoas comigo, mas não me recordo de seus rostos. Assim que cheguei ao local para o qual ia, vi várias rochas, que pareciam ter sido arrancadas do chão, flutuando em volta de algo brilhante. Havia um vento forte, grande tremor no chão, parecia que a própria terra estava se abrindo.

Então, Hansel me acordou. Ele disse que eu estava me debatendo na cama, suando bastante. Não duvido, pois acordei com a respiração bastante acelerada. Esses pesadelos estão se tornando uma situação séria, já. Vou aproveitar meu horário de almoço para ir a algum médico, ver o que está acontecendo.

– Galera, tem alguma coisa rolando aqui... – diz Ryan através da escuta, me fazendo sair de meus pensamentos.

– O quê? – pergunto.

– Não sei dizer, parece ser... – A conexão entre Ryan e nós de repente é cortada, deixando apenas ruídos no lugar de sua voz.

– Ryan? – pergunta Carol. – O que aconteceu?

– Consegue nos ouvir? – pergunto, mas não recebo nenhuma resposta.

Olho no mapa de meu veículo, onde geralmente é mostrada a localização de cada um do meu grupo de patrulha. Ele estava a algumas quadras de distância de mim, mas seu ponto no mapa não aparece mais, como se tivesse sumido.

– Pessoal, aconteceu alguma coisa? O marcador do Ryan sumiu do meu mapa – diz Caio pela escuta, ele é o quarto membro da patrulha de hoje.

– Ele sumiu do meu também – diz Carol. – Espero que não seja nenhuma gracinha, Ryan adora fazer palhaçada.

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⏰ Última atualização: Dec 03, 2022 ⏰

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