circunstâncias.

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POV. KARA

Na outra sexta-feira Kara estava chegando em casa do trabalho por volta das cinco da tarde quando ouviu o celular tocar. Ela olhou o identificador e estranhou.

-Kara, é Iris! - Kara estranhou, Iris nunca ligava para ela e muito menos no celular particular dela. Elas só se falavam em outro.

- Iris o que houve? - Kara disse, colocando as chaves e a pasta sobre o aparador ao lado da porta e indo em direção ao quarto.

-Eles descobriram que iríamos dar o flagrante, Kara. Acabei de ser informada que Monel, Winn e Brainy foram assassinados. Tome cuidado! Eu estou pegando as minhas coisas para sair do país. - Ela disse chorando e com a voz desesperada.

-Como assim descobriram, como? - Kara estava estática, no meio do corredor e encostou a cabeça na parede para se segurar.

-Monel nos traiu! - Iris soluçava.

- Calma Iris! Você precisa se acalmar. Ligue para Verônica Ela vai poder te ajudar! Vou tentar conversar com Cisco, ele ainda está vivo? - Kara estava sem ação.

-Acho que sim! Ele estava essa semana na filial de São Paulo, fazendo investigações lá. Não sei se sabe de alguma coisa. Não consegui contato com ele!

-Preciso ir, vou tentar falar com Verônica

- Boa sorte! - Kara desligou com pressa e ligou para Clark.

Ele atendeu prontamente, sabia que ela não estava bem, pelo que via nas câmeras na central de monitoramento em sua mansão da estrada do Joá.

-O que houve Fênix?

-Fomos descobertos, descobriram o flagrante e três já foram apagados, inclusive Brainy! - Kara sentia uma lágrima descer ao dizer o nome do amigo.

-Meu Deus! Ele era indefeso! Como podem? Vou para aí agora!

- Tudo bem, mas triplique a segurança de Lena. Quero ela protegida vinte e quatro horas. Te aguardo aqui Tigre! -Kara desligou e ligou imediatamente para Lena.

Lena viu que era de Kara, sorriu e atendeu.

-Oi amor! Já está vindo? Vamos nos atrasar para o Jantar da Imra e da Gayle. - Lena dizia se movimentando enquanto arrumava os cabelos. - Lena, nós não vamos! Não saia do apartamento e não abra se tocarem a campainha ou baterem na porta! - Kara falou alto e de forma dura, causando estranheza em Lena.

-Que é isso Kara, por que? O que houve?- Lena parou imediatamente e seu coração disparou por imaginar que era algo ruim

-Lena não podemos conversar por telefone. Apenas me obedeça e não saia de casa. Por favor, amor! Vou para aí mais tarde! - Kara abaixou um pouco o tom de voz e disse. - Eu te amo, nunca se esqueça disso! - E cortou a ligação.

Lena ficou com o telefone ainda na mão e não compreendeu nada. Estava muito brava por Kara falar com ela daquele jeito. Falou para si mesma.

"Nós nem nos casamos ainda e ela já é grossa comigo e quem mandar em mim? Ah! Mas não vai mesmo!"- Levantou, terminou de arrumar os cabelos, pegou a bolsa, as chaves do carro e saiu.

Após encerrar a ligação Kara recebeu novamente um telefonema e atendeu prontamente.

- Iris? Já saiu?

A voz do outro lado era de um homem.

-Kara, ela não saiu e não sairá. Traga todas as suas informações até o cais do porto, no galpão quarenta e um daqui a quinze minutos ou ela morre. E nem pense em chamar a polícia ou seus amigos. Ou sua noivinha também morre

Invadindo SentidosOnde histórias criam vida. Descubra agora