Kara é uma advogada que se mudou para o Rio de Janeiro a 4 anos em busca de uma mulher que achava que amava. Até que numa madrugada em frente a praia decide mudar tudo na sua vida. O que ela não esperava é que mais alguém via ela da varanda de seu p...
-Ka! Kara espera! Ka, estou de salto, dá para você parar? - Lena percebeu que não conseguiria fazê-la parar.
Abaixou, retirou os sapatos brancos de salto e correu pelo gramado se aproximando de Kara.
- Ka, para estou falando com você! - Lena se irritou e gritou.
- Melissa, para agora!
Kara parou e se virou. Nunca ouviu Lena a chamar de Melissa assim.
-O que você quer?
Lena sorriu e pensou que aquela técnica de Lois de chamar o nome verdadeiro funcionava mesmo. Lena se aproximou mais.
-Quero que você volte para aquela festa! - Ela segurou a mão de Kara e colocou a caixinha preta nela.
- E se case comigo!
Kara ainda séria olhou para ela.
-Tem certeza que é isso que você quer? Eu nunca vou conseguir mudar totalmente meu jeito de ser, sempre vou defender as pessoas que amo!
-A única certeza que eu tenho, é que eu não vivo sem você. Eu te amo do jeito que você é. Amo seu jeito forte e decidido. Amo a preocupação que você tem em me afastar do perigo. Amo você Kara, exatamente assim como você é!
Kara sorriu e Lena a abraçou, depois deu um beijo delicado nela. Kara a segurou pela cintura e sorriu encantada.
-Como você consegue ficar ainda mais linda? Você está incrível vestida de noiva!
Lena estava vestindo um vestido branco com detalhes em brilhantes. O vestido tinha alças finas, apertado até a cintura e solto a partir do quadril; na frente do vestido existia uma costura que formava um envelope criando um decote em V nos seios; a parte de trás era longa, mas não em excesso, os pequenos brilhantes costurados davam uma luz especial ao tecido branco.
Os longos cabelos castanhos e ligeiramente ondulados de Lena estavam sutilmente arrumados atrás da cabeça e soltos, descendo pelas costas até próximo à cintura. Ela não tinha grinalda, apenas algumas pequenas presilhas de brilhante. O vestido era simples e ao mesmo tempo espetacular.
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-Nossa amor, que vontade de tirar esse vestido de você! - Kara mordeu o lábio inferior. Lena sorriu.
- Depois meu amor, agora temos outra coisa para fazer!
Lena ajeitou a gola do terninho de Kara.
-Você também está um arraso! Você não me avisou sobre estar sem blusa por baixo do terninho! E nem sobre ele ser todo aberto! Por isso que você não me deixou escolher? - Lena fez uma expressão de ciúmes.
Kara estava vestida com um terninho preto, que marcava os músculos dos braços; era curto, na altura do quadril; trabalhado em linhas pretas nas golas e sem camisa por baixo; não tinha botões e era seguro no local com o auxílio de uma pequena corrente presa entre os seios. Ela usava um sutiã preto especial que entre os seios era transparente.
