Primeira noite.

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POV. LENA

Assim que deixou a casa de Kara e entrou no carro, Lena ligou para Alex.

-Alex... adivinha de onde eu estou saindo?      

-Humm. Deixa eu pensar. Essa é difícil!!!Você está saindo do hospital, foi ver sua amada! Conheço a voz de uma boba apaixonada!!!     

- Não!!! Errou dona sabe tudo! Estou saindo do apartamento dela, na Tijuca!

-Já? Nossa amiga, você não perde tempo mesmo, hein? Essa é a Lena que eu conheço! Uh ru! – Alex ria muito

– Só espero, que não tenha abusado de uma doente cardíaca! Sua tarada de plantão!     

- Nossa Alex, que imagem você tem de mim, hein?! Ainda não abusei, apesar de quase! – Lena ria muito.     

- Jura? Olha só! Não disse? Essa minha amiga é uma tarada mesmo!     

 - Aff Alex... para de falar assim! Ai amiga, ela tem um beijo delicioso! Olha... vou visitá-la à noite... aiiiii... estou tão ansiosa. O que eu faço?       

- Como assim o que você faz?     

 - Ah Alex. você sabe, né? Nunca estive com uma mulher... o que eu faço?

-Primeiro você não faz nada, por que ela ainda está se recuperando e não pode! Controla essa periquita, sua tarada! Mas, acho melhor você fazer umas pesquisas, antes de resolver ir para a próxima fase do game! – Alex dizia e ria muito.

-Aff... Alex você é uma descarada! Próxima fase do game! Credo! E como eu faço essas tais pesquisas?

-Amiga é simples... veja filmes pornôs lésbicos, leia livros e contos na internet... assim você vai saber como agir! E deixe seus instintos te levarem!     

- Ah sei lá Alex! Não sei o que fazer com uma mulher! Ai como é estranho!

-Amiga, tudo na vida tem a primeira vez! A parte mais difícil você já conseguiu, ter uma mulher linda e lésbica! A coisa vai ser mais fácil para você! Deixa ela te mostrar e depois copia os gestos... não tem segredo! Afinal, você e ela são mulheres!

- Tá bom! Vou tentar relaxar!       

- Isso!!! Relaxa e goza!

 - Aff Alex... não sei como sou sua amiga! Você é uma cafajeste!

- Você me ama querida!

-Deixa tua mulher ouvir isso! Vai pedir pra sair! 

- Não sabe brincar, não brinca! Pow! Jogo sujo envolver a patroa na brincadeira!

 As duas soltaram gargalhadas e ficaram mais alguns minutos conversando, Alex tentando “ensinar” a Lena o que fazer. Assim que desligou Lena partiu para sua clínica. Atendeu algumas pacientes e às dezesseis horas já estava livre. Foi para seu apartamento, tomou um banho demorado de banheira com sais, ouvindo Enya e relaxou.

Estava ansiosa e queria muito saber como era tocar o corpo de Kara. Desejava isso há meses. Estava tão excitada, que não resistiu e se tocou mais uma vez pensando em Kara, nos beijos que trocaram, no cheiro de seu perfume e na delicadeza dos seus toques; seu orgasmo foi intenso.

Saiu de casa por volta das dezenove horas e trinta minutos, sabia que era horário de rush, demoraria uns quarenta minutos no mínimo para chegar à Tijuca.

Assim que se identificou o porteiro liberou a passagem, pois ela já estava autorizada. Entrou no elevador e quando chegou à porta do apartamento, tocou a campainha. 
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Invadindo SentidosOnde histórias criam vida. Descubra agora