Outros cinco dias se passaram. Kara já estava quase recuperada totalmente. Alguns pontos já estavam se soltando sozinhos e os últimos ainda estavam cicatrizando. Era quinta-feira e no sábado seria aniversário dos gêmeos do meio de Clark, Caleb e Karter. Kara resolveu descer para seu quarto e buscar roupas.
Desceu as escadas e viu Lena e as bebês sentadas no chão sobre um colchão fino, brincando e os dois meninos menores de Clark juntos, tentando brincar com as pequenas. Lois e ela conversavam sobre assuntos de crianças. Kara passou por elas, se ajoelhou e beijou Lori e Lara, acariciou a cabeça de Konel e Kalel e depois beijou delicadamente Lena.
-Tô descendo no meu quarto! Já venho!
- Eu queria ir com você, não conheço seu quarto.
Kara sorriu maliciosamente, pois seu quarto era à prova de som e seria interessante fazer amor com Lena ali, ela poderia gritar e gemer à vontade, como Kara amava.
– Claro! Vem comigo!
Lena pediu para as babás ficarem com as meninas e Lois ficou junto delas, cuidando das bebês. Elas desceram as escadas que levavam ao primeiro subsolo. Kara parou em frente a uma pesada porta de metal larga. Abriu um painel e aproximou o olho, uma luz digitalizou seu olho e depois se aproximou de um pequeno microfone e disse a palavra em russo “otkryt” (Abrir).
A porta destravou lentamente. Ela disse alto, “rost” (acender), e as luzes se acenderam no enorme local, todo feito com paredes metálicas e completamente vazio. Lena ficou espantada com a tecnologia do local.
– Nossa, por que isso Kara?
-A cabeça de Linda Lee vale uns 200 milhões de dólares para os assassinos profissionais de todo o mundo. Esse quarto aguenta até o ataque de mísseis!
Lena não sabia o que dizer. Amava Kara, mas saber que ela era procurada pelas polícias de vários países e grupos terroristas era horrível. Aceitava a vida que Kara levou, mas desejava que não fosse assim.
– Eu não gosto de saber que você é procurada e pode ser alvo de algum assassino!
-Felizmente isso vai demorar muito tempo para me incomodar novamente. Todos conhecem a máscara de Linda Lee e acham que ela morreu naquela ilha. Como vão ter certeza? Ninguém pode provar, não sabem sobre as bebês e meus avós, para testes de DNA!
Kara se aproximou de uma parede e disse “kabinet” (Armário) e várias portas de metal se deslocaram para os lados expondo várias prateleiras com roupas, gavetas, sapatos, roupas em cabides, roupas de cama, toalhas. Depois Kara disse “krovat” (cama) e mais uma porta de deslocou. Ela segurou o braço de Lena e elas se afastaram para uma cama deslizar lentamente para fora de um vão na parede e os pés metálicos da ponta da cama descerem na mesma lentidão e apoiarem o móvel.
Lena sorriu, achou engraçada a excentricidade de Kara em colocar todos os móveis escondidos nas paredes.
-Ka, pra quê isso? Porque não tem móveis normais?
Kara sorriu.
-Porque uso este espaço vazio para treinar e os móveis iriam me atrapalhar e poderia me machucar ao realizar saltos e golpes, ou quando luto com espadas com Clark.
Lena balançou negativamente a cabeça, Kara e Clark eram duas crianças crescidas, adoravam seus “brinquedos”.
Kara sorriu.
-Você está achando ruim isso?
-Não, acho legal toda essa tecnologia, o lugar é lindo, mas acho que poderia ser normal! Sei lá. Você é uma exibida Kara! – Lema sorriu, fazendo uma expressão de provocação e colocando a mão na cintura.
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Invadindo Sentidos
FanfictionKara é uma advogada que se mudou para o Rio de Janeiro a 4 anos em busca de uma mulher que achava que amava. Até que numa madrugada em frente a praia decide mudar tudo na sua vida. O que ela não esperava é que mais alguém via ela da varanda de seu p...