Boruto, filho do governador, sempre foi um dos garotos mais populares do Campus e queridinho pelas garotas.
Sarada, filha do chefe de polícia, melhor aluna em todas as matérias na Universidade, avessa a festas, preferia ficar mais na sua, observand...
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Boruto não tinha um plano específico não tinha avisado a ninguém, tampouco fazia ideia do que iria falar quando chegasse lá.
Impulsivo como sempre foi, simplesmente decidiu entrar no carro naquela manhã bem cedo e dirigir por horas, rumo à Konoha.
Conhecendo a Uchiha, Boruto sabia que talvez ela ficasse brava com ele ou preocupada com a sua ausência repentina ou ainda, as duas coisas em conjunto, o que era mais provável de acontecer.
Todavia, precisava ser dessa forma, viajar sem aviso prévio, caso contrário, ele perderia a pouca coragem adquirida.
Foram horas de estrada, dirigindo sem parar, com os pensamentos pipocando na mesma velocidade do carro que guiava.
Ouvindo a playlist de sempre, recheada de músicas que o remetiam a Sarada, o loiro sorriu sozinho, batucando as mãos no volante no mesmo ritmo da melodia tocada, revivendo alguns momentos marcantes ao lado de sua morena.
– Vou ser pai... pai de um filho da minha princesa. – Boruto repetiu para si mesmo, ainda extasiado com a novidade.
Não era segredo para ninguém que ele sempre sonhou em formar uma família, em ser pai e poder dar ao próprio filho tudo aquilo que julgava não ter tido na infância.
Ao longo do caminho, Boruto rapidamente bolou uma estratégia para seguir, assim que chegasse à sua cidade natal. Não seria nada complexo ou de difícil execução, já que não teria muito tempo para isso. Porém, de modo sensato, optou por deixar a parte mais assustadora para o final, conversar com Sasuke Uchiha.
Logo que acessou a avenida principal de Konoha, Boruto seguiu para o shopping do centro, estacionando o carro perto da entrada do lugar.
Só então, ele lembrou-se de tirar o celular do modo silencioso, arregalando os olhos azuis, assustado com a quantidade de ligações perdidas e mensagens de texto de Sarada.
Merda! Ferrou!
Com certeza ela devia estar uma fera. O loiro concluiu, respirando fundo antes de retornar a ligação para a amada, ciente de que receberia gritos e xingamentos diversos.
Porém, surpreendentemente o contrário aconteceu.
A Uchiha chorava copiosamente do outro lado da linha assim que atendeu, deixando-o aflito.
– Sarada? Amor? Está tudo bem? Eu tava na estrada, só fui ver agora suas ligações. Me desculpe. Por favor... não chora, linda.
– Bo-Boruto...Cadê você? Eu... eu... achei que tinha ido em-embora e me deixado. – ela tentou falar, mas soluçava sem parar, culpando mentalmente os hormônios pela revolução emocional que a assolava.
Definitivamente essa coisa de gravidez estava mexendo demais com todo o seu corpo, e Sarada sentia-se fragilizada.
– Eu vim até Konoha, princesa. Nunca, que eu iria abandonar você ou o nosso filho. Não chora assim, Sarada... eu volto hoje mesmo para o campus. Não importa a hora. Te prometo.
