iii - Prof. R. J. Lupin. B

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LUA ACORDOU COM SEU TÍPICO SORRISO NO ROSTO apressada para chegar até a estação

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LUA ACORDOU COM SEU TÍPICO SORRISO NO ROSTO apressada para chegar até a estação. O pão do café da manhã ficou em sua boca enquanto ela arrastava as malas para baixo com Huntress em seu ombro lhe dando um apoio moral. Fora isso, tudo parecia certo.

Quase tudo.

A única coisa que a incomodou foi o fato de Harry a encarar de forma diferente nos olhos. Não tinha aquele brilho alegre, o brilho que ela tanto gostava de ver nos olhos dele quando a observava, mas sim um brilho culposo, tristonho, como se ele soubesse de algo que ela não sabia, porém preferiu não perguntar, sabia que ele diria se fosse realmente importante. Ao menos, naquele momento ela não iria perguntar.

A viagem até King's Cross foi muito tranquila se comparada à de Lua no Nôitibus Andante. Os carros do Ministério da Magia pareciam quase comuns,
embora Lua reparasse que eram capazes de deslizar por espaços apertados. O grupo chegou à estação de King's Cross com vinte minutos de antecedência; os motoristas do
Ministério apanharam carrinhos, descarregaram a bagagem, cumprimentaram o Sr. Weasley, levando a mão ao chapéu, e partiram, conseguindo, sabe-se lá como, tomar a dianteira de uma fila de carros parados no sinal luminoso.

- Certo então - disse ele olhando para todos os lados. - Vamos fazer isso aos
pares, porque somos muitos. Eu passo primeiro com Harry e depois a Lua vai com a Sra.Weasley.

Após os dois travessarem fora a vez de Lua com Molly a fazerem o mesmo. Ao atravessarem encontraram Harry e Arthur encostados em uma pilastra os aguardando. O Expresso de Hogwarts, um trem vermelho a vapor, que soltava baforadas de fumaça na plataforma apinhada de bruxas e bruxos que foram levar os filhos ao embarque diante desse pensamento soltou um suspiro triste que não passou despercebido por Harry.

Lua desejava tanto uma família, pessoas que a amassem, pessoas que fossem como ela e que ensinariam mais sobre sua magia, sobre sua história, era um de seus desejos, mas não o maior deles. Ela ainda se lembrava do espelho de Ojesed.

Harry, observando a mesma, sentiu  novamente, lhe invadir, a culpa diante da decisão que tinha tomado: Não dizer nada. Entretanto, ele se aproximou da mesma por um instante, passando um de seus braços pelo ombro da mesma, a trazendo para perto, e ali a mantendo, acariciando seus cabelos enquanto ela segurava sua camisa.

(iii). the daughter of the moon ─── 𝗵𝗮𝗿𝗿𝘆 𝗽𝗼𝘁𝘁𝗲𝗿 𝘀𝗮𝗴𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora