08.

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— Que merda deu em você? — Noah pergunta para ela que tremia de medo.

— Me desculpa, senhor. Não foi minha intenção — Ela dizia desesperada — Por favor, não faça nada comigo.

— Você deveria pensar duas vezes antes de tocar em Si — Diz Noah — Ninguém mais pode tocar nela. Sabe o que farei com você?

— Noah, não — Falo defendendo ela, porque eu me sentia culpada de tudo isso — A culpa é minha.

Noah ignora o que eu digo, como sempre faz e volta a entrar na mansão, entreolhamo-nos confusas com sua atitude e ao mesmo tempo com medo do que ele poderia fazer. Segui Noah o encontrando em seu escritório servindo um copo de whisky.

— Você sabe que não está autorizada a ir para o jardim — Diz ele sem olhar para mim. — E eu ainda farei ela pagar por ter tocado em você.

— Eu já disse que a culpa é minha, Noah. Eu insisti ela a falar para mim o que tinha no jardim.

— Jardim? O que ela falou para você? — Ele pousa seu copo e vem até mim.

— Nada.

— Fala porra — Ele diz alterado e me assustando.

— A-apenas disse que no jardim não tinham só rosas — Respondo — Eu quis saber o que você esconde lá, o que é tão grave que eu não posso saber.

— Não é da sua conta, Si. — Diz ele pegando em meu pescoço — O que você deve fazer é ficar longe do jardim, entendeu?

— Como queiras — Respondo tirando sua mão de meu pescoço — O que você vai fazer com ela?

— Eu vou matar ela, Si, lentamente e garantir que você esteja lá vendo tudo — Ele diz sem demonstrar alguma emoção. 

— Farei você se sentir culpada, porque você é.

— Não — Falo tremendo de medo e chorando — Por favor, ela não merece isso.

— Nada me fará mudar de ideias, Si.

— E se eu fizer isso?! — Toquei seu rosto e aproximei nossos lábios, iniciando um beijo calmo, Noah pareceu hesitante mas acaba por ceder.Noah se livra de meu vestido rapidamente, suas mãos apertam meus seios ainda cobertos com o sutiã, deixo escapar um gemido baixo, o que fez Noah sorrir em meio aos beijos. 

O mesmo pega em minha mão e me leva até seu quarto, assim que fecha a porta volta a me beijar, descendo até meu pescoço, enquanto puxava meu cabelo para trás.

— Vem para cá — Diz ele sentando na cama e gesticulando para que eu sentasse em seu colo.Respirei fundo e fui até ele, sentando em seu colo com uma perna em cada lado. Conseguia sentir sua ereção por baixo de sua calça. Noah deslizava suas mãos lentamente em minha bunda.

— Você é tão perfeita, Si. Não me canso de olhar para você — Ele me dá um selinho.Eu queria parar com isso, não imaginei que chegasse até aqui, não queria me envolver com um homem que me sequestrou. Saí de cima de Noah e recuei até a porta, ele olhava para mim confuso e fúria ao mesmo tempo.— O que deu em você? — Ele levanta da cama e vem até mim.

— Não quero, Noah. Eu ainda odeio você, seria desrespeitoso até para mim ir para cama com você, um sequestrador psicopata.

— Vai continuar com esse jogo Si? — Ele pergunta.

— Claro, até ao dia que eu conseguir finalmente sair daqui — Falo. Em troca recebo um tapa do mesmo.

— Vai para o seu quarto e não saia de lá.

— O que você vai fazer? — Pergunto com medo.

— Não faça nenhuma pergunta, apenas o que estou mandando, se não quer ver as coisas piorando para você.

Assinto e saio de seu quarto rapidamente, fui até ao meu e morria de medo, não sabia o que Noah faria.

                                                                                         ...                                                                                                                                                                                           Noah P.O.V

Merda! Si conseguiu me deixar mais duro do que uma pedra e ainda assim mudar de ideias naquele momento, mas ainda assim não consegui esquecer o que aquela vadia fez com Si. Após ouvir a mesma fechar a porta de seu quarto, saí do meu e fui até onde poderia obviamente estar a empregada.

Cheguei na cozinha a encontrando parada olhando para o nada e assim que percebe minha presença, logo mostra que ainda morria de medo. Sem dizer nada, peguei em seu braço e a arrastei para fora de casa, levando-a até ao meu local que eu gosto de chamar "quarto da tortura".Amarrei seu corpo em uma cadeira enquanto a mesma chorava horrores, mal sabia ela que isso me divertia.

— Senhor, por favor, me perdoa, eu não quis fazer aquilo — Ela diz se debatendo. Dou um tapa em seu rosto fazendo sua cabeça ir para o lado.

— Não mexa o que não é seu. Você mexeu com Si, agora vou mostrar para você como eu me divirto.Vou até a mesa pegando o alicate, voltei para onde ela estava e peguei em sua mão.— Eu quero ouvir aquele grito gostoso — Arranco sua unha do dedo polegar, a mesma da um grito alto — Aí está ele!

— Noah, para — Diz ela desesperada. Aperto o local que sangrava e olho para ela que fazia uma expressão de dor.

— Não quero ouvir meu nome sair de sua boca, entendeu?

— S-sim, senhor — Diz ela com dificuldade.

— Agora me diz uma coisa, porquê você tem fotos minhas em seu quarto? — Ela olha para mim surpresa, não esperando que eu soubesse seu pequeno segredo. Ela permaneceu calada olhando para mim, arranco sua outra unha e a mesma dá mais um grito alto

 — Responda porra.

— Noah? — Ouço aquela voz que eu amava e odiava ao mesmo tempo. Virei para trás vendo Si na porta e chorando.

 — O que você está fazendo?— Quem mandou você sair do quarto? — Vou até onde ela está.

— Eu fiquei com medo que você pudesse fazer mal à ela, então segui você, não foi difícil achar por conta dos gritos, mas Noah você é louco?

— Não imagina o quanto, meu amor — Respondo fazendo ela olhar para mim assustada — Já que está aqui, que tal assistir à esse pequeno espetáculo de morte?

— Solta ela — Ela diz autoritária.

— Só depois de a ver morta e você vai ficar aqui vendo tudo — Arrasto ela até outra cadeira, acorrentando seus braços e pés.

— O único que merece morrer aqui é você — Si grita.

— Cala boca, Sina — Dou um tapa em seu rosto __ Também quero acabar com você pelo que fez. Ou talvez, deixar ela terminar o que você começou.

Vou até Samantha que não parava de chorar e solto ela. A mesma massageava seus pulsos avermelhado. Sentei na mesma cadeira que antes ela estava sentada e saco minha arma.

— Você sempre sonhou comigo fodendo você, não é mesmo? Hoje é a sua oportunidade, vem até aqui e mostra o que sabes fazer.Ela sorri entre as lágrimas e vem até mim lentamente. Sentou em meu colo e pegou em minha mão, deslizando por sua coxa. Si assistia à tudo atentamente, mas conseguia notar seu olhar confuso.

— Não sei o que você viu nela, Noah. Todos esses anos trabalhando para você e foi necessário um tapa nessa vadia para você me notar? — Diz Samantha mostrando ser quem realmente é.

— Você tem razão — Falo. Ela sorri convencida — Foi necessário um tapa para eu te notar e perceber que já deveria matar você faz tempo. — Direciono a arma em sua barriga.

— NOAH, NÃO — O grito de Si soou ao mesmo tempo que o disparo. O sangue de Samantha suja minha camisa e meu rosto, sua vida saía lentamente de seu corpo. Tudo era uma diversão para mim, até mesmo o choro alto de Si.

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗈 ☆ noartOnde histórias criam vida. Descubra agora