10.

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Passei todo o dia olhando para o nada. Assim que abri os olhos depois de adormecer de aborrecimento, vejo Noah sentado à beira da cama e me encarando. Levantei lentamente enquanto coçava os olhos. Notei que o mesmo não parava de olhar em meus seios, só assim percebi que estava usando apenas sutiã.

— Demorei, meu amor? — Ele pergunta passando a mão em minha coxa. Não respondo, voltei a pensar na mulher que esteve aqui.

— O que foi?

— Nada — Respondo curta.

— Tem certeza? Parece que algo a preocupa — Ele insiste.

— Já disse que não é nada, Noah.

Ele toca meu rosto e vem para cima de mim lentamente, volto a deitar e sinto suas mãos apertar meus seios. Eu permanecia imóvel, tentando suportar estar sendo tocada por Noah. O mesmo afasta minhas pernas, ficando no meio delas, já conseguia sentir sua ereção. Seus beijos em meu pescoço, descem até minha barriga.Noah se livra de meu short, me deixando apenas de lingerie. Seus dedos afastam minha calcinha e tocam em meu clítoris, deixo escapar um gemido, cubro minha boca com vergonha.

— Geme para mim, amor, não sabe como me deixa louco — Diz ele.Noah rasga a minha calcinha e começa a sugar meu clítoris. Meus gemidos saíam descontrolados, puxava seus cabelos enquanto me contorcia de prazer. Sinto que estou chegando em meu limite e antes de eu avisar à Noah, ele para.

— Que merda — Falo irritada. Ele olha para mim divertido.

— Eu quero ver você gozar no meu pau — Diz ele.O mesmo tira sua calça juntamente com sua cueca box, seu membro salta para fora o que me fez arregalar os olhos com seu tamanho.

— Chupa, Si — Diz ele. Levantei da cama e ajoelhei em frente do mesmo, peguei seu membro e o levei em minha boca. Comecei a fazer movimentos de vai e vem meio desajeitados.Noah pega em minha cabeça impulsionando para que eu fosse mais rápido. O mesmo gemia e proferia diversos palavrões.

— Porra, Si — Ele diz em meio aos gemidos. O mesmo acaba gozando em minha boca e antes que eu levantasse para jogar fora, ele diz — Engole tudo.Engoli aquilo sentindo uma vontade enorme de vomitar. Noah me joga na cama bruscamente e abre minhas pernas, posiciona seu membro em minha entrada e o introduz lentamente. Arranho suas costas, me acostumando com seu tamanho.— Tão apertada — Ele sussurra e em seguida beija meus lábios — Fica de quatro.

Faço o que ele manda, sinto seu membro entrar em mim novamente. Gemo alto, o que faz Noah aumentar suas estocadas.— Você é bem melhor que as putas que eu comi — Diz ele.

— Porque eu não sou uma puta — Respondo.

— Cala boca, Si — Ele dá um tapa em minha bunda — Da sua boca só quero ouvir gemidos.Sinto o mesmo estimular meu clítoris, empinei mais minha bunda, sentindo chegar em meu limite.

— Eu vou gozar — Falo para ele. Noah me vira novamente, fazendo olhar para ele.— Olha para mim, Si, quero ver você gozar e olhando para mim.Acabei gozando e um gemido alto escapa da minha boca. Minutos depois Noah acaba gozando também, seu corpo cai ao lado do meu. Nossas respirações estavam ofegantes, tentava não olhar para ele, porque eu sabia que me odiaria por isso.

— Eu te amo, Si — Diz ele tocando meu rosto.

                                                                                          ...                                                                                                                                                                                            08:20 AM

Acordo com a voz de Noah falando ao telefone, abro meus olhos lentamente e agradeço mentalmente pelas cortinas estarem fechadas. O mesmo sentava de costas para mim, via suas costas toda arranhada, o que me fez lembrar da noite passada.

— O que merda você veio fazer aqui ontem? — Diz ele claramente irritado. Percebi que ele falava com a mulher de ontem. 

— Se eu não estou atendendo suas ligações é porque não me interessam e se você insistir, não hesitarei em matar você.Assim que ele termina de falar e pousa seu celular na cama, fingi estar a dormir. Sinto seu peso sair da cama e segundos depois ouço a porta do quarto fechar. Peguei seu celular, vendo que tem palavra passe.

— Merda — Tentava várias combinações possíveis. Tentei seu nome e sobrenome, até que um possível nome passa em minha cabeça. O meu nome, e por incrível que pareça, consigo desbloquear.Não me surpreendia o fato de Noah ter várias fotos minhas. Marquei o número de Maria e liguei para ela, mas não estava funcionando. Logo a porta é aberta, o que não me deu tempo nem de largar o celular.

— O que você está fazendo com meu celular? — Noah pergunta aproximando de mim. — RESPONDE PORRA.

— VAI À MERDA, NOAH — Grito de volta. Urrea pega em meus cabelos e me puxa para fora da cama.

— Você estava tentando pedir ajuda? — Ele diz apertando meu pescoço — Saiba de uma coisa, querida, esse celular é apenas para números marcados. Eu estarei sempre à um passo em frente de você.Já sentia o ar faltar em meus pulmões, olhei para o lado vendo que em baixo da cama tinha um pedaço de vidro. Estiquei minha mão conseguindo alcançar o objeto. Sem esperar nem mais um minuto, perfuro a barriga de Noah, o mesmo me solta e toca o lugar que sangrava. Empurrei seu corpo para o lado e fui até ao banheiro, me trancando lá.

— Eu vou te matar, Si — Diz ele batendo fortemente a porta — Vou garantir que a sua morte seja lenta e dolorosa.

Sento em um canto do banheiro tremendo de medo e chorando descontroladamente, não tinha nenhuma saída, a não ser permanecer trancada aqui. E se eu pensasse sequer em sair daqui, era capaz de Noah me matar na hora, de tão furioso que ele está.

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗈 ☆ noartOnde histórias criam vida. Descubra agora