𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐌𝐎𝐎𝐍

𝟏° 𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐩𝐭.𝟏

Sabe aquela sensação de que você sente que não devia estar onde está? Que sente que deveria estar em outro lugar? Essa sensação vem me atormentando acompanhada de uma angustia dês o dia em que eu nasci. Mas só me dei conta quando os meus sonhos de infância começaram a ficar cada vez mais intensos.
Kassie para de escrever em seu diário, soltando o lápis que já estava com a ponta gasta. Olhou para cima encarando o teto de seu novo quarto.

- Sempre o mesmo sonho, sempre com a mesma árvore... ou o que sobrou dela -disse pensativa. Até sua atenção voltar para o diário.

- Tia Melissa foi muito gentil em arrumar o quarto pra mim. -Diz esticando os dedos para pegar o lápis novamente mas algo chama sua atenção fazendo a recuar. Um grito. Um grito de alguém. Kassie vai em direção a janela depressa com esperança de ver algo mas nada, estava escuro lá fora.

-Calma Kassie deve ser apenas a adrenalina que você está sentindo com toda a mudança. -kassie respirou fundo voltando a escrever.

Estava a noite, época de outono trazendo um clima ameno com brisas geladas. Não muito longe da casa dos McCall's tinha uma outra garota, recémchegada na cidade também.

Pov's Beatrice

Com essa nova mudança para Beacon Hills com o meu tio, eu simplesmente me sinto que iriei me adaptar com a cidade e com a escola e as pessoas, mesmo sendo uma pessoa diferente e problemática as vezes.

Agora estou colando meus pôsteres de bandas na parede e ligo a minha caixa de música assim começo a dançar por todo quarto e olhando pros pôsteres até que escuto uma batida na porta
-Bia desliga isso! -diz o meu tio tirando a minha atenção do pôster e me faz suspirar.
-Nos mudamos hoje e você já tá assim -diz ele do outro lado da porta eu vou até a mesma e abro.
-Oque você disse antes de nos mudamos? Vamos para uma nova cidade para conhecer coisas novas e adivinha isso é um CD novo -digo apontando pra caixa e com um sorrisinho Sem mostra os dentes.

-É mais no meio da noite,não rola querida -diz ele se aproximando da caixa e desligando a música.

-Ta bom, sem música por hoje-digo com os braços cruzados.

-Obrigado -diz ele logo saindo do quarto e eu fecho a porta e coloco a caixa em cima da mesinha.

E volto a fazer as coisas que tinha que fazer então peguei o meu aquário pequeno que ganhei de aniversário e que era muito especial para mim e que me fazia me sentir bem no meu habitate natural e Sempre me faz lembrar do mar, então eu vou em direção da estante e o coloco mas antes eu escuto um barulho de grito o que me assusta e me fez largar o aquário, mas quando tava próximo do chão eu peguei de volta e coloco em cima de algo e fui até a janela ver oque poderia ser isso.

-Dá onde veio isso?

Assim eu pego a minha jaqueta e abro a porta do quarto em silêncio e vou em direção da escada descendo de fininho, meu tio tava na cozinha de costas pra mim então eu abro a porta devagar e passo por ela, logo em seguida eu ando pelo local até que vejo que já tava me distanciando de casa, eu tinha que descobrir da onde vinha e se alguem estava em perigo.

Pov's Kassie

O chão estava úmido, o vento estava forte. E a única coisa que iluminava o local era o brilho da lua. Com o vento forte as árvores estavam se chocando uma com as outras fazendo um barulho alto. -onde eu estou? -Kassie pensou dando um passo lento para frente, sentindo seus pés descalços por cima de alguns pequenos galhos que haviam no chão. Começou a acelerar os passos desviando das árvores para não esbarrar nelas. Kassie não fazia ideia de como foi parar naquele lugar e muito menos como iria sair de lá. E isso estava a assustando. E foi nesse momento que ela se arrepiou por inteira quando se deu ao ver um tronco. Ela esfregou os dedos nos olhos para ter certeza do que estava vendo. -É a mesma - repetiu baixinho se aproximando. -É a mesma do meu sonho. Kassie não estava entendendo o que estava acontecendo então começou a dar passos para trás e foi quando ouviu um voz dizendo - Estou atrás de você. Kassie sentiu um calafrio que gelou até o seu último fio de cabelo a fazendo abrir os olhos e começar a olhar para todos os lados.