Capitúlo 5

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ANNA:

   Acordei come um peso sobre meu corpo, que alias esta to do dolorido, abri meus olhos e vi Filipe encima de mim com a boca no meu peito, tento tirar, ele acorda e me olha come cara de bravo.

Ret: O que tu ta fazendo?
Anna: Eu preciso me levantar.
Ret: Pra que?
Anna:  Não posso ficar deitada o dia todo
Ret: Pode sim, vamos ficar deitadinho, grudadinho.
Anna: Não podemos, vc precisa cuidar do seu morro e eu ir pra faculdade, e depois limpar essa casa.
Ret: Eu chamo a tia pra limpar a casa e vc vai pra faculdade e depois ficamos juntinhos.
Anna: Ta mandão. - reviro os olhos pra ele.
Ret: Não revira os olhos pra mim.
Anna: Ontem tu não reclamou.
Ret: Língua afiada a sua né?
Anna: E tu adora.
Ret: Realmente, vamos logo.

    Tomamos banho juntos, como diz Filipe é pra economizar água, é lógico que rolou uma rapidinha. Saímos e cada um foi fazer a sua obrigação.

QDT (12:00)

   Acabei de chegar cansada, morrendo de fome, precisando de um banho, Rio de Janeiro não é pra qualquer um, mas beleza. Tava subindo aquela ladeira enorme, quando uma menina que devia ter 17 anos começou a né me encarar com cara de nojo, cheguei perto da boca e Ret estava lá fora com cara seria, mas quando me viu deu um sorrisinho de lado vindo até mim.

Ret: Oi minha gatinha. -me da um selinho.
Anna: Oi vida.

   Sinto um olhar matador atrás de mim, olho para trás vendo um grupo de meninas nos encarando, Filipe percebeu e foi falar com elas, que a princípio sorriam, mas isso mudou quando ele disse:

Ret: Olhem pra ela assim novamente e eu acabo com vcs, entenderam?
Meninas: Sim.
Ret: Ótimo. - ele voltou pra perto de mim e fomos pra casa.
Ret: Quer comer o que?
Anna: Não sei, mas um hambúrguer com batata frita, refrigerante e um sorvetinho ia cair bem.
Ret: É isso que vc quer?
Anna: Sim.
Ret: Beleza, vou pedir pro vapor trazer pra gente.
Anna: Batata grande, muita batata por favor.
Ret: Vou te comprar um caminhão de batata.
Anna: Eu quero. - ele sorri concordando.

     Filipe conversou com o vapor e deitou no meu colo como um bebezinho, passou mais um tempo e a comida chegou, comi e dei um pouco na boca de Ret enquanto conversávamos.

Ret: Eu sou o daddy aqui, era pra mim estar cuidando de vc, não o contrario.
Anna: Fica de boa, em casa eu cuido de vc e na rua vc manda ta?
Ret: ta. - deita no meu colo e fica  encarando meu peito.
Anna: O que tu quer?
Ret: Pepeto.
Anna: Tem vergonha na cara não?
Ret: Não, pode? -pergunta passando a mão no meu  peito.
Anna: Pode Ret.
Ret: Não fala mais comigo. - fica emburrado e foi pro quarto.
Anna: Amor é brincadeira, volta aqui.
Ret: NÃO. - gritou lá de cima. 

     Vou até lá encima e o encontro emburrado e quase chorando.

Anna: O meu neném, não fica assim, desculpa.
Ret: Já te falei que não é pra vc me Char pelo vulgo.
Anna: Desculpa neném, vem mamar.

  Ele vem correndo agarrando meu peito, literalmente.

Anna: Devagar.
Ret: Vida faz carinho - faço carinho em sua cabeça quando percebo Filipe já estava dormindo, mas acabamos dormindo o resto do dia e a noite também.

No Morro. - Reescrevendo E Revisando. Onde histórias criam vida. Descubra agora