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Atlanta ― Geórgia.
Eu encarava aquela macã onde estava nossa loirinha tudo parecia câmera lenta, como que as coisas podem simplesmente desabar em nossas vidas sem dar algum sinal, aquele quarto branco eu jurei nunca mas estar lá depois que houve um acidente com a minha avó, Eu nunca chorei tanto naquele dia, Mas lagrimas não resolvem nada então jurei nunca mas chorar. Mas eu desconbri eu estava sem condições nesse momento. O barulho dos batimentos dela são tão altos que parecem músicas.
ao lado de fora consigo ouvir a tia mary que estava mal só não mas que a lia, quando ela recebeu a notícia ela simplesmente desabou assim como nos. Sua mãe tenta consolar a mesma mas os choros falam mais alto. Não pensei que iria conhecer a mãe dela nesse estado. Ela tem os cabelos loiros escuros e olhos castanhos, muito bonita igual a filha. Jaden nem se fala ele não come a horas e não quer nada. Eu quase não o reconheço, uma pergunta martela pela minha cabeça.
quando tudo estiver bem eu vou questionar o mesmo "𝙋𝙤𝙧 𝙦𝙪𝙚 𝙨𝙚 𝙖𝙥𝙚𝙜𝙤𝙪 𝙣𝙚𝙡𝙖?" Jaden teve tanto traumas com relacionamentos passados, mas algo na Mavis é diferente, uma conexão extrema. A loirinha se tornou uma das minhas melhores amigas mas eu sei tão pouco sobre seus sentimentos. Respiro fundo abrindo aquela porta onde todos os olhares se direcionam a mim.
― como você está garoto? ― meu pai alisa minhas costas tentando abrir um mínimo sorriso
― estou bem, conversou com Jaden? ― pergunto preocupado. ― ele não diz mais que 5 palavras ― meu pai respira fundo
― lia precisa se acalmar querida ― tia Ellie diz. ― como você pode pedir pra mim me acalma mãe? Minha melhor amiga ou melhor minha IRMÃ está lá dentro ― lia diz dando ênfase no irmã.
Uma coisa que eu admiro é amizade poderosa da Lia e da Mavis elas são como irmãs. Uma pela outra. Ela volta a chorar se encostando no banco ao seu lado. Jayla está sentada abraçada com daelo olhando pra um ponto fixo tentando não chorar imagino. Minha mãe está tentando consolar a Mary, algo fortíssimo aconteceu essa noite, aliás já devem ser quase oito da noite, respiro fundo e vou até a lia. A garota me encara seu olhar estava morto, seus olhos vermelhos de tanto chorar e seu brilho quase não existia.
― Lia... ― sussurro pra mesma que no mesmo instante me abraçou forte. Como se fosse a última vez que estaríamos juntos, ela murmura algo que eu não entendi muito bem seu choro fica baixo e abafado, Acho que tive um deja vu eu já vi essa história se repetir.
― Vamos sentar um pouco lá fora pra você tomar um ar ― digo e a mesma acente limpando as lágrimas
― mãe ― a mesma me encara ― pode ir javon! ― ela diz.
