30: Surpresa

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Nota: Esse capitulo será um pouquinho maior. Não se esqueça de votar e comentar se gosta de "Meu Pesadelo". ❤

Christine

— Sinta-se em casa.

Assenti ainda calada. Ele me puxou para perto de si.

— Não precisa ficar assim. — Meu corpo relaxou. — E você já esteve aqui antes então não precisa agir como uma estranha.

— Eu sei. — Ele se afastou.

— Quer beber algo?

— Qualquer coisa que não contenha álcool.

— Por que? — Ele foi até a cozinha, eu o segui.

— Quero evitar. — Ele deu de ombros. — Pode ser suco.

— Como queira. — Ele me serviu suco e pegou uma bebida para ele. — Quer comer algo?

— Não, não sinto fome. — Uma ideia me veio à cabeça. — Vamos assistir algo? Que tal um filme?

— Pode ser — Ele pareceu gostar. — Pode escolher.

Assenti, peguei meu copo e fui para a sala. Queria escolher um filme legal, opções é o que não me faltavam, porém não sei o que escolher.

— Tem pudim, você quer? — Ele perguntou da cozinha.

— Claro. — Respondi.

Escolhi um filme de fantasia, não queria ter de escolher entre ação, drama ou terror. Larry veio com uma tigela e seu copo.

— O que você escolheu?

— Um filme de vampiro, parece legal.

Me sentei no sofá, Larry me passou a tigela e sentou-se ao meu lado.

— O vampiro não brilha não né?

— Não. — Eu ri. — Minha época boba de adolescente emocionada já passou.

— Você gostava?

— Digamos que sim, depois eu percebi que era um romance bem chatinho. Existem melhores.

Começamos a ver o filme, eu devorei meu pudim. Larry parecia entretido até beber sua bebida.

— Quer mais? — Ele se levantou.

Neguei. Ele foi à cozinha e retornou com o copo cheio. Acho que comecei a evitar beber desde que fiz besteira quando exagerei. Encarei o copo, Larry me ofereceu.

— Só um pouco. — Tomei alguns goles. — Obrigado.

Voltamos a assistir, vez ou outra comentamos sobre algo. Em uma cena, o casal começa a dançar juntos em meio a chuva. Nunca fui muito fã de romances, mas admito ser uma cena bonita.

— Bobocas. — Reclamei.

— Por que?

— Porque sim. — Respondi enquanto apertava a almofada em meu colo. — Apesar de ser uma cena bonita, eles são umas bestas.

— Por que?

— Quem dança assim em meio a chuva? Sem música?

— E qual seria o problema? — Encarei Larry, ele me deu um riso caloroso. — Vai dizer que nunca pulou em poças de água após uma chuva?

— Já, mas quando eu era criança.

— Isso não te fez rir? É algo que não tem sentido, mas te faz gostar.

— Virou defensor agora é?

A cena já havia passado. Ele deixou seu copo ao lado do sofá e se levantou.

Meu Pesadelo (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora