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Oi gente, então, minha primeira interação com vocês, que, mesmo poucos, me dão mó alegria pra continuar a fic e queria pedir a vocês que continuem votando e comentem bastante, me falem o que vocês estão achando, que os comentários são o meu combustível pra postar, porque já exclui umas quatro fics com quase 40 capítulos que mau tinha comentário e votos... :(

Então, muitos beijos e boa leitura! ;*

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Eu estava de frente a minha máquina de escrever, tentando achar ideias para o meu livro, mas a minha última visão não saia da minha mente. Quem poderia fazer mau a Eugene? Eu precisava muito conseguir o emprego no Peregrinos para evitar minha visão, ou tentar. Enid não estava mais tentando juntar eu e Xavier, pois estava preocupada demais com a copa poe, que estava se aproximando e tudo estava fora da ordem anterior com a nova diretora. Quase sempre Enid tinha um pequeno colapso nervoso pensando em mil e uma formas de perder para Bianca caso eu não participasse esse ano. E eu não ficaria de fora de mais um mistério e muito menos perderia a oportunidade de vencer da Bianca novamente.

— Você não está com medo, Wandinha? Eu estou surtando! Como você pode estar calma? — Enid perguntava andando de um lado para o outro no quarto.

— Eu salvei a escola, posso salvar o Eugene! — falei caminhando até o espaço vago ao lado da cama e me sentando no chão.

— E se isso for maior que da outra vez? Wandinha, nós somos adolescentes! — Enid parou de andar olhando para mim com uma mistura de indignação e medo.

Eu poderia entende la, mas eu não estou com medo se isso for outra ameaça, talvez porque eu esteja torcendo para que eu tenha uma morte que me faça fugir do destino do amor.

— Você vai tentar ter outra visão? — ela perguntou pela quarta vez.

— Já respondi sua pergunta da primeira vez e não mudo minha resposta. Agora faça silêncio para que eu possa me concentrar! — falei fechando meus olhos, tentando ao máximo ter mais visões sobre o que estava por vir.

Logo, eu estava novamente em Jericho, estava no parque. Todos estavam se divertindo, participando das barracas de jogos e nada parecia fora do normal, fora dos padrões dessa cidade. Continuei andando a procura de respostas e avistei aquela pessoa com o manto, da outra visão, indo em direção a floresta. Apressei meus passos indo em sua direção e tudo o que pude ver foi que entrou na cripta de Crackstone antes de voltar.

— O que viu? — Enid perguntou assim que me vou abrir os olhos.

— Temos que ir a cripta! — me levantei.

— Você está maluca? Ir aquele lugar de novo? De jeito nenhum! — cruzou os seus braços na frente do corpo sentando se na sua cama.

— Se não irá comigo, eu vou sozinha. Será até mais fácil! — respondi começando a separar as coisas para levar em minha jornada.

Mãozinha dedilhou falando que eu não deveria ir sozinha, que era perigoso eu ir a noite naquele lugar e não teria a Gody para me salvar caso algo trágico viesse a acontecer.

— Não tem nada com o que se preocupar, não serei morta tão facilmente. Não dessa vez! — fechei minha bolsa. — Você vem, Mãozinha?

Mãozinha dedilhou até a cama de Enid e lá ficou, respondendo que ficaria com a loba.

— Então eu já vou. Me deem cobertura! — falei olhando do Mãozinha para Enid e sai.

Liguei minha lanterna e respirei fundo saindo do meu quarto sorrateiramente e entrando floresta a dentro. Não tenho medo de algo acontecer, Tyler está preso e os monstros que existem aqui estão no mesmo lugar que eu. Mas não podia parar de pensar que Enid poderia estar certa, que algo grande poderia estar por vir, e eu teria que tirar minhas próprias conclusões sobre isso.

Assim que cheguei a cripta, as lembranças bombardearam minha mente, o que me deixou mais curiosa em saber qual seria a próxima lembrança que eu teria desse lugar. Entrei e estava do mesmo jeito, igual a última vez em que estive aqui da última vez, a diferença é que os potes, que antes estavam com as partes humanas, estavam apenas com água e com brilho azul que iluminava toda a cripta. Me aproximei para tentar achar algo que explicasse essa luz, mas ouvi um grunhido vir da direção em que eu havia vindo e automaticamente mirei minha lanterna para lá. Era um lobo. Seu olhar faminto para mim, enquanto salivava e rosnava, demonstrava que não comia há um tempo. Não era Enid e muito menos algum lobo de Nunca Mais, esse era enorme e parecia ser mais velho, ser um adulto.

Ele se agachou lentamente se preparando para avançar, quando fechei os olhos me preparando para uma morte lenta e dolorosa, lembrando do que Enid havia dito sobre vir sozinha. Mas o que escutei foi um enorme barulho do lobo sendo jogado na parede e depois indo ao chão.

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