Me deixou Parecendo tão Louco, seu Toque

1.3K 177 37
                                    

-É. Acho que ele nunca supervisionou uma obra antes. Não me admira que esteja exausto. - Naruto começou a respirar fundo e devagar, justamente para simular o sono. - Está ressonando. - o peso na sua nuca cessou e o polegar que tocava a outra manteve carícias em sinal de cumplicidade. Tal postura o deixou mais calmo e confortável naquela posição deitada.

-Quer que eu te ajude a levá-lo para a cama, Sasuke?

-Não precisa, Dona Kushina. Não quero mexer nele agora porque dorme bem. Se passar da meia-noite, eu o levarei para o quarto. - sua mãe não saiu do lugar. Será que não se convenceu?

-E homem bruto feito você tem jeito com doentes?

-Não seja rude comigo só porque sou um pedreiro, por favor. - é, sua mãe foi bem grosseira com essa pergunta. - A senhora pode se surpreender. - ela riu e seu tom era claramente sem graça. Naruto queria muito ver a cara de Sasuke agora, lutando bravamente para ignorar a ereção pesando e pingando diante dos olhos do namorado deitado no colo. E a respiração quente de Naruto se chocando contra ela. - A senhora queria alguma coisa conosco, Dona Kushina?

-Só saber onde estavam e avisar que já ajeitei seu quarto ao lado do de Naruto. Eu sei que os dois são adultos e que, provavelmente, já devem ter... explorado os afetos. - o loiro apertou os lábios para não rir porque facilmente imaginou sua mãe vermelha de vergonha. - Naruto herdou um fogo do pai dele que... - ela pigarreou. - Deus que não me deu outros filhos, porque não foi por falta de prática com meu marido. - Naruto realmente não queria ter a imagem dos seus pais transando agora.

Mesmo na sua idade e sabendo que seus pais transam, são os seus pais!

-Confesso que Naruto tem mesmo essa chama... ardente dentro dele. - o que é que Sasuke está dizendo? - Bem passional. Com todo respeito, Dona Kushina, é claro. - safado!

-Eu já ouvi outros parceiros comentarem sobre isso e peguei ele, uma vez só... Foi sem querer, eu ia beber água... - ah não! Ela está falando daquele dia. - Era o apartamento dele, eu sei, então é claro que Naruto é livre para fazer o que quiser e ele tem um gênio bem forte. - nesse dia, quase morreu de vergonha. Quase matou sua mãe de vergonha. - Deus do céu, nunca achei que fossem tão parecidos nesse sentido. Ele e Minato. - Kushina tossiu de constrangimento.

-A senhora quer uma água?

-Não, eu estou bem.

A mão subiu por sua nuca e penteou os seus fios, um cafuné bem-vindo. Naruto sorriu sapeca ao se aconchegar para ficar mais perto ainda do pau e lambeu a ponta, deitando a cabeça de lado para que sua mãe continue sem notar. Se mexesse demais, ela saberia, então permaneceu apenas lambendo e beijando a glande que continuava inchada para si, o mais silencioso que conseguia. Notou Sasuke estremecer, mas não o reprimiu - na verdade, parecia incentivá-lo ao manter o carinho na nuca.

-Agora você que não parece bem, Sasuke.

-Por quê? - a voz dele não mudou uma nota, um tom, ainda continua desinteressada.

-Está corado.

-Ah. - notou-o esticular. - Excesso de sol, Dona Kushina. Eu trabalhei do lado de fora, em cima do teto sem um chapéu. E também estou fadigado. Quase cochilando, na verdade. - Naruto fechou os olhos e esfregou a língua na fenda escorrendo pré-gozo. Ele é tão gostoso. Queria sentir o peso com a mão e enfiar mais fundo na garganta. E o perigo de serem descobertos deixa-o com um sabor ainda mais doce e incrível. - Um cochilo e estou novo para outra.

-Então vou deixá-lo em paz. Quer que eu desligue? - enfim a mãe se levantou.

-Não precisa. Acho que o som o ninou. Daqui a pouco eu desligo, Dona Kushina. Obrigado.

O Cara da QuintaOnde histórias criam vida. Descubra agora