O Casamento

Gabriel

Gabriel

Bem, me chamo Gabriel e sou um grande empresário com diversas empresas em muitas áreas. Tenho uma filha de 4 anos, chamada Heloisy, atualmente moramos só nós dois tirando os empregados. A minha esposa, e mãe da Helo, morreu e desde então somos só nós. Confesso que desde que do que aconteceu com a Isis, as coisas com a Heloisy tem sido difíceis, eu sinto que não sei ser pai, talvez porque realmente não saiba, já que a função de cuidar dela era da Isis, eu pouca me envolvia na criação dela e agora tudo isso de uma hora para outra se tornou minha responsabilidade. Eu não sei lidar com crianças, então estou completamente perdido. No início minha mãe ficou um tempo aqui para me ajudar com ela, mas ela tevê que voltar para a vida dela, que não é aqui e nem ao meu lado e eu super entendo ela. Cada um tem seus próprios problemas e sua própria vida para cuidar. E afinal de contas a filha é minha e não dela.

Estava me olhando no espelho, colocando a minha gravata para ir trabalhar, quando alguém bate na porta e eu falo:

- Entre.

Ouço o barulho da porta de abrindo, mas não me viro para ver quem entrava. Até que escuto um:

- Licença senhor.

Essa voz é de uma das babás da minha filha. Termino de colocar minha gravata, respiro fundo e me viro:

- O que aconteceu dessa vez?

- A menina se recusa a colocar roupa senhor. Ela está no quarto correndo de um lado para outro.

Meus ombros caem cansados.

- Vistam a roupa nela, ela não tem querer.

Ela diz frustrada:

- Nós já tentamos senhor, mas ela não obedece. 

Coloco a mão na cabeça.

- Vou falar com ela agora mesmo.

Caminho até o quarto de Heloisy, que ficava no sentido contrário ao meu, a babá me acompanhava. Assim que abro a porta, vejo mais 2 babás correndo atrás dela pelo quarto com peças de roupas da mão, enquanto Heloisy corria rindo. Assim que as babás percebem minha presença param de correr, mas Heloisy continua.  Eu simplesmente espero ela correr perto de mim e a seguro pelo braço. Me abaixo para ficar próximo a sua altura e falo a segurando:

- Vista suas roupas agora. 

Ela ri e diz:

- Não papai.

Bufo, pois já estava começando a perder minha paciência e essa conversa está me atrasando. Eu já deveria estar a caminho do trabalho.

- Eu não pedi Heloisy, eu mandei.

Ela continua rindo. Eu já perco completamente a paciência e altero meu tom de voz me levando:

- Eu não estou brincando Heloisy, coloque a droga da roupa agora. 

Ela pisca os olhos assustada, o sorriso desaparece do seu rosto. Eu a solto, ela vai até uma das babás, enquanto eu cruzo os braços ela deixa a babá colocar a roupa. Quando ela finalmente está vestida, falo já na porta do quarto:

- Espero não ser chamado novamente por conta das duas birras Heloisy. Obedeça suas babás.

Ela apenas assente com a cabeça e eu saio do quarto indo direto para o carro onde o motorista me esperava para me levar até a empresa.

...