Reconciliação?

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Lara

Desde que eu terminei com o Luiz, ele não para de me ligar, de me mandar mensagem pedindo para conversamos, no início eu dizia que não tínhamos mais o que falar, depois eu simplesmente parei de responder. Não temos mais nada o que falar, ele tem que aceitar que acabou e pronto. Eu ainda não contei para o Gabriel, que minha relação com o Luiz acabou, muito menos que ele não me deixa em paz, essa parte eu nem pretendo contar porque sei que mesmo não estando juntos, o Gabriel não vai gostar nada disso e vai querer tirar satisfações.

O Gabriel ainda não voltou a trabalhar, o médico achou prudente ele ficar em repouso mais um tempo, claro que ele não gostou nada, pois está louco para voltar ao trabalho e eu sei que mesmo ele comentado que o Luiz está fazendo um ótimo trabalho, ele não gosta de deixar as coisas na mão dele.

Desço até a cozinha, pego uma garrafa de vinho e uma taça como já era tarde os empregados já haviam se retirado. Quando eu estava passando pela sala, para beber no meu quarto, vejo Gabriel, sentado no sofá com as pernas esticadas no sofá, visto que ele ainda estava com gesso, com o notebook no colo, provavelmente trabalhando, paro e vou até ele. Assim que ele me vê, tira os olhos do computador e diz:

- O que a senhorita faz acordada?

Me sento na poltrona, e mostro a garrafa de vinho pra ele:

- Queria beber um pouco. Agora me diz, o que você trabalhando uma hora dessas?

Ela abaixa a tela do notebook.

- Estava revisando algumas coisas.

Me sirvo uma taça.

- Você trabalha demais.

- Eu sei.

Ofereço o vinho.

- Quer uma taça?

Ele assente.

- Por favor.

Entrego a taça que tinha servido para ele, pego o notebook e coloco sob a mesa de centro que tinha ali na sala. Coloca a garrafa também e vou pegar outra taça. Volto com a taça na mão, me sirvo e sento novamente na poltrona.

Ele bebe um pouco do vinho.

- O Luiz é um cara de sorte.

Bebo um pouco.

- Por quê?

- Por ter você ao lado dele, uma mulher incrível, inteligente e linda.

- Bem, nesse sentido ele não é mais um cara de sorte.

Ele levantas as sobrancelhas intrigas.

- Posso saber por quê?

- Porque não estamos mais juntos já fazem semanas.

Ele sorri rapidamente. Aponto pra ele e falo:

- Eu vi esse sorriso, Gabriel.

Ele coloca a mão no peito.

- Desculpa, foi insensível da minha parte.

Eu me levanto, servindo mais vinho na taça dele e sentado no meu sofá que ele estava. Ele se afastou para o lado e eu me sentei.

- Tudo bem, não é como se eu estivesse triste.

Ele se aproxima.

- Sério?

Eu sorrio me aproximando também.

- Sim.

Ele tira a taça da minha mão e coloca as duas taças na mesinha e volta a se aproximar.

- E por quê?

O puxo pela camisa e falo:

- Por isso.

Então nós nos beijamos, era um beijo tão quente, tão urgente, ele me puxava pela cintura me trazendo para o colo dele, onde eu acabo sentado, enquanto nos beijamos, ele apertava minha bunda, enquanto ele segurava com a outra mão no meu pescoço, eu passava a mão pelos cabelos dele, então eu me lembro da perna e me afasto colocando a mão na boca.

- Meu senhor, sua perna e eu aqui em cima de você.

Quando eu ia sair de cima dele, ele me puxava pela cintura sussurrando ofegante:

- Fica tranquila Lara, você não está em cima da perna.

Eu coloco a mão nos ombros dele.

- Mas sua perna está quebrada.

Ele sorri.

- A perna, mas posso te assegurar que o resto está funcionando perfeitamente. Quer ver?

...


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