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                   CAPÍTULO NOVE.

DIANA’S POINT OF VIEW.

A voz de Vinícius cantarolando no chuveiro me despertou do sono maravilhoso que eu estava tendo. Quem já escutou ele cantando “Atrasadinha’ sabe que acordar ouvindo ele  não era um dos melhores sons, mas a dormida tinha sido tão incrível que pude relevar. Nunca tinha dormido tão bem durante essa viagem como a última noite.

— Bom dia, gatinha. – Até que ser acordada com ele cantando não era tão legal, mas ver ele enrolado na toalha pós banho. Amém, treinos do Real Madrid. 

— Bom dia, bebê. – Deixei um selar em seus lábios. Tadinho, nem tem noção dos milhares de pensamentos impuros que tive agora. 

— Pedi café da manhã pelo serviço de quarto, sabia que você não ia acordar tão cedo e lá ia parar de servir. Tá ali em cima. – Fiz muito esforço pra não me derreter inteirinha ali mesmo.

— E você acordou cedo por quê? Não é seu dia de folga? – Questionei, pegando o café em minhas mãos e bebendo um pouco. Meu Deus, amo tanto café. 

— Não acordei cedo, só há 1 hora atrás. – Ele se inclinou e deixou outro selar em meus lábios. — Mas aproveitei pra tirar várias fotos de você dormindo, queria postar todas mas como você me mataria, só deixei de lembrança. – Fiz uma expressão incrédula, cruzando meus braços. 

— Como você é sínico viu, Vinicius Júnior. 

— Não sei de nada, só sei que vou me trocar. – Ele piscou um de seus olhos em minha direção e saiu dando risada em direção ao closet do quarto. Sonso. 

Senti meu celular vibrar sobre a cama e o procurei em meio aos lençóis. Ao encontrar, percebi que era minha mãe. Finalmente a linda lembrou que eu existo. A atendi e percebi que era uma chamada de vídeo. 

— Oi, mãezinha. Tudo bem? – Sorri ao atender e respondi as mesmas perguntas monótonas de todo início de conversa e logo vi Vinícius aparecer no ambiente. Sinalizei quase implorando pra que ele ficasse em silêncio.

— Di, você não tinha que estar trabalhando com aquele jogador que você vai ficar acompanhando? Por quê tá na cama esse horário? – A mais velha questionou e o moreno abafou uma risada, me fazendo fuzilá-lo com o olhar.

— Porque já acabou, mamãe. Ele precisava se concentrar na final do campeonato porque tem grande chance deles ganharem. – Respondi, gentilmente. — Agora só fico a disposição do chefe caso ele precise de mim pra algo, mas até agora nada.

— E deu tudo certo com ele? Digo porque você nunca gostou dele e quis morrer quando soube que ia ter que conviver com ele. – Coloquei a mão em meu rosto, me segurando pra não rir. — Fiquei até com medo disso te prejudicar no trabalho.

— Não, mí amor. Deu tudo certo, acabamos nos dando bem e viramos amigos no final. – Vinicius tava se acabando de rir enquanto seu rosto encostava no travesseiro.