FAZENDO DE TUDO PARA CONQUISTÁ-LO - OS MARTINELLI'S - LIVRO 2

CAPÍTULO DEZESSETE

Benjamin Davillier

Meu coração pesava.

Pesava de tanto medo que eu estava sentindo.Chegamos na emergência alguns minutos depois de Alessandro ter desmaiado, meu lindinho tinha ficado tão pálido.

Eu estava na sala de espera sentado em uma das cadeiras enquanto os pais de Alessandro estavam levantados poucos metros de mim.

— De quantos meses ele tá? — Pergunta Henri.

— Quatro.

— Ele está feliz?

— Sim — Respondo. Eu não estava afim de muita conversa, principalmente com eles.

Eu tentei fazer eles irem embora, mas parece que a teimosia de Alessandro veio dos dois. Se eu soubesse que isso estaria acontecendo eu não teria permitido eles entrarem.

— Olá — Ouvimos uma voz masculina e logo encaramos o dono da voz — Familiares do Sr.Martinelli correto? — Afirmamos com a cabeça — Sou Luca, o médico que prestou atendimento para ele.

— Como esta ele? E o nosso bebê? — Peegunro preocupado.

—  O estado do Sr.Martinelli é estável. Ele sofreu um estresse grande e isso acabou causando um mal estar nele, mas ele ficara bem, só é necessário evitar situações que o deixem alterado. Daqui algumas horas poderei liberá-lo para ir. De quiserem vê-lo, irei liberar a entrada de vocês, porém, um por voz. Certo?

Ele pergunta e eu confirmo.

E eu seria o primeiro a vê-lo, tava com saudades daquela carinha fofa.

DOIS MESES DEPOIS

— Já estou cansado disso. Minhas pernas estão inchadas e eu não paro de ir ao banheiro, esse será nossa primeira e última filha.

— Não acha que ela vai se sentir solitária? — Pergunto ajudando ele a se sentar na cama, e colocando alguns travesseiros para deixá-lo confortável.

— Adotamos um cachorrinho ou um gatinho. Eu me recuso a passar por tudo isso novamente. — Ele diz fazendo uma careta antes de finalmente se acomodar na cama, colocando a mão em cima da barriga que por sinal já estava um pouco grande.

— Acho que você vai ficar mais gostoso na segunda gravidez.

— Não terá gravidez! — Ele diz sério.

— Isso é oque vamos ver. — Falo dando um selinho na boca dele.

— Se você ousar tentar me engravidar de novo, eu prometo que nunca mais deixarei você tocar em mim.

— Acho que você não resistiria ficar tanto tempo longe de mim.

— Isso é oque você pensa. —Ele diz convicto.

— É oque vamos ver. — Falo me virando e indo para o banheiro.

Ele pensava oque?  Vamos ter uma filha e agora ele quer me privar de querer transformar essa casa em uma creche?

Não, não é assim que se faz as coisas.

Onde já se viu? Ele não manda na relação.

E eu não vou obdecer ele, nós teremos outros filhos sim!