CAPÍTULO VINTE E DOIS

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DOIS DIAS DEPOIS

Alessandro Del Rei Martinelli

Eu estava ali novamente.

Em frente a mansão Del Rei Martinelli. A casa dos meus pais.

Mas desta vez eu não estava sozinho, eu estava com Benjamin e com a nossa pequena Esther.

Entramos na mansão e me deparei com meu pai Henri descendo as escadas enquanto meu pai Daniel estava saindo do corredor que dava acesso ao escritório. Percebi os dois paralisarem ao me ver.

Meus pais veem até mim e me dão um abraço, forte, daqueles que tira o ar da pessoa.

— Oh, meu bebê — Meu pai Henri diz chorando — Desculpe, nos fizemos tudo errado. Eu deveria ter sido um pai melhor para você e acabei me tornando isso.

— Pai, se acalme. — Falo desfazendo o abraço e vendo seus olhos vermelhos — O senhor não foi um mal pai, na verdade vocês dois foram os melhores pais que eu poderia ter, só temos que admitir que não concordamos em certas coisas.

— Deveríamos ter lhe escutado. Oh, meu filho, aconteceu tanta coisa nesses meses.

— Eu fiquei sabendo. Matteo tratou d eme atualizar.

— Então está sabendo da proposta absurda dos asiáticos?

— Sim.

— Também concorda que isso é um absurdo? Não quero seu irmão envolvido nisso, estou falando com seus primos tentando arranjar uma forma de que isso não aconteça.

— Acho que o senhor deveria aceitar.

— O que? — Ele pergunta como se não tivesse ouvido direito.

— Deveria aceitar a proposta dos asiáticos.

— Meu filho não vai casar com a porra de um asiático.

— Temos familiares que são da Rússia.

— A Rússia fica na Europa. Não na Ásia.

— Na verdade, não. A Rússia se estende pelos dois continentes tanto pela Ásia quanto pela Europa. E agora vamos para de discutir sobre continentes — Falo soltando o ar pela boca — Pai, se que não quer ninguém da família envolvida com os Asiáticos mas sua filha trouxe essas consequências e agora temos que encaralas. Eles estão crescendo e expandindo, não podemos comprar uma guerra agora.

— Mas ele ainda é uma criança.

— Adolescente. O senhor tem que perceber que ele já está apto pra tomar decisões, e ele decidiu isso. E se o senhor não aceitar agora, estará colocando todos em risco.

— Mas-

— Vamos fazer assim? Pense nos prós e contras. O senhor vai ver que nós beneficiamos mais se esse laço patrimonial for feito. — Falo vendo ele ficar pensativo, ouço um pequeno gritando de Esther e a atenção de todos param na minha filha.

— Ela é a-? — Meu pai Daniel pergunta e vejo Benjamin da alguns passos para frente.

— Sim, essa é a neta de vocês. Esther.

— Uma estrela?

— Sim. Muito brilhante. — Falo com um sorriso enorme no rosto.

— Podemos segurar?

Afirmo e vejo meu pai Daniel pegar a pequena não braços. Os dois olhavam a pequena com um brilho nos e eu estava feliz por eles conhecerem a neta.

Eu ainda me sentia mal pelo que havia acontecido mas eu precisava deixar isso pra trás e seguir em frente.

E era exatamente isso que eu estava tentando fazer.

Sinto Benjamin colocar seu braço por volta da cintura enquanto observamos meus pais com Esther mas uma voz surge da escada, fazendo a atenção de todos ir para o garoto que descia as escadas com um pequeno sorriso no rosto.

O meu irmão.

— Pensava que nunca mais iria te ver, Alex.

FAZENDO DE TUDO PARA CONQUISTÁ-LO - OS MARTINELLI'S - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora