CAPÍTULO OITO

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Benjamin Davillier

Meu coração estava acelerado enquanto encarava aquela linda obra de arte que era Alessandro.

Ele estava com um terno preto que ficava lindo em seu corpo, uma lapela quase igual a minha a diferença era que a sua rosa era um pouco maior que a minha e que não havia coração no prendedor, e não podia esquecer da máscara preta com o detalhe de rosa mo fim da mesma.

- Você está lindo.

- Eu sei. - Ele diz sorrindo e inclina a cabeça, olhando para o casal atrás de mim - Caiam fora.

- Grosso como sempre - Revira os olhos Matteo.

- Preferia a versão fofa dela quando criança - Diz Lorenzo para o marido.

- Boa sorte para você, Benjamin - Matteo diz - E foi um prazer conhecê-lo.

- Digo o mesmo para vocês dois. - Digo dando um sorriso gentil para ele.

- Você deveria aprender com ele, Alex. - Fala Matteo antes de sair e ir em direção a dois homens que vestiam ternos vermelhos.

Viro-me novamente para encarar Alessandro com um sorriso.

- Você ficou lindo nesse terno. - Ele diz encarando o terno no meu corpo.

- Não mais do que você nesse.

- Sinceramente? Estou considerando em dar para você no meio desse salão.- Engasgo com minha própria saliva pela frase repentina.- Que foi? Você tá um gostoso.

Ele se aproxima colocando mão por cima do meu peitoral e passando a mão pela lapela.

- Combinou com você.

- Seu irmão soube desenhar.

- Ele já te falou?

- Ele soltou algumas coisas para mim.

- De qual categoria seria? - Ele pergunta me encarando com os olhos estreitos.

- Ah,sabe...

- Minha infância? - Ele pergunta com a voz calma, mas pude perceber que pelo tom ele estava de mau-humor.

- Sim, mas vou fingir que nunca escutei.- Falo o encarando.

- Por quê?

- Porque prefiro que você me fale sobre sua infância quando se sentir confortável, é parece que não gosta que falem as coisas sem sua permissão. - Falo e ele coloca a mão sobre a minha barba fazendo um leve carinho.

- Tão pouco tempo e já me conhece tão bem... - Ele diz de forma carinhosa.

- Você está agindo estranho. - Falo.

- Estou? - Ele questiona.

- Está. Você nunca é carinhoso, e faz um tempo que está agindo assim. Até as mensagens não são xingamentos.

- Prefere que eu seja bruto? - Ele pergunta com o rosto próximo ao meu.

- Não é isso, é que-

- Vou ser bem bruto quando estiver sentando em você, aí você não poderá reclamar - Arregalo os olhos. - Fique calmo, não quero que tenha um infarto antes de me comer.

- Você realmente está esquisito.

- Também senti saudades. Gostou dos presentes?

- Gostei mas... - Levo minha mão a minha nuca em um gesto de que eu estava envergonhado.

- Pode falar.

- Você poderia parar de mandar presentes? Eu não tenho mais lugar para guardá-los e não vou usar tudo que você me deu.

FAZENDO DE TUDO PARA CONQUISTÁ-LO - OS MARTINELLI'S - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora