CAPÍTULO DOZE

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NO DIA SEGUINTE

Alessandro Del Rei Martinelli

Acordei e senti uma lufada de ar quente na minha pele. Eu lentamente abri meus olhos e balancei a parte de trás da minha cabeça. desconfortável, e senti o braço de Benjamin em volta da minha cintura nua. Eu sorri quando flashes da noite passada me atingiram, me virei para encará-lo e agora senti sua respiração atingir minha boca.

Ainda um pouco sonolento, bocejei e corri meus dedos ligeiramente congelados pelo rosto dele, olhando para sua boca entreaberta, olhos fechados e expressão relaxada.

Puxei o cobertor para me cobrir melhor, estava fazendo frio. Voltei minha atenção para ele e corri meus dedos sobre seus ombros e peito. Sorri enquanto minhas mãos se moviam livremente sobre seu peito fazendo carícias desajeitadas ali. Meus olhos estavam fixos no seu rosto, absorvendo sua beleza.

Me assustei quando senti a mão de Benjamin tocar a minha em seu peito e eu olhei para baixo para ver quando ele pegou minha mão.

— Então isso significa que você usou meu sono para abusar de mim? — Ele perguntou em um sussuro de olhos fechados e eu ri colocandk minhas mãos em seus ombros.

Vi quando ele abriu os olhos e se virou para mim, envolvendo os braços em volta da minha cintura e me puxando para mais perto dele.

— Bom Dia. — Ele disse passando as mãos pelas minhas costas.

— Bom Dia. — respondi um pouco envergonhado.

Olhei em seus olhos, agora mais abertos e acostumados à luz, e me deixei viajar por suas profundezas. Vi ele apoiar os cotovelos na cama e ergueu-se um pouco até que as cobertas caíssem sob seu umbigo. Mordi o lábio e sorri fracamente quando percebi que ele estava seguindo meu olhar.

Ele riu e depois gemeu.

— O que foi? — Perguntei ao notar seu rosto preocupado.

— Minhas costas — Ele reclamou e eu mordi o lábio, ajudando-o a sentar e encostar o corpo na cabeceira da cama — Acho que você me matou ontem à noite.

Ele sussurrou e eu ri sem jeito e dei um tapa na mão dele.

— Está pegando fogo. — Ele disse e eu levantei uma sobrancelha. Achei que fosse dor muscular, mas dor muscular geralmente não dói. Mordi o lábio e me ajoelhei na cama, sentindo o olhar dele em meu corpo nu. Afastei-a da cabeceira da cama e soltei um grito abafado quando olhei para lá.

— Desculpe. — Pedi enquanto observava as costas dele, tinha arranhões, vários arranhões e alguns soltavam alguns resquícios de sangue.

— Tudo bem. Tá tão ruim assim? — Ele perguntou me puxando para sentar em seu colo.Deixei minhas pernas uma de cada lado do seu corpo e meus braços em volta do seu pescoço.

Percebi a dúvida dele em olhar para o meu rosto ou para o meu corpo. O que acham que ele preferiu.

Claro que a segunda opção.

— Hum... sim. — Respondi mordendo meus lábios.

Levei minha mão ao seu queixo e o forcei a olhar em meus olhos. Ele riu e me deu um beijo.

— Desculpe. — Pedi novamente e retribuí o beijo, ele passou as mãos pelas minhas coxas, subindo pela minha cintura e parando ali.

— Eu não ligo, contanto que sejam feitos por você. — Revirei os olhos quando ele disse aqui com um sorriso bobo no rosto.

Percebi quando ele se inclinou fechando os olhos, fechei os meus também e iniciamos um beijo. Era um beijo calmo mas que já estava começando a tomar outro rumo.

FAZENDO DE TUDO PARA CONQUISTÁ-LO - OS MARTINELLI'S - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora