"Onde você e carl são relativamente vizinhos"
𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫(𝐚):warnersister
aviso: sei que não é possivel ter homens e mulheres na mesma detenção juvenil(acho que é esse o nome) mas aqui a gente faz tudo ser possível.
──Não. ─Olhei para o guarda que apontou para uma cela solitária. Eu levantei uma sobrancelha. ──Não!
Ele ignorou enquanto eu revirei os olhos e entrava na sala pequena e monótona. Uma guarda então entrou.
──Tenho que fazer uma revista. ─Ela disse e eu bufei, rezando para que ela não encontrasse nada.
Aprendi minhas mãos na parede, enquanto ela usava o pé para separar minhas pernas.
──Pervertida. ─Ela revirou os olhos. A guarda se inclinou e suas mãos circularam meus tornozelos, percebendo algo quando ela extraiu um canivete. Depois para a minha cintura, onde encontrou um maço de cigarros.
──Não acredito nessa merda! ─Eu bufei. Ela recuou quando terminou. Logo a porta estava trancada atrás dela.
──Ela pegou seus cigarros? ─Um menino na cela do outro lado perguntou, encostado nas grades com os braços se contorcendo para suportar seu peso.
──O que isso importa para você? ─Eu imitei sua posição, observando enquanto seu cabelo trançado se movia enquanto ria.
──Tem uma caixa inteira aqui. ─Ele fez um gesto para a sala, atrás dele.
──Não fumo. ─Eu respondi.
──Então por que você tinha alguns na bunda? ─Me encarou.
──Um, não estava na minha bunda. Eu tenho a merda da classe. ─Ele riu brevemente, balançando a cabeça. ──E dois, eu tenho uma treta com uma prostituta que dormiu com meu ex. Eu sou a razão dela estar aqui, comprei alguns cigarros para a vagabunda como uma oferta de paz. ──Ele concordou com a cabeça.
──Caralho ─Dei de ombros. ──Então por que você está aqui, hein? ─Ele lambeu os lábios.
──Agressão agravada e você?
──Tráfico de drogas e armas. ─Ficamos em silêncio por alguns segundos. ──Então você não contrabandeou cigarros pela sua bunda?
──Não!? ─Eu dei a ele um olhar.
──Como você conseguiu? ─Ele me olhou interrogativamente. Levantei apenas um pouco a camisa azul, mostrando a parte de cima da calça.
──Faixa elástica. ─Eu disse, puxando e ouvindo o estalo quando ele bateu contra a minha pele.
──Eu tenho outra coisa que eu poderia colocar na sua bunda. ─Olhei para ele, os olhos ligeiramente arregalados. ──O silêncio não significa não.
──O silêncio 'não' significa sim também, branquelo.Eu realmente pareço tão fácil? ─Perguntei.
──Nah, mas tô' ficando duro só de olhar para sua bunda nessas calças, baby. ─Ele apertou sua virilha contra a barra. Revirei os olhos com uma risada baixa e falsa.A goma que ele estava mascando estalou quando a bolha estourou.
──Qual é o seu nome gatinha? ─Ele mordeu o lábio, oferecendo um sorriso.
──S/n. ─Sorri. ──Qual é o seu, seu chocolate branco excitado? ─Eu acrescentei a última observação rindo.
──Carl.Carl Gallagher.
──Branquelo. ─Eu brinquei.
──Apelido decente, mas eu acho que prefiro amor. ─Ele piscou.
──Ok, tigrao, acalma aí.
──Eles nos deixam sair em cinco minutos. ─Ele deu um olhar sugestivo com os olhos.
──Eu não sou boa para uma trepada rápida, Gallagher. Se eu fosse uma prostituta, eu teria padrões. ─Eu disse, olhando-o de cima a baixo - da cabeça aos pés.
──Ai, gata. Não quer nem bater um papo? ─Ele encolheu os ombros.
──Seu rabo deve ter inveja com a quantidade de merda que sai da sua boca. ─Revirei os olhos.
──Calma aí,só tô' tentando conhecer minha vizinha sexy. ─Ele sorriu.
──Eu não quero conhecer o meu.
──Vai precisar de alguém para te proteger,linda.
──Eu posso me proteger.
──Pode?
──Sim.
──E com que arma? ─Eu olhei para os meus pés, sem responder. ──O gato comeu sua língua?
──Tudo bem, Gallagher.
Ouvi um zumbido alto, que presumi significar que nosso intervalo estava prestes a começar. Minha porta se abriu, assim como a de todos no bloco de celas.Ele caminhou em minha direção e se endireitou, olhando ligeiramente para mim.
──Mas não pense por um segundo que você ta' me ganhando. ─Eu avisei, apontando um dedo, para ele.
Ele estalou a lingua alto e rapidamente, fingindo ir morder meu dedo,e eu o abaixei, balançando a cabeça para o menino.
──Em meus sonhos mais loucos,acontece.
Seu braço passa por cima do meu ombro me encarando; para qualquer um que sequer respirasse em nossa direção,tinha guardas circulando lentamente pelo terreno, como tubarões famintos, tasers e cassetetes em prontidão.
──Você precisa de um banho. ─Eu disse a Carl, tirando o braço do meu ombro, rindo baixinho, de todo o coração.
──Gostaria de participar? ─Ele ofereceu.Eu bufei.
──Que horas? ─Ele piscou, o mesmo braço, envolvendo minha cintura.
──Você parece um pé no saco. ─Eu disse a ele, quando paramos, (no que eu supus ser) o pátio.
──Obrigado. ─Ele sorriu.
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𝗠𝗘𝗗𝗜𝗖𝗜𝗡𝗘
Fiksi Penggemar⌗🥃ஜ━━ 𝐎𝐍𝐃𝐄 ᴇᴜ ᴅɪsᴘᴏɴɪʙɪʟɪᴢᴏ ɪᴍᴀɢɪɴᴇs ᴛʀᴀᴅᴜᴢɪᴅᴏs ᴅᴏ ᴛᴜᴍʙʟʀ ᴘᴀʀᴀ ᴏs ғᴀ̃s ᴅᴇ sʜᴀᴍᴇʟᴇss. ¡! 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒅 𝒐𝒏 𝑨𝒑𝒓𝒊𝒍 24