Um rigoroso castigo e o Aperto no peito.

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VOLTANDO COM MAIS CAPITULO NOVO PARA VCS <3 EU ESPERO QUE GOSTEM E QUE APROVEITEM BASTANTE...BOA LEITURA ;) 

James acordou sentindo algo em seu rosto, mais precisamente, em sua boca e nariz. Suas mãos estavam amarradas e ele parecia estar... molhado? Era água que estava ao redor dele? Estava em algum tipo de lugar com água? Decidido a ver onde estava, ele abriu os olhos e viu que estava em uma espécie de tanque cheio de água, o desespero atacou James e ele começou a bater no vidro, Dolores se aproximou do vidro ele parou olhando-a com raiva.

- Você e seus irmãos estão de castigo, Potter esquentadinho, ficarão presos em lugares em que não poderão, de forma alguma, usar os seus poderes, controlando eles ou não. – Dolores falou com um grande sorriso malvado.

- Tire-nos daqui! – Alvo se fez ouvir ao lado, dentro de outro tanque, porém, não era de água, parecia ser uma espécie de sauna já que Alvo estava suado e uma luz vermelha iluminava o tanque.

- Nem em sonho, mini Potter. – Dolores se aproximou de onde Alvo estava. – Vocês irão ficar aqui por um tempo, como eu disse, caso não tenha escutado, estão de castigo. Sabe, Sr. Potter, eu não gosto de crianças mal disciplinadas.

E em seguida ela saiu dali os deixando sozinhos, James olhou para os lados e viu Lilian lutando, inutilmente, para sair de um tanque igual ao dele, também cheio de água. Olhou mais adiante e viu Merliah acorrentada a uma parede com os braços e as pernas do corpo esticados para longe de seu corpo, ela estava desacordada, sua cabeça pendida para o lado e os machucados em seu corpo indicavam que haviam batido nela, era possível ver também algumas azarações em seu corpo.

James voltou a se desesperar e bateu no vidro novamente, tentando, mesmo com a mascará de oxigênio tapando sua boca e nariz, chamar por Merliah, para que ela acordasse, enquanto ponderava, com muito medo, se Merliah estaria morta. Essa suposição o fez bater com mais força no vidro, fazendo-o suspeitar que o vidro possuía algum tipo de feitiço para que não quebrasse, pois nem sequer uma rachadura ele conseguiu fazer.

- Não se preocupe, ela está bem, está viva. Ela estava acordada a alguns minutos. - Alvo falou com dificuldade por conta do calor insuportável que sentia. James e Lilian sessaram as suas tentativas falhas no mesmo momento e olharam para Alvo, os dois de olhos arregalados. Os olhos de Alvo se fixaram mais em James do que em Lilian. Al, por toda a sua vida, nunca viu o desespero nos olhos de James como ele demostrava desde que viu como Merliah estava. Sendo assim, ele também olhou para a irmã mais velha, ela estava muito machucada.

- Eles espancaram ela e lançaram várias azarações. – O rosto de Alvo estava contraído e seus olhos demostravam raiva. – Só não lançaram maldições por que Dolores disse que não queria nos danificar, por que poderia atrapalhar os planos deles.

James apenas escutava o que o irmão falava ainda de olhos vidrados na irmã mais velha e se perguntava porquê. Por que tinham que ter nascido com aqueles poderes especiais? Porquê? Naquele momento, James odiou pela a primeira vez os seus poderes e de seus irmãos, odiou ser especial, odiou seus raptores e a tudo que eles estavam passando naquele momento, que passaram e que ainda iriam passar por conta daqueles estúpidos poderes que possuíam.

James não viu, nem sentiu, porém, quando Alvo olhou para o irmão, observou que seus olhos estavam vermelhos e não mais castanhos e ele arregalou os olhos. Os poderes de James estavam agindo?

Lilian percebeu o estado de Alvo e olhou para onde o irmão estava olhando e ela também arregalou os olhos, nenhum dos dois ousou se meter, pois James parecia concentrado em alguma coisa, de alguma forma, os dois esperavam que James fizesse algo. O que, eles não sabiam, qualquer coisa que os salvassem já estava de bom tamanho.

Viram ele colocar as duas mãos no vidro a sua frente, suas mãos estavam vermelhas, muito vermelhas, porém isso não durou muito. Suas mãos voltaram logo ao normal, James fraquejou. Ele se sentiu fraco, muito fraco. A água... a água o estava afetando bastante, ele tentou regular sua respiração, sem sucesso, sentiu seus olhos pesarem e ele voltou a ficar inconsciente.

Alvo e Lilian praguejaram e se revoltaram. Eles nunca iriam sair dali por conta própria, estavam muito encrencados. Eles se entreolharam e Alvo viu algo que pouquíssimas vezes viu nos olhos castanhos de Lilian. Medo, completo e puro medo. Ele suspirou compreensivo.

- Eu sei... eu também estou com medo, muito medo, temo que não possamos sair daqui, eles estão mais determinados do que da outra vez. – Alvo viu ela fazer um gesto com as mãos. Ela apontou para cada um deles e em seguida deslizou o dedo indicador pelo pescoço.

- Nos matar? Não... eles não fariam isso, eles precisam de nós. – Alvo replicou. – E quando conseguirem o que querem, bom, talvez façam isso. Tenha fé, minha irmã, o papai e a mamãe irão nos achar, ficaremos bem.

Lilian apenas encostou a cabeça no vidro do tanque completamente desolada. Eles tinham que sair dali.

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Enquanto isso, na casa dos Potter...

Gina andava de um lado para o outro na sala de estar da casa - ela torcia as mãos nervosamente e esperava por Harry ansiosa e angustiadamente. - até que ela ouviu o barulho da porta abrindo no hall e Harry não demorou em nada para aparecer na sala, ela correu em sua direção e lhe abraçou fortemente.

- Harry...

- Gi... algum problema? Aconteceu alguma coisa com você? Está bem? – Harry questionou soltando sua maleta no chão e retribuindo o abraço da esposa.

- Eu estou só... - Gina se soltou o suficiente dele e lhe encarou nos olhos. Harry percebeu, nesses últimos dias, como estavam angustiados. – Harry, sinto uma coisa ruim em meu coração... um aperto no peito... algo aconteceu... eles machucaram nossos filhos.

O rosto de Harry fechou-se.

- Você tem certeza, Gina? – Ela acenou com a cabeça, ele colocou as duas mãos delicadamente no rosto dela. – Não se preocupe, meu amor, eles podem ter machucado nossos filhos, mas eles não os mataram, precisam deles.

- Harry, eu estou com medo. – Gina confessou num sussurro com os olhos lagrimejando. Harry acariciou o polegar no rosto da esposa e a beijou delicadamente nos lábios.

- Nossos filhos irão ficar bem, seja lá o que tenham feito, nossos filhos são fortes. Confio nos nossos meninos para proteger uns aos outros, são bons com feitiços e em luta trouxa... Além de sempre conseguirem fugir de problemas com grande facilidade.

Gina deu um fraco sorriso, que foi retribuído por Harry.

- Eles irão ficar bem, certo?

- Sim, meu bem. – Harry a abraçou forte novamente enquanto acariciava lhe os cabelos. – E eu prometo que irei encontra-los, irei fazer de tudo para encontra-los.

Gina apenas enlaçou o pescoço de Harry e afundou a cabeça ali, permitindo-se sentir o perfume de Harry para se acalmar e ficou feliz quando funcionou.

Os irmãos PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora