Capítulo 14

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Insaciável.

Essa era a palavra que definia Hoseok em seus seis anos de casados. Seokjin não reclamava, poderia simplesmente aproveitar a visão que era seu ômega cavalgando a todo gosto gemendo sem parar quando não tinha ninguém em casa. Era bom ouvir os gemidos manhosos de Hoseok pedindo por mais, e Seokjin não se importava em dar, segurando as bandas da bunda de Hoseok e indo mais forte, arqueando o quadril fazendo o ômega quicar em cima de si.

Era gostoso demais. Nem tinha palavras certas para definir o quanto amava aquele momento com Hoseok.

Claro que Seokjin não era lá um romântico incurável, na verdade, nem se considerava minimamente romântico, mas tinha vezes que tentava não ser tão bruto com seu ômega. Mas depois de um tempo, o sexo voltado a ser mais um tipo de amor etéreo não existia cotidianamente entre eles dois. Era mais sexo violento e intenso.

E não incomodava ser sempre assim.

Hoseok riu ao ser jogado na cama quando Seokjin mudou de posição, ele subiu as pernas do ômega até seu ombro, colocou a cabecinha do seu pau na entrada roçando devagar aquela região fazendo Seokjin fazer bico em reclamação.

— Pare de me torturar — Hoseok disse tentando empurrar o corpo. — Me fode mais.

Seokjin empurrou o corpo, sendo abraçado pelo interior quente e apertado de Hoseok mesmo depois de sentar tanto, estocava cada vez mais violentamente ouvindo os gemidos altos de Hoseok que apertava os lençol sabendo que se continuasse daquele jeito iria gozar.

Mas Seokjin era um maldito lunático no ato de dar prazer. Ele gostava de dar o gosto da tortura, e claro, tinha momentos que Hoseok apenas se deixava levar. Se reclamasse, Seokjin iria lhe torturar mais.

— De quatro. — A ordem foi dada após Seokjin abrir as pernas de Hoseok e se curvar, dando pelos selares nos lábios e então foi para perto de seu ouvido. — Vou te comer de quatro agora até você gozar.

Finalmente! Hoseok já estava no ápice, segurando seu prazer com tanta força que provavelmente a qualquer momento iria explodir.

— O que é isso? — Seokjin olhou para a silhueta do seu ômega. Ele era lindo de quatro, mas ao descer o olhar até a lombar, um pouco acima do coxis, mais para o lado, na cintura, havia uma tatuagem, um ramo de flor de laranjeira.

— Ah, é minha tatuagem. — Hoseok olhou para trás se apoiando nas mãos.— Esqueci de te mostrar. Gostou?

—O que significa?

— Não sei. Achei bonito e fiz. — Hoseok por um momento temeu que Seokjin não gostaria, mas quando se deu conta, o alfa passou o polegar devagar no símbolo pequeno e não imaginou que aquele homem ali, de quatro em sua frente, poderia ficar mais gostoso. — Bem, você não gostou?

— Fica de ladinho, amor. — Seokjin fez o ômega deitar de lado e se encaixou nele devagar dobrando as pernas de Hoseok. — Quero te foder olhando para ela.

Hoseok riu sendo empurrado com força na cama com as estocadas fortes de Seokjin que apertava os quadris de seu amado e também as nádegas.

Eles se mexiam como em uma dança erótica violenta em que apenas eles sabiam como funcionava.

O corpo de Seokjin se encaixa tão bem no de Hoseok que eles, com certeza, foram feitos um para o outro. Os olhos intensos de prazer profundo e dolorido, cada investida dura que fazia Hoseok gritar e se remexer esperando por mais.

O tipo de paixão que não havia sido escrito por absolutamente ninguém. Pois ele era o único daqueles dois. Mas também era um clichê que poderia se encaixar em qualquer romance por aí. Estranho o oposto que se encaixava perfeitamente. Um amor volátil que se adaptava a situação, mas que em quatro paredes era tão violento que fazia o corpo de ambos arder em desespero.

Aroma de Laranja | 2SEOKOnde histórias criam vida. Descubra agora