Capítulo 11

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— Soube que o grande Kim Seokjin finalmente achou seu soulmate. — Kang Yuri, o dono da EGO e quem Seokjin estava fazendo negócios disse. — Era para eu ter cobrado mais a você. Aquele ômega valia dois milhões só por ser seu soulmate. Ele já sabe que você o comprou de mim?

Seokjin cruzou os braços e cruzou as pernas, balançando o pé direito devagar. Analisando o que deveria fazer com Kang.

— Você me chamou para fazer negócios e não para falar do meu ômega. — Seokjin falou firme. — Não tenho todo o tempo do mundo, Kang. Você faz parte do meu território, mas não sou tão benevolente quanto acha que sou.

— Na verdade, eu vim lhe dar uma informação... — Kang apoiou os braços nas coxas. — Jung Wooni estava atrás do filho querido dele e matou um de meus ômegas.

— E o que eu tenho relação com isso?

— O maldito é pai do seu ômega matou um dos meus para saciar o prazer dele. Posso até ser um filho da puta, Senhor Kim, mas meus ômegas estão ali porque precisam e ele o matou, matou um dos meus.

— Veio me dar esse aviso?

— O velho deve a um agiota que o filho pagava, agora que tá sem o filho.

— Continuo sem saber o que isso tem a ver comigo, Kang?

— Ele deve ir atrás de seu soulmate, senhor. — Seokjin arqueou o sobrancelha. — Tenho certeza que ele vai. E pelo que disseram, seu ômega é coração mole para o lado do pai.

Seokjin saiu do escritório tendo que pagar meio milhão para Kang por conta da morte do ômega. Ouviu a história de Yuri um pouco irritado, pois não sabia nem da metade da vida de Hoseok. A questão não era a história de Hoseok, a questão era sua raiva por não ter chegado antes. Mesmo com a diferença de idade, Seokjin poderia o proteger, mas claro que existiria Sayuria. Ele não permitiria Taehyung tocar um dedo em Hoseok se tivesse chegado antes.

Agora que já estavam casados, o anúncio havia sido feito e todos sabiam que Hoseok era seu soulmate, tudo parecia ter se tornado um pequeno caos organizado.

—Procure por Jung Wooni. — Seokjin disse diretamente para Jungkook ao entrar no carro. — E mate-o.

— Seria o pai do Senhor Hoseok?

— Algum problema?

— O senhor não deveria perguntar ao senhor Hoseok sobre isso? — Jungkook disse dando partida no carro. — Ele ainda é filho desse homem.

Seokjin não pensou nisso, sinceramente, ele não queria saber qual seria a opinião de Hoseok. Apenas queria matar o homem, mas aceitou o que Jungkook disse. Ao chegar em casa escutou um gritinho de bebê e a risada de Yoongi. Notou que Yoongi e Hoseok pareciam estar se aproximando, e Jimin também estava naquele meio, os três observando as duas crianças na sala cheia de brinquedos espalhados.

Mas antes mesmo de Seokjin falar com eles, Jungkook chegou mais perto.

— Problemas no galpão.

Hoseok notou o marido, olhou para ele sem entender por qual motivo ele voltou a sair. Se ergueu para pegar o celular, pretendo o ligar, quando Sayuria lhe chamou. O dia todo uma sensação ruim tomou conta de Hoseok. Com um tempo vivendo naquela família, notou que não era bom deixar essa sensação passar despercebido.

— Jina, você pode ficar de olho na Sayuria hoje pela noite? — Hoseok perguntou a babá, a qual já havia conseguido toda uma simpatia com o tempo.

— Posso, senhor.

— Quando sair me lembre de lhe pagar o extra.

Jina apenas concordou e foi pegar Sayuria que já dormia.

Aroma de Laranja | 2SEOKOnde histórias criam vida. Descubra agora