Lord of Time - |tradução|

Cap. 81

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"O que exatamente você tem em mente?" Tom perguntou, observando seu marido embalar o jovem lobisomem em seus braços, já se agachando para ficar de pé. “Não podemos ficar com ele, seria considerado sequestro”, e a última coisa de que precisavam era que alguém pensasse que havia sequestrado uma criança. Seria uma mancha negra em seu nome, e com seu desejo de entrar na política era algo assim que causaria uma mancha irremovível em ambos e em seus nomes, algo que eles estavam tão desesperados para reviver, mas sob uma boa luz.

O olhar de Adriano se voltou para Tom com um olhar solene em seu rosto, uma falha em sua voz: "Ninguém vai procurá-lo", confessou ele, limpando a garganta, tentando manter suas emoções fora disso. Foi mais difícil do que ele imaginava, especialmente considerando quem esse menino um dia se tornaria. O efeito que ele teria nas leis do Ministério sobre lobisomens. “Os Greybacks o deserdaram e o deixaram no hospital quando descobriram que ele foi mordido.”

"Ele fugiu antes que o levassem para o Ministério," Tom deduziu, se sua família não o quisesse... como um lobisomem ele não poderia ir para o mundo trouxa, não poderia ir para o orfanato com certeza? Nada o surpreenderia com os idiotas insípidos que atualmente trabalham no Ministério da Magia. Sem sua família e sem chance de ser colocado em um orfanato trouxa... ele estaria perdido em um sistema que não tinha ideia do que fazer por ele. Inferno, não havia nenhum sinal de um pôster de 'criança desaparecida' colocado nos jornais ou ao redor do Beco Diagonal ou Hogsmeade. Eles estavam fazendo absolutamente nenhum esforço, e lobisomem ou não, esta era uma criança mágica, e ver um puro-sangue tratado dessa forma o enfureceu. Seus olhos brilharam friamente, enquanto ele olhava para a mansão amplamente iluminada que brilhava como um farol. Cerrando os dentes enquanto sua raiva parecia se expandir ainda mais quanto mais ele pensava nisso. O que era estranho, por que ele deveria se importar com o menino? Ele não era nada para ele ou Adriano.

"É a semelhança nas situações", disse Adriano suavemente, sua voz baixa quando ele começou a se mover, caminhando rapidamente pelos jardins, Tom intensificou em sincronia com ele. Informando Tom sobre o que o estava iludindo. “Ser abandonada está fazendo você simpatizar com ele. Está deixando você com raiva de ambas as situações, principalmente a sua, mas secundária a dele." Sem criar Horcruxes, Tom ainda tinha emoções – além de raiva e fúria – e ele ainda estava aprendendo a lidar com isso e entender suas próprias emoções. Raiva e emoções negativas ele entendia, ele estava muito familiarizado com elas, mas qualquer outra coisa... exceto seu amor possessivo por ele, que Tom acreditava ser único, que ele nunca se importaria com mais ninguém... qualquer outra coisa o confundia.

"Ainda não podemos ficar com o menino", Tom o informou, enquanto abria a porta dos fundos para Adriano para que ele pudesse passar com o lobisomem atordoado. “Teremos que informar o Ministério da Magia,” se ele simpatizava ou não, não importava. Ele se recusou a ser pego infringindo a lei, especialmente por causa de uma criança que não conhecia. Ele também se recusou a deixar Adriano arruinar sua vida fazendo isso.

"Não está acontecendo", retrucou Adriano imediatamente, parando por um momento na entrada da cozinha, dando a Tom seu olhar mais sério e severo. “E se você agir pelas minhas costas, Tom, eu nunca vou te perdoar...”

A irritação tomou conta de Tom, em parte por saber que Adriano realmente não o perdoaria. A outra parte da irritação estava focada apenas no fato de que ele sabia que teria que encontrar uma maneira alternativa de manter sua palavra que daria em breve, e uma maneira de evitar que seus nomes fossem manchados. “Eu não vou,” ele jurou, e ele manteria sua palavra, Adriano significava mais para ele do que o maldito Ministério, ou seus nomes e reputação se ele fosse honesto. Ele faria o que precisasse fazer com ou sem o caminho político. Considerando como da última vez funcionou... ele esperava continuar com suas aspirações políticas. Da última vez, ele soava como se já tivesse vivido duas vidas, mas tudo o que tinha eram lembranças de 'Voldemort' saindo completamente da reserva.