não pensei...nestas coisas

1.1K 113 11
                                    



Todos os presentes olhavam com curiosidade rhaenyra sussurrar algo no ouvido do marido e logo depois sair juntamente com Alicet. Menos aegon que estava bêbado demais para perceber algo de incomum. Jacaerys troca olhares com Deamon tentando entender a situação. Como resposta o padrasto dá de ombros e volta a comer sua refeição.

Depois de longos minutos o barulhos de conversar e risadas toma conta novamente do salão. A velha senhora arryn trocava poucas palavras com Otto e viserys, seus olhos estava ocupados demais observando o segundo filho da neta.

- então, lucerys - após seu nome ser falado o jovem transferi sua atenção de aemond para a bisavó. As mãos começaram a suar frio fazendo um arrepio passar por sua espinha. Aemond põe cautelosamente um mão na na perna do mais novo por baixo da mesa tentando o tranquilisar. - quando pretende se casar? - lucerys senti seu espírito sair do seu corpo. Seu rosto esbranquece de uma maneira trágica. - viserys, por que não deu a mão de lucerys ainda? - a mulher lança olhares duros ao rei. Parece que realmente ainda não o perdoou pela morte trágica da filha.

- bom...eu não estive pensando muito...nestas coisas... - o rei fala com cautela não querendo dispertar o gênio forte da antiga sogra. - mas agora que a senhora tocou neste assunto irei começar a preocura de um marido apropriado para lucerys. - o velaryon sentiu o mente se tornar um belo branco. Eles estavam discutindo esse tipo de coisa como se ele não estivesse alí. O príncipe volta para sua realidade sentindo o aperto de aemond em sua coxa aumentar. Ouviu um rosnado arrastado sair da garganta do platinado fazendo-o estremecer.

- não precisa se preocupar, já pensei nisso. Ele é um arryn, aparência agradável,luta de maneira exemplar, tem conhecimento sobre política. Não há erro. - um silêncio absurdo toma conta do local com uma força devastadora. O príncipe caolho levantou-se de seu acento e ergue sua taça.

- sendo assim, um brinde ao futuro noivado de meu sobrinho. - a voz do platinado era arrastada e o ódio transbordava como veneno de seus lábios.

O platinado bebi o líquido de sua taça em um único gole saindo logo em seguida sem falar mais nada. Lucerys esperou alguns segundos para também se retirar alegando mal estar indo atrás do provavelmente enfurecido tio.

O velaryon andava em passos apreçados pelos corredores buscando com os olhos atentamente a figura alta do tio o encontrando no jardim observando sem expressão o canteiro tomado por tulipas azuis e brancas. Os olhos cheios de ódio buscavam alívio na suavidade das flores passando os dedos delicadamente nas pétalas.

Lucerys se aproxima do tio em passos lentos e cautelosos tentando não ser percebido o que foi inútil. O platinado se virar com rapidez buscando nos olhos castanhos algo que o moreno não conseguia entender. O príncipe caolho levanta-se do chão camilhando até o sobrinho. O velaryon sentiu o ar em torno de si faltar no momento em que a distância se torna mínima. E sem aviso prévio aemond toma os lábios de lucerys com fome e pressa. O beijo desleixado não parece incomodar nenhum dos dois continuando com a mesma veracidade. A língua dos príncipes batalhava com fúria sendo o platinado o vencedor. Aemond rir com a submissão do moreno agarrando e apertando a cintura do sobrinho com força e possessividade parecendo tentar se fundir ao mais novo acabando com qualquer espaço entre ambos.

Lucerys sentiu seu ômega choramingar quando o ar se fez presente o obrigando a se separar com tristeza do mais velho. Aemond desfere um longo e delicadamente beijo na testa do moreno enquanto segurava suas bochechas.

- não se preocupe, caso seja necessário eu tenho uma maneira para acabar com isso. Está bem? - o velaryon acena positivamente com a cabeça encostando sua testa na do tio.

- lucerys? É você? - a voz da princesa mais velha chegou aos ouvidos do príncipe como um raio separando-se com rapidez do tio tentando normalizar a respiração.

- minha mãe - a figura da platinada se fez presente sendo acompanhada pala rainha, o que fez ambos os príncipe estranharem. Não se gostavam, isso era um fato que todos sabiam. - rainha - lucerys faz uma rápida reverência e em resposta a Alicet acena com a cabeça.

- nyra, por que não fazemos um caminhada? os meninos parecem quererem conversar. - a rainha sorri para a amiga que aceita a oferta. Antes de sair a morena lança um olhar e sorriso divertido para lucerys e aemond que coram levemente com o ato.

- pelos deuses, ela sabe! - exclama lucerys desesperado quando ambas as mulheres saíram, aemond rir com o desespero do mais novo.

- sim ela sabe, mas não disse nada. Parece que não é contra - o platinado sorri animado, já tinha a benção de sua mãe.

- ou apenas está nós enganando. - aemond ignora a fala do sobrinho oferecendo seu braço que e prontamente entrelaçando com o do moreno.

O caolho caminha com seu garoto forte pelo belo jardim até tarde da noite. Eles observaram com encanto as estrelas, bom, lucerys observava. Aemond achava sua beleza mais encantadora que qualquer estrela.






Obrigada por ler, perdão qualquer erro de português e se gostou pode votar? Isso me motiva muito.

meu pequeno dragão Onde histórias criam vida. Descubra agora