cavalheiro azul

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        Os olhares que Daemon lançava para Otto eram nada discretos e repletos de ódio. Se podesse o mataria aqui e agora, Claro, se não fosse pela sua esposa que estava sentada ao seu lado as vezes desferindo olhares de repreensão para o marido. Que em resposta tentava não retirar sua espada e cortar o pescoço do, segundo suas palavras, filho da puta com verde enfiado até na bunda.

       Todos olhavam atentamente enquanto jovens cavalheiros lutavam ferozmente. O rei havia organizado um celebração de um dia com justas, batalhas e ao final do dia um baile para celebrar algo que só os deuses sabiam. Apedido de sua esposa Daemon não participava, a mulher usou a desculpa da gravidez e como o estresse poderia afetar a criança. Contragosto o targaryen aceita, ficando ao lado da mulher assistindo.

      A batalha entre os dois homens termina, com obviamente um sobrevivente e um corpo. Agora se dará o começo das justas, foi possível ver deamon se remecher com a imensa vontade de derramar sangue.

        - deamon... - a platinado repreende o marido, que resmunga algo e se indireita em seu aceto - ela está chutando...deve está repreendendo você. - o príncipe volta sua atenção para a agora pretuberante barrigada da esposa, Fazendo uma leve carícia no local com calma.

       - sua mãe não permite que eu seja feliz, pode acreditar nisso? - o platinado fala com indignação aparoximando-se um pouco da barriga da esposa que sorri levemente com o ato bobo e infantil do marido.

        - mãe... - ambos os platinados tem sua atenção roubada pela figura baixa de cabelos castanho. Lucerys parecia aflito causando uma onda de super proteção afogar rhaenyra e Daemon.

       - meu menino, o que houve? - pergunta rhaenyra com doçura acariciando as bochechas do filho.

       - se for alguém, eu apenas preciso de um nome. - Daemon tinha uma maneira estranha de demonstrar afeto. Normalmente seu doçura era direcionada para a esposa mas quando descobriu a natureza ômega do enteado, começou a demonstrar mais compaixão e afeto.

        - nada mãe, não há necessidade, pai. - lucerys não era bobo notou há muito tempo a maneira rendida que Daemon ficava todo vez que o chamava de pai. Era um maneira fácil de conseguir algo.

        - tudo bem meu menino, acreditamos em você. Agora se algo acontecer sabe que pode nós contar não é? - a futura rainha pergunta enquanto guiava suas mãos até as lindas madeixas cacheadas do filho. As vezes ela agradecia por lucerys ter seus lindo cabelo. O mais novo responde positivamente sentando-se ao lado da mãe no acento que foi reservado para si.

        - na verdade...estou preocupado com jacaerys. E se ele se machucar? - bom, isso não era verdade, mas Também não era mentira. Sim estava preocupado com jacaerys mas não só com jacaerys mais também com aemond. Não importou o quanto insistiu, aemond bateu o pé dizendo que participaria. Ele ainda não era tão adestrado quanto daemon, mas ele iria consertar isso em breve.

       - não se preocupe, eu o treinei e sei da sua capacidade. - Daemon afirma orgulhoso enquanto observava a justa que começará.

       - tio aemond também irá participar... - diz lucerys com receio brincando com as mãos. Daemon olha para o enteado por alguns segundos e fala:

       - ótimo, menos um verde. -  o velaryon olha para o padrasto com horror e rhaenyra o repreende dando um leve tapa em seu ombros.

           - chega, jacarerys ficará bem e não matará ninguém. - a platinada põem um ponto final na conversa. - agora vamos ver a justa. - os olhares de ambos os homens volta para a junta que acontecia. Um cavalheiro usando cores escuras montado em um cavalo cinza é o primeiro a aparecer e logo em seguida o segundo cavalheiro que usava cores com diferentes tons de azuis dês de claros até escuros, montava em um cavalo branco. parecia um daqueles príncipes de histórias para crianças que salva a princesa da torre.

        Ambos os homens fecham suas viseiras e se posicional, o juiz conta até três e permitir o ataque. O cavalheiro azul vai para o ataque com fúria e coragem, o pobre cavalheiro do cavalo cinza parece pensar bastante em desistir mas também vai para o ataca com menos bravura.

       O cavalheiro azul ganha com louvor, derrubando o outro homem de seu cavalo. Era possível ver um pouco de sangue sair da viseiras do perderdor, alguns homens vão socorrer o homem machucado. O vencedor acena para a plateia eufórica  com carisma ainda montando em seu cavalo branco recebendo uma rosa vermelha para presentear alguma dama ou cavalheiro.

      Lucerys olha com horror o homem aparoximando-se de si com cautela. Antes de oferecer a rosa ao o velaryon o cavalheiro olha para Deamon pedindo silenciosamente sua permissão, Como resposta Daemon se limita a acenar com a cabeça permitindo que o enteado fosse presenteado. O homem desconhecido retirar sua viseira revelando seus rosto. Era bonita para os padrões, rosto bem formado e escultural, cabelo castanho claros longos que iam até um pouco mais dos ombros, estava trançado, para seu espanto olhos lilás e corpo forte e grande. Seu cheiro se aparecia com carvalho recém cortado. Uma onda de murmuros e sussuros toma conta do local, ignorando tudo o jovem cavalheiro oferece a rosa para lucerys que aceita sem muas delongas.

       - é um prazer conhecê-lo meu príncipe - o homem disfere um beijo casto na palma da mão de lucerys que não parece estranhar o ato - sou Linus arryn, não imagina o quanto me sinto arripatado neste momento. - oh sim, agora fazia sentido os olhos lilás, sua mãe ou pai deveria ser um targaryen ou filho de um. Ainda mantendo-se em uma distância respeitosa, ato que agrada Daemon, o homem saí de seu cavalo e com os olhos lilás ainda fixo no castanho, faz uma reverência demonstrando respeito.

       O caos se estabelece, era de conhecimento geral que lucerys era considerado bastardo por muitos. Óbvio ninguém ousou abrir a boca dês da morte de vaemond e a doença repentina da mão, não que eles acreditassem nos antigos deuses mas, melhor previnir do que remediar não? Sim certamente. Mas pior que a fúria dos deuses é a fúria de deamon. O padrasto do garoto defenderia sua honra de corpo, alma e sangue. Óbviamente o sangue derramando não será seu. Ninguém gostaria de ser decapitado. Então um óbvio descende de targaryens fazer tal ato era controverso.

       O arryn subiu em seu cavalo voltando para a tenda erguida para repousar até seu próximo oponente. Lucerys sentiu olhos o observando fixamente. Olhando para o local onde estava vindo o olhar somente para se separar com os olhos lilás do seu tio, sentiu um frio tomar conta do seu corpo ao ver o olhar frio e duro que era direcionado não para si como pensou mas sim para a rosa em suas mãos.

       Ah, o velaryon sorri ladino para si mesmo. Será tão divertido irritar seu tio ao logo do dia. Rhaenyra olha para o filho com uma das suas sobrancelhas perfeitas arqueadas em dúvida. O que ele estava tramando?





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Perdão qualquer erro de português.

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