começo ou fim?

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     Dizer que lucerys está apenas nervoso é um grande eufemismo, o herdeiro do trono de madeira estava apavorado na mesma medida em que estava entusiasmado. Finalmente chegará o dia que tanto esperou, seu casamento, o dia em que se juntará à aemond entre carne e sangue. Seu coração batia em um ritmo frenético, até mesmo preocupante. Em uma ação involuntária, seus dedos migraram até sua outra mão, arrancando as cutículas com impaciente e despreocupação até que sangrassem. Este seu ato foi calmamente mas firmemente repreendido pela rainha viúva.

      "Não faça isto consigo mesmo, garoto. Não fará o nervosismo ir embora."  era algo gentil e atencioso de se dizer, mas melancolia. Seu olhar tinha mais cicatrizes do que a pele de qualquer guerreiro.

       Agora tentará não migrar seus dedos até sua mão, já muito machucada, enquanto os últimos ajustes eram feitos em suas vestes. A porta de seus aposentos são abertas com ânimo e escândalo. A rainha rhaenyra entra no local com um ar alegre e um grande sorriso enfeitando seu rosto bem moldado.

       — Meu doce menino — a voz da monarca era maternal e doce, seus aconchegantes braços são abertos com a intenção de envolve-los ao redor do pequeno corpo do filho. E é isto que ela faz, os braços se prenderam ao velaryon e beijos carinhosos são desteridos desleixadamente na bagunça que estava os cachos castanhos do príncipe. — Hoje é um grande dia, como está se sentindo? — A targaryen mais velha se separa minimamente do filho, segurando suas bochechas com ambas as mãos enquanto faz sua pergunta.

       — Nervoso, mas isso é de se esperar. — A rainha rir alegremente, enfim libertando o castanho de seus braços. — sério, acho que posso até mesmo desmaiar. — suas mãos migram inconsciente ao estômago, onde um frio intenso fazia presença.

      — É algo totalmente normal meu menino, acho que posso terminar de lhe arrumar. — as servas entendem o recado rapidamente e fazem um reverência rápida antes de saíram. A mulher guia o príncipe com a mão até uma penteadeira muito bem esculpida que havia em um dos cantos do cômodo ao lado de um grande espelho.

       Lucerys, obedientemente senta-se na cadeira estufada à frente penteadeira. A rainha pegou a escova que parecia ter as cerdas mais macias e começou, alegremente, sua simples missão de acabar com os nós e deixar os cachos mais apresentaveis. De seus lábios, saia uma calção de ninar que sua mãe muitas vezes cantarolou para ela antes de ser pega pela insertesa que era a morte. Lucerys se aconchegou mais e seu acento, se permitindo ser mimado e bajulado. Um penteado simples foi feito pela rainha, duas tranças laterias que se união atrás da cabeça com uma fina e delicada fita vermelha. A mulher se zangava por sua incompetência quando o assunto era penteados, podia governar um reino inteiro mais não fazer um penteado um pouco mais complexo. Lucerys riu divertidamente pela inconformação da mãe e de seus remungos irritados.

        O ar entrava com facilidade em seus pulmões, estes momentos não eram raros, mas a incerteza da guerra sempre abalou a tranquilidade, Mantendo um medo subconsciente, de que, a qualquer momento todos estariam mortes. Com muita frequência Daemon acordava de seu sono pelo choro baixo da esposa. Os sonhos ficavam cada vez mais aterrorizantes com a piora do velho rei. Agora, não há nada que possa acabar com está paz radiante que toma de conta da fortaleza.

        Três batidas sincronizadas são ouvidas, Rhaenyra franze o cenho irritada, andando até a porta com resmungos persistentes em seus lábios. Era Alicent, a rainha viúva vestia um deslumbrante vestido azul escuro de silhueta fluida, porém ornamentada, com uma gola alta de tule branca, cabelos presos em um coque transada e um colar de prata. Seu expressão era despreocupada e feliz, mas sua sombrancelhas se franzem ao ver a rainha dos sete reinos.

        — Nyra, já está quase na hora do casamento. Por que ainda não está pronta? — A hightower pergunta em um tom severo, cruzando os braços abaixo dos seios e tombamdo um cabeça levemente para o lado.

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