Capítulo 17

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NÁDIA WOS (+16)

Estou tremendo de frio, mas o abraço que Miguel me dá esquenta-me um pouco. Estamos no carro da segurança de Adrian, provavelmente indo para a casa dos chefes. Eu estava dormindo juntamente com meu irmão, em um dos quartos de hóspedes quando a governanta foi nos chamar.

Eu não sei ao certo o que está acontecendo, mas sinto que não é coisa boa. Quando Martim foi dizer algo para o seu irmão, senti medo do olhar sombrio que Adrian estava. Em seguida, fui levada para sua mansão que está mais para um Palácio. Miguel já estava lá me esperando, e não excitamos em ir deitar-nos.

A casa é linda, dá primeira vez que fui lá não pude vê-la tão bem. A propriedade é bem extensa, tendo um enorme jardim na frente com duas fontes de águias em cada lado. No centro tem uma escada que nos leva para a grande porta dupla de vidro. A casa em si é de vidro a prova de balas. As paredes são substituídas por vidros, o que de dia é bem bonito mas a noite pode ser assustador.

— Finalmente chegaram! – a primeira-dama está sorrindo, nos esperando na segurança da varanda e com dois seguranças atrás dela. Eu e Miguel saíamos do carro e fomos até ela.

— Olá. – digo vergonhosa

— Como está Nádia?

— Bem..

— Tirando a parte que nos acordaram, estamos bem. – Miguel interrompe, me fazendo fechar os olhos e balançar a cabeça.

— Está com sono? – Giordana pergunta, e meu irmão concorda. São quase quatro da manhã, estamos mortos de sono. – Então venha, já mandei prepararem um quarto e biscoitos para você.

— Não precisava

— Fique tranquila, Nádia. – ela segura na mão de Miguel – Adrian está te esperando na sala de música.

— Eu não sei muito bem onde fica.

— O soldado te levará. – ela sorri, já distanciando-se.

O soldado sorri levemente e estende sua mão, me dando passagem. Começo a caminhar com ele ao meu lado, subimos a escada e paramos no segundo andar, passamos por um corredor que havia várias artes e fotografias. Paramos em uma grande porta dupla de madeira e logo ele se retira, passo a mão pelo meu hobby já que não dava para trocar de roupa.

Abro a porta e encontro Adrian sentado no banco do piano. Ele já havia abandonado seu terno, e estava somente com a blusa social que estava dobrada até seus cotovelos. Na mão, um copo de uísque. Ele está de cabeça baixa, deixando seus cabelos negros caírem pela sua fase. Lindo.

Sinto meu interior vibrar, e minhas pernas de moverem até ele. Fecho a porta rapidamente e me aproximo dele, sem conseguir dizer nada me sento ao lado dele. Ponho minhas mãos em meu colo e respiro fundo, o meu íntimo ainda continua a vibrar me fazendo desejá-lo.

— Pensei que ficaria lá, me encarando. – sua voz rouca, me faz olhá-lo e ainda ele continua com a cabeça baixa. – Nádia, eu preciso conversar algo sério com você.

— Não sou fã de assuntos sérios. – brinco, e de respostas recebo uma leve risada dele. – O que aconteceu?

— Não tem jeito de dizer isso de uma maneira mais fácil. – finalmente ele levanta sua cabeça, seus olhos voltaram ao tom azul lindo, e seus lábios estão mais chamativos que o normal – Seu pai possivelmente estava sendo um informante dos nossos inimigos.

— Meu pai? – ele concorda – Impossível. Meu pai trabalhava incansavelmente para subir nessa organização, isso aqui era a vida dele.

— Não podemos confiar em ninguém, Nádia. Seu pai estava sendo mantido em cativeiro na minha presidiária, mas ouve um plano de fuga que ele conseguiu concluir. Ele fugiu.

Linda Tentação - Os Hérnandez 01Onde histórias criam vida. Descubra agora