Capítulo 30

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NÁDIA HÉRNANDEZ(+18)

— Aqui é lindo.

Meus olhos não param quietos, sempre estão rodeando esse local e me deixando ainda mais maravilhada com a beleza disso. Aqui parece uma fazenda, tendo uma grande casa feita de pedras antigas e janelas de vidro. Em frente a casa tem um grande lago cristalino.

Quando saíamos da festa, Adrian pegou o jatinho e viemos até aqui. O percurso todo viemos em silêncio, já que estamos bem cansados. Quando chegamos aqui, ele pegou um jeep e assim chegamos nessa maravilha de lugar. Posso até sentir o ar mais leve, e a noite mais estreladas.

Adrian dispensou os seguranças, deixando-os na guarita da casa. Sei bem que isso é para nos dar mais privacidade, então nem me importei tanto com isso. Assim que entramos, dei de cara com uma grande sala ampla com um sofá em formato de L e uma televisão na parede à frente. Há uma cozinha americana ao lado, que pode-se ver a sala.

A escada fica ao lado da sala, e quando subimos, há três portas, a do meio é o quarto que vamos ficar, ao lado o banheiro e a outra é uma sala de jogos. Aqui é bem limpinho, indicando que vem pessoas para fazer a manutenção da casa semanalmente ou diariamente. Acabei descendo e sentando-me no sofá, e retiro meus tênis.

Depois que fui chamada pra trocar de roupa, tomei um banho e coloquei a roupa mais confortável que achei. Uma calça moletom branca, uma regata preta e um tênis branco simples. Consegui me despedir de Miguel, mas ele estava muito entretido brincando com Vito e sua irmã, Antonella.

— Um beijo, pelos seus pensamentos. – Adrian senta ao meu lado, passando o braço ao redor do meu pescoço e se aproximando com um sorriso.

— Estava pensando como minha vida mudou. Parece que foi ontem, quando descobri que iria me casar e isso me fez chorar por um dia inteiro.

— Está arrependida?

— Não digo arrependida, mas amedrontada. – me ajeito no sofá, ficando cara à cara com meu marido. – Toda mulher antes de se casar, recebe conselhos da mãe, apoio do pai ou familiares. E eu estou sozinha nessa, sei que tenho você e posso contar com seus parentes, mas e os meus? Será mesmo que agora é somente eu e Miguel?

— Você sente falta deles?

— Não. – respondo com sinceridade – Minha mãe nos deixou por uma escolha e egoísmo dela. Meu pai não foi uma pessoa correta e isso teve consequências negativas pra ele. Não posso sentir falta de algo que nunca tive.

— Entendo você – toca de leve em minha bochecha, e acabo fechando meus olhos querendo mais desse contato – Agora você tem à mim, e farei de tudo para protegê-la e fazê-la feliz.

— Você já me faz feliz – abro meus olhos, encontrando suas órbitas azuladas me olhando intensamente – E eu quero ser sua, por completo.

— Nádia eu..

— Eu sei que você também me quer, não tente negar. – pego sua mão, e ponho em meu seio esquerdo apertando a mesma. – Sei que você pode estar pensando que sinto nojo, raiva ou qualquer coisa por você, mas o único sentimento que tenho, é afeto e amor.

As mãos fortes e quentes de Adrian penetram em meus fios de cabelo da nuca, me puxando para um beijo intenso e necessitado. Não demoro para corresponder, já que estou necessitada por ele e isso me trás uma sensação única. Sua mão livre agarra na minha cintura e puxa-me para o seu colo, e é isso que faço.

Minhas mãos vão direto para a nuca dele, brincando com os fios ali enquanto o beijo se intensifica ainda mais. Adrian desce as mãos até minha cintura e adentra na minha calça de moletom, tocando minha bunda por cima da calcinha de renda. Tomo um sustinho, quando ele me segura e coloca-me deitada no sofá macio.

No instante seguinte, me vejo sem a blusa e meus peitos são expostos com o bico endurecido. Adrian abocanha um deles, chupando, mordiscando e lambendo. A cada momento fico mais sensível com seus atos, e minha intimidade a umedecer com tudo isso. Meus dedos adentram em sua nuca e pressionam, querendo mais contato.

Sua boca desce dos meus seios até minha barriga, sem parar de beijar e lamber pro onde passa. Suas mãos, desce minha calça de moletom juntamente com a calcinha que já estava mais que encharcada. O vendo gélido bate contra minha intimidade, causando um choque térmico e retirando um gemido de mim.

Adrian não esconde o sorriso. Sua boca volta de encontro com a minha, trazendo sensações boas. Seu dedo habilidoso desce até meu ponto sensível, fica ali e me estimular sem pudor algum. Meus gemidos estão sendo abafados por sua boca, quando finalmente me vejo livrar pra gemer ele se afasta e leve os dedos até a próxima calça de moletom.

Minutos antes de sairmos, ele foi até um quarto, tomou banho e trocou de roupa. Ambos queríamos vir confortáveis sem toda aquela roupa social do casamento. Assim que a calça é posta pra baixo, algo duro e grande pula pra fora. É grosso e exibe várias veias em torno dele, mas o que me chama atenção é a ponta rosada que está expelindo um líquido transparente.

Minha boca salivou?

— Fique tranquila. – diz ao perceber meu nervosismo – Não irei machucá-la.

Um singelo sorriso aparece nos meus lábios e volto a me deitar, apoiando minha cabeça no braço do sofá. A vergonha de meu corpo foi totalmente embora, quando vi o delicioso corpo do meu marido. Há algumas cicatrizes em seu abdômen, que o deixam ainda mais lindo e um pecado para a humanidade.

Ele se deita por cima de mim e posso sentir seu membro encostando na minha intimidade. Adrian segura ele sem pudor e encosta o mesmo no meu ponto sensível. Para terminar de me enlouquecer, ele começa a se movimenta, me deixando com pernas bambas e uma louca vontade de libertação.

Levo minhas mãos até suas costas e foco ali, alisando e passando a unha pela pele quente. Os olhos azuis não desviam de mim, pelo contrário, focam ainda mais em qualquer reação que eu esboçe. Mas quando o primeiro gemido é liberto, é como se uma loucura começasse dentro de mim. Não demora muito e chego ao meu ápice, apenas sendo estimuladas.

Adrian se ergue, com o membro bem ereto e curvar-se para o lado e pega uma embalagem que reconheço como preservativo. Ele abre o mesmo e quando ia colocá-lo em seu membro, eu o paro, me aproximando e tocando em meu membro. É duro, macio e parece ser delicioso. Deixo minha mão escorregar por todo o seu membro, fazendo o preservativo cobri-lo por inteiro.

Ele segura na minha cintura e me põe deitada, logo se colocando em cima de mim. As mãos quentes passeiam pelo meu rosto, tocam em meus lábios e se aproxima iniciando um beijo doce e gentil. Sem demora, ele se ajeita entre minhas pernas e sem parar o beijo, sinto uma dureza na minha entrada e em seguida uma ardência.

Meu gemido de angústia foi abafado pela boca de Adrian. Me afasto da sua boca e mordo seu ombro, enquanto ele ainda entra em mim com cuidado. Não há dor, somente uma ardência. Ele se retira de dentro de mim, e posso sentir o alívio desse ato. Logo seu dedo vai até meu ponto sensível, começando a estimulá-lo.

— Você está bem?

— Sim.. – começo a ficar ofegante, com seus estimulos.

Ele volta se encaixar no meio das minhas pernas, entrando em mim novamente. Dessa vez, não há barreira. Começo sentir meu interior se alargar para recebê-lo e isso me causa uma vontade enorme de senti-lo mais. Minhas pernas rodeam sua cintura, e o puxo mais pra mim. Seu membro começa a se movimentar um pouco mais rápido, e quando encontra um ponto sensível dentro de mim, me faz gemer mais alto.

— Goza no meu pau, minha esposa.

Sem conseguir negar, faço o que ele manda e sinto-me ser liberta. Minhas pernas se enfraqueceram e saíram da cintura de Adrian, ficando apenas abertas para recebê-lo em mim. Não demora muito e ele acaba

Linda Tentação - Os Hérnandez 01Onde histórias criam vida. Descubra agora