O diário de Hardin¹

40. Desconfiança de fidelidade

Com Hardin...

Hardin- Meu pai quer conversar comigo –Falo após ler as mensagens no meu celular-

Amélia- Você tem mesmo que ir embora? –Pergunto fazendo um biquinho triste-

Hardin- Pois é, eu não queria, mas o coroa quer por quer falar comigo –Me sento na cama- vem comigo? Você pode dormir lá

Amélia- Amanhã tem escola –O relembro-

Hardin- Nem me lembre dessa tristeza –Ela ri- você vai comigo para a escola uai –Falo óbvio-

Amélia- Está bem, só vou pegar as coisas e vamos –Me levanto-

Ela sai para ajeitar as coisas e fico mexendo no celular.

Com Henry...

Desço as escadas da mansão e vejo minha bisavó Camily, meu bisavô Henrik e meu avô Pedro, Liz desce logo atrás de mim.

Liz- Henry, você não pode simplesmente sair do quarto e me deixar falando sozinha –Falo descendo as escadas-

Henry- Claro que posso, a partir do momento que a MINHA esposa duvida da minha fidelidade –Falo sem olhar para ela-

Liz- Eu vejo uma peça íntima de mulher debaixo do seu travesseiro e você não quer que eu pense que seja traição? –Pergunto retoricamente- Henry, ela não ia parar lá do nada

Henry- Não me diga se você não me dissesse eu nunca perceberia algo tão óbvio –Falo com sarcasmo-

Liz- Não venha com seu deboche para cima de mim –Mando irritada- é só falar que você me traiu

Henry- Eu não te trai, caralho –Perco a paciência- mas que merda

Liz- Então o que aconteceu? –Pergunto séria-

Henry- Eu já te disse que eu não sei como isso foi parar na nossa cama –Respondo-

Pedro- O que aconteceu? –Pergunto vendo a briga dos dois-

Henry- A Liz achou uma calcinha debaixo do meu travesseiro e está me acusando de traição –Respondo explicando- não vê? –Olho para ela- não vê o quanto essa acusação é sem noção?

Liz- Não é sem noção, você está escondendo algo de mim –Cruzo os braços-

Henry- Liz, eu passei o DIA inteiro com meu pai na biblioteca estudando sobre a língua desconhecida dos feitiços usado para os sacrifícios, eu não entrei naquela merda de quarto hoje a não ser naquela hora que você me viu saindo do banho –Repito isso pela milésima vez- te escondendo o que? Eu não te escondo nada –Pego meu celular que estava largado no sofá- aqui, olha o meu celular –Entrego a ela- você sabe a senha

Liz- Eu não quero ver o seu celular –Coloco o celular na mesinha de centro da sala de estar- eu só quero entender como aquela calcinha surgiu lá na nossa cama

Pedro- Estou sentindo um leve deja vu –Falo pensativo- Liz –A chamo e ela me olha- anos atrás aconteceu uma situação parecida comigo e com a Megan, só que na verdade foi armado uma doida plantou o sutiã nas minhas coisas e minha mãe viu –Aponto para Camily- pode ter acontecido o mesmo com vocês

Liz- Não tem ninguém tentando estragar o meu casamento –Falo pensativa com o que ele falou-

Camily- Querida, o Henry não te trairia, é notório no olhar dele o sentimento dele por você, fora que ele não é de trair –Olho para meu bisneto-

Henry- Pois é né? –Cruzo os braços irritado- eu nunca dei motivos para ela desconfiar de mim e ela nem se quer acredita em mim –Vou até a prateleira de bebidas- chega a ser patético uma coisa dessas –Pego uma garrafa de Vodka e coloco um pouco no copo-

Guardo a garrafa e dou um gole na bebida.

Henrik- Espera... –Todos me olham- eu descobri

Camily- Descobriu o que, amor? –Pergunto curiosa-

Henrik- A língua usada nos feitiços –Me levanto- é búlgaro, eu preciso ir em um lugar –Dou um selinho na Camily e saio correndo da mansão-

Camily- Oh doido, volta aqui –Me levanto e vou atrás dele-

Pedro- Liz, e seus pais? O Andreas e a Carol? –Pergunto tentando ajudar-

Liz- Não vejo aqueles monstros tem anos –Respondo e percebo o que ele quer dizer- será? –Pergunto intrigada-

Pedro- LEONOR –Grito o nome da minha filha-

Benjamin- Está brincando de pula-pula com o marido –Falo descendo as escadas- o que aconteceu?

Pedro- Filho, entra na mente do teu sobrinho e veja se ele traiu a Liz, por favor –Ele arqueia a sobrancelha- eu sei que não traiu, mas é só para essa briga acabar logo

Henry- Se isso é o único jeito da Liz acreditar em mim que assim seja –Coloco o copo de bebida na mesinha de vidro-

Vou até meu tio e ele coloca as mãos na minha cabeça, sinto um leve desconforto, mas me mantenho parado.

Benjamin- Traiu não –Me afasto dele- a cabeça do menino está fritando de tanto feitiço que ele viu hoje

Henry- Obrigado, tio –Agradeço ainda irritado- está bom para você ou você quer que eu faça um exame com a máquina da verdade? –Olho para minha esposa-

Liz- Henry... –Ia até ele-

Henry- Não, agora não –Me afasto dela- estou estressado demais

Meu filho mais velho entra na mansão com a Amélia.

Hardin- Cheguei –Falo entrando em casa-

Henry- Ótimo –Estalo os dedos- quero falar com você

Respiro fundo para raiva que estou sentindo ir embora, afinal vou conversar com meu filho e não posso descontar a raiva nele.

Hardin- Eu não aprontei nada –Ergo os braços em sinal de defesa e meu pai ri fraco-

Henry- Vem, vamos para o escritório –Peço subindo as escadas-

Ele sobe atrás de mim.

Com Henrik...

Camily- Amor, você vai aonde? –Pergunto vendo ele ir até o seu carro-

Henrik- Vou falar com uma pessoa que eu acho que pode me ajudar –Respondo e estalo os dedos trocando de roupa com magia para um terno- quer vir comigo? –Pergunto e ela assente-

Estalo os dedos novamente e seu pijama é substituído por um vestido de grife, entramos no carro e eu dou partida.