41. Uma noite estrangeira

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Com Camily...

Chegamos em um local de festas chiques e Henrik estaciona o carro, fomos até a recepção do lugar.

Henrik- Buenas noches, me gustaría unirme al sitio –Falo em espanhol com o recepcionista- (Boa noite, gostaria de entrar no local)

Recepcionista- Nombres, por favor –Peço ligando o Ipad- (Nomes, por favor)

Henrik- Henrik Mikaelson Maybank Avery Martin y Camily Black Maybank Bass Mikaelson, soy ex miembro de esta asociación –Olho para Camily- esta es mi esposa (Henrik Mikaelson Maybank Avery Martin e Camily Black Maybank Bass Mikaelson, sou um antigo sócio dessa associação, essa é a minha esposa)

Recepcionista- Señor Mikaelson –Sorrio para ele após checar o nome- puede entrar (Senhor Mikaelson, podem entrar)

Ele me dá espaço para entrar e eu entro com a Camily no local.

Camily- Por que não falou inglês que é o nosso idioma? –Pergunto totalmente confusa- não entendo nada de espanhol

Henrik- Por que praticamente ninguém aqui fala inglês –Respondo e avisto quem eu queria conversar- está vendo aquele homem ali? –Aponto discretamente para o homem de cabelos pretos- aquele é Luca Changretta, ele é humano e é o dono da máfia italiana –Ela arqueia a sobrancelha- ele sabe coisas sobre os búlgaros que eu não sei, mas ele não sabe do lado sobrenatural

Camily- Já entendi, é para eu me controlar –Deduzo e ele assente-

Henrik- Se possível não fale nada –Peço indo até o homem- Luca Changretta, quanto tempo, amico –O cumprimento- (Luca Changretta, quanto tempo, amigo)

Luca- Posso dire lo stesso, Henrik –O cumprimento com batidinhas nas costas- (Posso te dizer o mesmo, Henrik) chi è questa bellissima ragazza? –Pergunto olhando para a mulher de cabelos loiros- (Quem é essa moça muito bonita?)

Henrik- Mia moglie Camila –Respondo- amor, diz assim Non parlo italiano (Eu não falo italiano) –Peço sussurrando em seu ouvido-

Camily- Non parlo italiano –Repito o que o Henrik disse com um pouco de sotaque-

Luca- Vedo che sei americano (Vejo que é americana) –Foco meu olhar no homem à minha frente- cosa vuoi da me, Henrik? (O que quer comigo, Henrik?)

Henrik- Ho bisogno di un favore –Respondo- (Preciso de um favor seu)

Luca- Sono tutt'orecchi amico mio –Acendo um cigarro- (Sou todo ouvidos, meu amigo)

Henrik- Ho bisogno che tu mi dia tutti i tuoi file sui pagani bulgari, per favore (preciso que me dê todos os seus arquivos sobre os pagãos búlgaros, por favor) –Peço de forma educada-

Luca- Certo che te lo darò, stavo per sbarazzarmi comunque di questa merda (Claro que te entrego, já ia me livrar dessas porcarias mesmo) –Falo em um tom divertido e ele ri fraco- ANTHONIEL –Chamo o meu comparsa e ele vem até mim- Bitte bringen sie diesen Mann in mein Büro und geben sie ihm alle Dokumente über die heidnischen Bulgaren (por favor, leve este homem para minha sala e entregue a ele todos os documentos referentes aos pagãos búlgaros)

Henrik- Spricht er nur Deutsch? (Ele só fala alemão?) –Pergunto e ele assente-

Abraço o Luca e saio com o comparsa dele.

Camily- Três línguas? –Pergunto surpresa-

Henrik- Eu falo cinco, esqueceu, amor? –Pergunto a abraçando de lado e ela nega-

Camily- Não entendi nada do que você falou, mas achei super sexy –Ele ri com o que falei-

Entramos em uma sala e o comparsa começa a mexer em umas caixas.

Anthoniel- Aqui estão todos documentos sobre os pagãos búlgaros –Coloco as duas caixas na mesa-

Henrik- Você fala inglês? –Pergunto surpreso-

Anthoniel- Sim, falo inglês –Respondo- mas o meu chefe gosta que falemos pela nossa língua natal –Explico- política de máfia

Pego as duas caixas.

Henrik- Obrigado, me ajudou bastante –Agradeço com um leve sorriso-

Anthoniel- Por nada –Ele sai da sala-

Saio do local com a Camily e coloco as duas caixas no porta-malas, minha esposa entra no carro e eu entro logo em seguida.

Henrik- Meu cérebro deu um leve curto tendo que conversar em quatro idiomas –Falo folgando o nó da minha gravata- por que o povo não aprende inglês? Não é tão difícil assim

Camily- Eu não entendi nada do que você falou lá dentro –Falo tirando meus saltos e ele ri ligando o carro-

Henrik- Vou começar a te ensinar algumas línguas –Ela me olha-

Camily- Prefiro ter sua língua em outro lugar –Falo com duplo sentido-

Henrik- Amor, amor –Falo dirigindo-

Camily- Que foi? Você fica muito sexy conversando em outra língua –Ele coloca a mão na minha coxa-

Henrik- Acho que dá tempo para uma rapidinha –Paro o carro em um bosque deserto-

Ela sobe em meu colo e me beija, já dá para saber o que rolou.

Com Hardin...

Henry- Filho, foi você que fez chover tão forte, que fez o planeta tremer e uma ventania acontecer? –Pergunto me sentando na poltrona do escritório, eu já sei a resposta, mas quero que ele me fale-

Hardin- Sim, fui eu –Assumo- mas eu não fiz por que eu quis, eu juro

Henry- Eu sei, filho –Ele se senta na cadeira de frente para mim- mas você precisa aprender a controlar a sua magia, você possui cinco linhagens dentro de você, o seu poder pode literalmente acabar com o mundo em segundos

Hardin- Eu fiquei desesperado, por que ia perder a Amélia, pai –Me explico- ela estava quase morrendo, eu precisava agir

Henry- Eu entendo, filho, de verdade eu te entendo –Me ajeito na poltrona- que feitiço você fez que fez o planeta tremer? –Pergunto curioso e ele abaixa a cabeça-

Hardin- Não foi bem um feitiço –Falo baixinho- eu só liberei uma onda de magia negra e isso aconteceu, eu não tive a intenção e nem sabia que iria causar tudo isso

Henry- Filho, está tudo bem, não vou brigar com você –Ele me olha- você e a Amélia estão juntos? –Pergunto- vi vocês entrando de mãos dadas

Hardin- Sim, estamos juntos e eu estou muito feliz –Falo apaixonado-

Henry- Parabéns, filho –Falo feliz por ele-

Me levanto e vou até o armário do escritório, pego uma caixa e ele nega com a cabeça.

Hardin- Eu não vou usar essa pulseira de novo –Olho para ele- pai, eu tenho 17 anos, sei me...

Henry- Não você não sabe se controlar ainda, por isso que está na escola aprendendo a usar o seu lado sobrenatural –Abro a caixa-

Hardin- Pai, isso bloqueia minha magia –Falo olhando para a pulseira-

Henry- Não, isso reduz a sua magia –Explico- filho, é só até você aprender a controlar a sua magia, vou te ajudar com isso –Pego a pulseira-

Hardin- Quanto tempo? –Pergunto cabisbaixo-

Henry- Eu não sei –Respondo- o tempo que for preciso para você controlar a sua magia –Ele suspira- seu braço, por favor –Peço e ele ergue o braço-

Coloco a pulseira em seu braço.

Hardin- Odeio essa pulseira –Me levanto-

Henry- Eu também odiava quando usava, mas é melhor isso do que você destruir o planeta em que vivemos –Abro a porta- pode ir agora

Ele sai do escritório e eu suspiro alto.

O diário de Hardin¹ Onde histórias criam vida. Descubra agora