O diário de Hardin¹

121. Términos repentinos

Duas semanas depois...

Com Amélia...

Estou andando pelos corredores da escola, quando alguém me puxa para dentro do quartinho de limpeza, vejo o Gustavo em minha frente.

Amélia- Me deixa em paz, por favor –Peço já impaciente-

Gustavo- Está bem, então eu vou lá matar o Hardin... –Ia saindo-

Fico intrigada com o que ele acabou de dizer.

Amélia- Do que você está falando? –Pergunto e ele se vira para me olhar-

Ele mexe nos bolsos de sua jaqueta e retira algo, olho para ver o que era e vejo à estaca que mata o Hardin, arregalo os olhos.

Amélia- Como você conseguiu isso? –Pergunto e tento pegar à estaca da sua mão-

Gustavo- Nada disso –Dou um tapa em sua mão- essa estaca é minha

Amélia- Eu não vou deixar que você mate o Hardin –O encaro-

Gustavo- E eu não quero matar ele –Ela ergue a sobrancelha confusa- o Hardin não morre se você terminar com ele e falar que vai voltar para mim

Amélia- Eu não posso terminar com ele, eu o amo –Falo sentindo meu corpo ficar trêmulo-

Gustavo- Então ele morre, simples assim... –Ia saindo novamente-

Sei que se o Gustavo sair daqui ele irá cravar essa maldita estaca no coração do Hardin e eu não posso permitir isso.

Eu não posso deixar o amor da minha vida morrer.

Amélia- NÃO! –Falo alto e ele se vira para me olhar- está bem –Escorre uma lágrima- você venceu –Enxugo a lágrima- eu termino com o Hardin e volto para você

Gustavo- Excelente escolha, amor –Roubo um selinho dela e saio andando-

Começo a chorar de soluçar e escorrego para o chão aos prantos.

Eu terei que deixar o homem que amo ir, para que ele não morra.

Com Hardin...

Escutamos o sinal tocar indicando que podemos ir para casa.

Hardin- Hoje é noite de lua cheia –Falo me levantando- é hoje que você irá se transformar pela primeira vez –Olho para meu irmão-

Vincent- Você vai estar comigo, né? –Pergunto pegando minha mochila- eu preciso do meu irmão mais velho lá

Hardin- É lógico que eu vou estar lá –Falo saindo da sala de aula com ele que sorri ao escutar o que eu disse- eu te prometo isso

Vincent- Você é o melhor, irmão –Falo sorrindo-

Vejo minha namorada vir até nós com o olhar perdido e eu posso estar ficando louca, mas eu não vejo mais o brilho no olhar em seus olhos.

Hardin- Amor, você está bem? –Pergunto a olhando preocupado-

Ela não diz nada e vai até o irmão, fico sem entender nada.

Eu fiz alguma coisa que a magoou?

Enola- O que você fez? –Pergunto olhando para meu gêmeo-

Hardin- Eu não fiz nada, uai –Respondo sua pergunta confuso com o comportamento da Amélia-

Com Lua...

Estou saindo da escola sozinha, por que meu pai me pediu para comprar uns remédios de enjoou para minha mãe, passo na farmácia e quando estava passando por uma rua deserta avisto o monstro e decido ir atrás.

Continuo o seguindo até que o vejo tomar sua forma humana, arregalo os olhos ao ver quem é.

É O XAVIER, MEU DEUS.

O monstro é o Xavier!

Saio com minha velocidade de vampiro para mansão, chego em casa e entro na mansão.

Lua- Pai, só tinha esse na farmácia –Entrego o remédio a ele- a farmacêutica disse que é melhor se alimentar antes de tomar o remédio pois ele é bem forte

JJ- Obrigada, filha –Sorrio agradecido-

Lua- E aqui o troco –Entrego o dinheiro a ele- custou 140 dólares

Sim, as coisas aqui em Louisiana principalmente em Nova Orleans são muito, muito caras. Ainda bem que somos bilionários.

JJ- Pode ficar com o troco –Beijo sua bochecha e subo as escadas indo para meu quarto-

Me lembro do que eu vi na rua e paraliso pensando que o monstro é um de nós, um do meu grupo de amizade.

Henrik- Irmã, está tudo bem? –Pergunto a olhando-

Lua- Eu sei quem é o monstro –Falo de uma vez e todos me olham- é o Xavier

Ayla- Irmã, como você sabe disso? –Pergunto indo até ela-

Lua- Eu vi ele voltando a forma humana –Respondo- é o Xavier –Olho para minha família- podem matar ele

Subo as escadas indo para meu quarto.

Uma hora depois...

Com Hardin...

Desde que eu cheguei da escola estou no meu quarto ligando sem parar para Amélia, mas só dá na caixa postal.

Pego minha jaqueta e abro a porta do quarto destinado a ir na mansão dela perguntar o que aconteceu, quando vejo a Amélia em frente ao meu quarto.

Hardin- Por que você não me atendeu? Por que você agiu daquela forma mais cedo? Eu fiz algo que te magoou? –Pergunto realmente nervoso-

Amélia- Podemos conversar? –Pergunto sem olhar para ele e ignorando suas perguntas-

Hardin- Claro que podemos –Dou espaço para ela entrar no meu quarto-

Ela entra e fica parada olhando para o nada.

Amélia- Hardin, eu...eu andei pensando muito nessas últimas duas semanas e percebi que eu não quero…não quero seguir com esse relacionamento –Falo tudo isso sem olhar para ele-

Arregalo os olhos e sinto meu corpo começar a ficar trêmulo.

Porcaria de ansiedade.

Hardin- Que? Como assim? Você quer terminar? –Pergunto sem entender nada e querendo chorar-

Amélia- Eu acho que não está mais dando certo –Falo e ele solta uma risada nervosa-

Hardin- Não está dando certo? –Pergunto e ela assente sem me olhar- OLHA PARA MIM CARALHO, se você quer terminar pelo menos olha para mim, porra –Falo já irritado e ela me olha-

Amélia- Hardin, eu percebi que eu ainda amo o Gustavo... –Falo de uma vez e é somo se mil facas estivessem perfurando meu coração-

Hardin- Você ainda ama o seu ex-namorado que te espancava e te abusava? –Pergunto e ela assente-

Amélia- Ele disse que mudou e que ainda me ama, eu quero voltar para ele –Falo tentando segurar o choro-

Hardin- Você ainda ama o Gustavo –Começo a chorar- engraçado por que ontem você disse o quanto me amava, disse que eu sou o homem que você quer casar e agora você fala uma porra dessas

Amélia- Hardin, não torne as coisas mais difíceis do que já está –Peço indo até a porta do quarto dele- acabou –Falo tentando mostrar que isso não importa-

Hardin- Se você passar por essa porta acabou para sempre –Falo com a voz chorosa- você irá me perder de vez, não existirá reconciliação ou perdão, você estará morta para mim

Amélia- Eu não me importo –Saio do quarto-

Olho para ela saindo do meu quarto e choro ainda mais, minha gêmea passa pelo corredor e vê o meu estado.

Enola- Irmão –Vou correndo até ele- o que aconteceu? –Pergunto o abraçando muito forte-

Hardin- A Amélia...a Amélia...terminou comigo –Falo entre soluços-

Conto a ela o que a Amélia disse aos prantos.

Enola- Calma, calma, isso vai passar –Falo tentando acalmar ele-