89. Welcome papais

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Com Noah...

Eu e minha irmã fomos expulsos de casa, quando minha irmã foi abusada sexualmente pelo nosso pai e nossa própria mãe não acreditou na palavra dela, eu tinha oito anos e minha irmã sete na época, duas crianças sozinhas nesse mundo enorme, passamos frio e fome, ficamos doentes várias vezes por que ainda não havíamos ativado nossos lados sobrenaturais.

Eu aprendi a lutar para defender a minha irmã dos inúmeros perigos do mundo e com o tempo eu comecei a treinar a Amélia, tudo o que ela sabe hoje é graças a mim.

Estava no meu quarto jogando vídeo game, quando escuto vários gritos da minha irmã me chamando vindo da sala de estar, visto uma camisa qualquer e saio do quarto praticamente correndo, assim que desço as escadas vejo os nossos pais e arregalo os olhos.

Noah- Não pode ser –Falo em choque-

William- Filhinho –Sorrio sínico-

Marina- Nos deixe entrar, filho –Sorrio para ele-

Olho para minha irmã e vejo que ela está parada olhando para nossos pais principalmente para nosso pai em absoluto choque, seus olhos estão arregalados e sua feição de puro pavor e medo, olhos cheios de lágrimas que escorriam em uma ação involuntária.

Noah- Fora, fora, fora os dois –Mando já sem paciência-

Mariana- É assim que você fala com os seus pais, Noah? –Pergunto séria-

Noah- VOCÊS NÃO SÃO OS NOSSOS PAIS –Grito irritado- SUMAM DAQUI AGORA E NÃO VOLTEM NUNCA MAIS

William- A gente vai, mas a gente volta –Olho para Amélia- escutou, filhinha? A gente volta –Saio com a Marina-

Fecho a porta da mansão e a tranco, vou até minha irmã.

Amélia- Como? Como? Como que eles descobriram aonde a gente está morando? –Pergunto tremendo muito-

Noah- Eu não sei, irmã –Enxugo suas lágrimas- mas iremos dar um jeito, iremos ficar bem –A abraço muito forte-

Com Enola...

Chego na mansão com o meu filho no colo e me sento na poltrona com cuidado, Louis sobe para guardar as coisas no meu quarto.

Alana- Que neném lindo –Falo me aproximando da minha neta-

Enola- Ele é tão calminho –Falo ajeitando meu filho no colo-

Vincent- Podemos ver que não puxou a Enola –Falo me jogando no sofá e todos riem-

Enola- Que engraçadinho –Olho feio para meu irmão-

Cameron- Eu quero segurar meu bisneto –Vou até ela-

Enola- Vai para o bisavô, filho –Entrego meu filho para meu avô-

Cameron- Muito lindo, puxou ao bisavô –Falo todo bobinho e eles riem-

Alana- Todo convencido esse meu marido –Dou um selinho nele-

Enola- Gente, eu vou subir, por que eu estou morrendo de sono e cansaço –Me levanto- não sabia que parir um bebê dava tanto sono –Minha avó ri assentindo- boa noite, família –Pego meu filho do colo do meu avô e subo as escadas indo para meu quarto-

Entro no meu quarto e vejo o Louis sentado na cama.

Enola- Eu preciso de um banho e comer –Falo fechando a porta-

Louis- Pode ir, eu fico com ele –Falo vendo ela deitar o Marcus na cama que dormia-

Enola- Lindo demais –O beijo intensamente-

Ele retribui ao beijo, finalizamos o beijo com dois selinhos e eu fui tomar banho.

Com Ajax...

Geórgia- Por que nos chamou nessa lanchonete? –Pergunto olhando o local- faz tempo que não venho aqui

Ajax- Por que eu queria conversar com vocês sem a Charlotte saber –Respondo simples-

Christian- Conversar com a gente sobre o que? –Pergunto curioso-

Ajax- Bom...como vocês sabem eu gosto muito da filha de vocês, eu amo ela –Sorrio bobo me lembrando da Charlotte- e eu queria pedir a permissão de vocês para pedir ela em namoro

Geórgia- Você tem nossa permissão, não é, amor? –Olho para meu marido-

Christian- Sim, ele tem a nossa permissão –Afirmo- mas se você machucar a minha filha eu te mato –Mostro meus olhos de híbrido-

Ajax- Eu nunca a machucaria –Engulo em seco- ela é a pessoa mais importante para mim

No dia seguinte...

Com Hardin...

Chego na escola com o pessoal, vou direto para sala de aula e me sento no meu lugar de sempre, o professor chega e Amélia chega junto com ele, ela se senta atrás de mim como de costume.

O professor dá a aula dele e depois vai embora.

Me levanto e arrasto a minha cadeira até o lado da Amélia, me sento e abraço ela de lado depositando vários beijinhos em seu pescoço.

Hardin- Bom dia, amor –Falo sorrindo- dormiu bem, princesa? –Dou um selinho demorado nela-

Amélia- Bom dia, minha vida –Retribuo ao selinho- eu nem dormi essa noite –Respiro fundo-

Hardin- Por que? Aconteceu algo? –Pergunto preocupado-

Amélia- Os meus pais apareceram lá em casa do nada –Respondo tensa e ele arregala os olhos- eu não sei como, mas eles descobriram o meu endereço e a cidade que eu e meu irmão estamos

Hardin- Oh, meu amor –A aperto mais em meus braços- iremos dar um jeito nisso juntos, vem cá –A beijo intensamente-

Cinco horas depois...

Com Vitória...

Não fui a escola hoje, mas passei a manhã inteira limpando o meu quarto que estava uma zona, agora estou saindo do banheiro tomada banho e arrumada.

Desço as escadas da mansão e vou para cozinha, pego um pacote de salgadinhos, volto para sala de estar e me sento no sofá.

Lucas- Se sente melhor? –Pergunto a olhando-

Vitória- Mais ou menos –Respondo ainda tristinha-

De repente a campainha toca e Cameron se levanta para abrir a porta.

Assim que eu vejo quem estava na porta sinto meu coração parar e o medo me consumir.

Cameron- Quem são esses? –Olho para o casal que estava na porta-

Ruth- Viemos buscar a nossa filha –Falo olhando para o homem em minha frente-

Bruce- Eu sei que essa vadiazinha está aqui –Entro na mansão irritado-

O diário de Hardin¹ Onde histórias criam vida. Descubra agora