67. Estrela cadente

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Com Enola...

Chego no consultório com o Louis, nos sentamos e ficamos esperando a médica nos chamar.

Louis- Você acha que dá para descobrir o sexo do bebê hoje? -Pergunto brincando com minha pulseira-

Enola- Eu espero que sim, dá última vez que vim aqui ele era muito pequeno -Respondo- e agora estou de cinco meses

Médica- Enola Harris Mikaelson -Chamo olhando o papel na prancheta-

Nos levantamos e fomos andando até sua sala, entramos, nos sentamos, a médica fez algumas perguntas e depois mandou que eu me deitasse na maca, fiz o que ela mandou.

Louis- Será que já dá para descobrir o sexo do bebê? -Pergunto ansioso-

Médica- Provavelmente sim, já que ela está de cinco meses -Começo a mexer o aparelho na barriga dela-

A médica fica um tempo em silêncio até que diz.

Médica- Consigo ver a parte intima da criança, é um menino -Falo olhando para o visor-

Enola- Um menino? -Pergunto muito feliz e ela assente-

Louis- Vamos ter um garotinho -Falo emocionado e deposito um beijo no topo da cabeça da Enola-

Com Liz...

Estava andando pelas ruas de Nova Orleans até que eu percebo que estou sendo seguida, reviro os olhos, continuo andando até que eu entro em um beco, salto para o teto de um dos prédios próximos ao beco, fico esperando a pessoa aparecer e assim que elas aparecem dou um salto aterrissando para o chão.

Liz- Procurando por mim? -Pergunto me levantando-

Andreas- Você ainda está viva -Falo com raiva-

Liz- Pois é né, agora eu sou muito mais forte do que vocês podem se quer imaginar -Ajeito meu cabelo-

Carol- Gostou da surpresinha que deixamos debaixo do seu travesseiro meses atrás? -Pergunto com um sorrisinho e ela arqueia a sobrancelha-

Liz- Foram mesmo vocês que tentaram arruinar o meu casamento -Deduzo e eles assentem- pena que vocês são tão imprestáveis que não conseguiram

Eles partem para cima de mim, me posiciono e pego o braço do Andreas e o arremesso com tudo para minha mãe derrubando os dois, ambos se levantam com rapidez e eu estalo o pescoço atenta ao movimento deles. Carol me acerta com um chute na barriga, reclamo de dor, mas a pego pelos cabelos e bato sua cara com força na parede do beco, logo saio arrastando seu rosto por toda a parede até deixar em carne viva, ela gritava de dor e era como música para meus ouvidos, a jogo no chão e ela bate as costas no contêiner de lixo.

Liz- Eu não sei por que vocês me odeiam tanto assim, nunca fiz mal a nenhum dos dois -Coloco o cabelo para trás-

Andreas- Por que você arruinou o nosso plano -Ela me encara- nós te sequestramos dos seus pais biológicos por que achávamos que você seria útil para acabar com aquela família miserável, o homem que você chama de pai (Cameron) matou a minha mãe

Liz- Se o ditado "Filho de peixe, peixinho é" se aplica, o Cameron fez um favor para humanidade matando a sua mãe -Ele mostra sua face de bruxo e parte para cima de mim- não seja patético -Dou um chute no meio das suas pernas- você não consegue me peitar, nenhum dos dois

Andreas- Sua desgraçada -Falo com muita dor-

Liz- Fraca, inútil, idiota, burra, desgraçada, vadia... -Falo enumerando com os dedos das mãos- são tantos nomes que você me chama -O encaro- a Liz de anos atrás, aquela fraca e frágil garota estaria chorando agora, mas eu? Essa Liz de hoje -Aponto para mim mesma- está pouco se fodendo para o que vocês acham de mim, por que eu sei que eu sou bem mais

O diário de Hardin¹ Onde histórias criam vida. Descubra agora