Capítulo 3: Alisson

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Fui para casa umas dez horas da manhã. Dormir uma boa parte do dia e de noite tomei coragem e mandei mensagem pro Vitor. Conversamos bastante e além de gostoso ele é super interessante.

Logo chego segunda e eu contei para as meninas todas as minhas conversas com ele:

— Menina — começa Brenda — não acredito que você mandou mensagem...

— Ué, como eu iria falar com ele? — perguntei.

— Eu não acredito que ela pegou o número dele — foi a vez da Isa falar.

— Gente, vocês estão falando como se fosse algo do outro mundo — ri delas — só peguei o contato de um cara que conheci numa festa!

— Não, você pegou o telefone do cara que sugou a sua alma pela boca isso sim — todas nós rimos da Brenda.

— Menina o que foi aquilo, a gente tava de boa e quando eu olhei você tava na ponta do pé se esfregando no garoto igual uma minhoca no sol!

— Para Isa! — dei um tapa nela.

Conversamos por um tempo e mais um pouco durante as aulas e eu contei que ele iria vir me buscar na escola:

— Ué, ele não tem trabalho não é? — perguntou Brenda.

— Pra falar a verdade nem perguntei, ele já tem vinte um anos, deve ter um trabalho — fiquei pensativa — vou perguntar.

— Pera aí — a Isa fez nós duas olhar para ela ao mesmo tempo — só eu que percebi que a Selena pegou o dono da festa?!

— Oiii???? — uníssono.

— É meninas... vocês estão Vitor pra cá Vitor pra lá e esqueceram que a festa era do Vitor — falou ela bem alto quase gritando.

— Não é o mesmo Vitor — contrariei.

— Bom... — parou a Brenda — pensando bem, é o mesmo vitor sim, agora que reparei.

— Meu Deus do céu — e o alarme toca mostrando que era hora de ir embora. Meu coração pulou da boca!

E assim que eu saí da escola, estava ele lá em cima da sua moto todo gostoso e sem camisa. Eu fiquei surpresa olhando para as minhas amigas que me olhavam incrédula. Ele fez sinal para subir na moto e assim eu fiz. Lá fomos nós e ele me deixou na porta de casa.

— Você não quer entrar e pedir a
minha mão pro meu pai não? — perguntei descendo da moto.

— Só se for pro seu pai atirar em mim — ele disse mostrando aquele sorriso lindo.

— Eu dou beijinhos no dodói — fiz piada.

— Vem dá um jeitinho aqui — ele apontou para os lábios e assim fiz. Depois de um bom beijo fui para casa direto pro meu quarto.

      

                
                  
                  EM OUTRO LUGAR

Está uma tarde agradável e resolvi dá uma volta no parque pois era meu lugar favorito. Tinha umas crianças brincando e a alegria delas  me deixava contente. Coloquei meu vestido rodado cor de rosa com estampa de flores . Comecei a me arrepender quando o vento começou a soprar forte fazendo meu vestido levantar. Me arrumei rápido na esperança que ninguém tenha visto, Então resolvi comprar um sorvete....

Estava caminhando toda distraída quando tropecei, e, só não cair de rosto no chão porque um moço me segurou do nada! Sei bem que parece coisa de filme mas eu agradeci, iria me machucar feio. Quando me recuperei do quase tombo e fui agradecer ao meu salvador, percebi o quanto ele era lindo. Corei na hora!

— prazer igor- ele falo me estendendo a mão eu fiquei paralisada-vc está bem ?-ele pergunto e so ai caiu a ficha

— Ai meu Deus, foi mal! — me desculpei sem jeito e olhando pra baixo — me chamo Alisson — ele riu de um jeito tão fofo.

— Que nome diferente e bonito, bom de se pronunciar — ele olhou dentro dos meus olhos e disse Alisson mas foi aí que percebi que estava me chamando.

— Ai meu Deus o que foi que você disse?! Nossa estou no mundo da lua! — Ele riu alto.

— Você é distraidinha em.

Por incrível que pareça eu estava deslumbrada com ele e não sei porque, quando vi, a gente já estava tomando sorvete sentados no banco conversando.

— Me fala um pouco sobre você Alisson.

— E não tem porque o que falar sobre mim — disse sem jeito.

— Qual é a sua idade?

— Dezessete.

— Mora aqui?

— Nasci aqui aí voltei pra cá agora... Ai, é um pouco confuso!...

— Já vi que você não é muito boa em explicar as coisas —  parece que ele está se divertindo com isso. Corei de novo.

— Você pode me passar seu número? Assim a gente pode conversar mais!

— Poxa, eu não tenho... — fiquei totalmente sem jeito.

— Como assim você não tem celular?

— É... não tenho — dei de ombros.

— E como vou fazer pra te ver de novo? — Ele perguntou de um jeito tão calmo.

— Eu custumo vim aqui na parte da tarde.

— Então vamos se ver de novo  — afirmou ele — Agora tenho que ir! Foi bom te conhecer Alisson!

Eu levantei pra me despedir. Ele foi me dar um beijo na bochecha mas por algum motivo no qual eu não sei, foi parar na boca e congelei de novo! Ele sorriu e me falou:

— Até Alisson — assim e ele se foi.

Cinco Versões de MimOnde histórias criam vida. Descubra agora