02.

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Giulia Ribeiro Barbosa.

📍Rio de janeiro, Leblon.
05:56 da manhã.

Bernardo começou a se remexer e eu acordei, ajeitei ele nos meus braços, pra amamenta-lo.

— príncipe, tem como você diminuir a temperatura do ar condicionado? Tá frio pro Bê. — falei, mas não obtive resposta — Gabriel, to falando com voce. Gabriel? — Me virei de costas, ele não estava no quarto.

As chaves do carro não estavam aonde ele tinha deixado, a carteira também não estava ali.

Suspirei fundo e fechei meus olhos, segurando o choro. Não era a primeira vez que isso acontecia, e ele tinha prometido que não iria fazer de novo. E olha lá, saiu de madrugada mais uma vez.

Peguei meu celular para checar às horas, marcavam no relógio, 06:03 da manhã.

Me levantei da cama, com Bernardo em meu colo, e me aproximei da janela, por conta do banho de sol que ele tinha que tomar, todos às manhãs.

Depois de mais ou menos, 10 minutos, o coloquei na cama e comecei a tirar sua roupinha, pra ele tomar o banho da manhã.

Caminhei com ele até seu quarto e enchi sua banheirinha com água morna.

Depois do banho, troquei ele, passei perfume, hidratante e penteei o cabelo dele.

O coloquei no bebê conforto, pus a chupeta em sua boca, porem o pequeno não quis e soltou ela. Deixei ele lá e fui escovar meus dentes.

Depois que sai do banheiro, ele tava com a chupeta na boca, então peguei meu celular, abrindo minha câmera, tirando uma fotinho dele, que por sinal ficou tão linda, que eu precisei postar.

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@gi_rbarbosa

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Story off
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— Você é a vida da mamãe, meu amor. — falei pegando ele em meus braços e beijando sua testa.

Nosso momento foi interrompido, por Gabriel de entrando no quarto.

Me virei pra olhá-lo e ele me encarou, com um olhar de culpa.

— Vida, vamos conversar. — ele disse tentando tocar em meu braço.

— Não encosta em mim. Por favor, Gabriel. — falei segurando o choro.

— Princesa, desculpa... — disse baixinho.

— Vai tomar banho, Gabriel. Você tá com cheiro de bebida. Meu filho tá aqui. — falei e ele baixou a cabeça, entrando no banheiro.

Desci às escadas com Bernardo no colo, pra atender a campainha.

— Bom dia, dona Gi. — Luana, babá do Bernardo, me cumprimentou.

— Bom dia, Lu. — falei abraçando ela.

— Oi, príncipe. — falou pegando ele do meu colo, que resmungou um pouco.

— Já tomou café? — perguntei e ela negou — senta aí, você vai tomar comigo!

— Tá bom. — falou envergonhada.

Tomei café junto dela e subi pro quarto, aonde encontrei Gabriel terminando de se vestir

— A gente pode conversar? — falou em um tom baixo.

— Eu vou conversar o que com você? — respondi ele com outra pergunta, porém meu tom foi grosseiro.

— Desculpa por ontem, eu tava feliz por ter feito hat-trick, feliz pela nossa vitória. O jogo era importante pra gente. — falou e eu ri.

— Sério? Essa é a tua explicação? Você me enganou, Gabriel. — falei, sentindo as lágrimas virem, porém relutei contra elas.

— Eu não enganei você... — falou baixo.

— Eu não duvido nada, que você tenha ido procurar vagabunda na rua. — falei e ele fechou a cara.

— Ta louca? Eu não sou nem louco de te trair. Confia em mim, Gi. Eu nunca ia trair você. — falou se aproximando de mim.

— Não vem falar de confiança, você vive quebrando ela. — falei, mas dessa vez minhas lágrimas caíram.

— Desculpa, meu amor. — falou me abraçando e beijando o topo da minha cabeça.

— Não faz mais isso comigo, por favor, Gabi. — falei retribuindo o abraço — pelo nosso filho. — disse olhando pros olhos dele.

— Vem cá, vamos dormir um pouquinho. — me puxou pra deitar na cama com ele.

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— Boa leitura. ❤️

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