Gabriel e Giulia. Um casal que encontra-se passando por uma fase ruim em seu casamento.
Será que apenas o amor seria capaz de suportar tudo?
- Conteúdo meramente fictício.
Estávamos só eu e o Gabriel, aqui em Angra, Bernardo ficou com a minha mãe, porque queríamos um "tempo" pra nós dois.
Me deitei na espreguiçadeira, colocando meus óculos e sentindo o vento gostoso da praia. Gabriel tinha ido tomar banho de mar, então eu resolvi pegar um sol, já que eu sou branca igual um papel.
Mais cedo, pedi pro Gabriel tirar umas fotos minhas, pra eu postar no meu Instagram. Fazia um tempo que eu não atualizava aquele feed.
Postei minha foto e fui até um quiosque que ficava perto de onde eu estava, o calor tava de matar!
— Boa tarde, eu quero uma caipirinha de limão, por favor. — me escorei no balcão e o moço assentiu.
— E aí, loira. — um homem se escorou do meu lado, e eu nem respondi — É falta de educação não falar com os outros, loirinha.
— Aqui moça, deu 17 reais. — o balconista chegou com a caipirinha na mão e eu dei vinte reais na mão dele, dizendo que não precisava de troco.
— Me solta, louco. Eu nem te conheço. — falei para o homem que tentou me segurar.
— Mas você pode conhecer ué. — disse ainda segurando meu braço.
— Eu sou casada, dá licença. — falei tentando puxar meu braço.
— Casada e tá sozinha? Coragem do teu marido deixar você andar sozinha, com todo esse corpo. — falou em um tom de malícia, que certamente me deu nojo.
— Eu vou falar pela última vez, me solta! Eu não te conheço e nem quero conhecer, então me larga. — falei puxando meu braço de uma vez.
— Vai dar uma de difícil, loirinha? Eu sei que tu não é casada coisa nenhuma. Vem cá. — falou pegando meu braço mais uma vez.
— Tira a tua da minha mulher, agora. — Gabriel parou atrás de mim, tirando a mão dele do meu braço.
— Cuidado com a tua mulher, viu cara? Esposa de jogador é a pior raça que tem. — falou e saiu andando.
— Que porra foi essa, Giuliana? — Ele perguntou me olhando sério.
— Eu vim comprar uma caipirinha e ele simplesmente começou a dar em cima de mim. Eu disse que era casada, mas ele ficou me segurando. — falei o óbvio.
— Também não, você fica andando com a bunda toda de fora aí. — falou rude e eu sorri sarcástica.
— A culpa é minha se esse canalha não respeita uma mulher? Me poupe, Gabriel. — disse e ele me olhou sério.
— Me poupe não né Giulia, se o cara veio dar em cima de você, foi por alguma motivo. — falou e eu prontamente fiquei puta.
— Eu não sei se você tá pensando que eu sou algum tipo de vagabunda, mas o Gabriel que eu conheci e me apaixonei, jamais iria falar uma coisa dessas pra mim. Acabou meu dia nesse caralho, então se tu quiser te arrumar e sair como tu sempre faz, pode ir.— disse jogando o copo de bebida no chão e indo em direcao às minhas coisas, pra voltar pro hotel.
Entrei no quarto e fui direto pro banho, vesti uma roupa confortável e liguei o ar condicionado. Gabriel não voltou pro hotel, essa viagem tá mais pra fazer eu me estressar do que me resolver com ele!
