10.

2.8K 143 6
                                    

Gabriel Barbosa Almeida

Minha loira saiu da praia furiosa comigo, com razão, é óbvio. Juntou suas coisas e foi pro hotel.

Ela havia pegado sua bolsa e a saída de praia, deixando pra trás só os meu pertences. Então eu decidi que iria pedir desculpas pra ela, essa viagem é uma válvula pro nosso casamento melhorar, e eu não vou desperdiçar isso.

Fui até uma floricultura que localizava-se de frente ao hotel que estávamos hospedados, pra comprar suas flores favoritas.

Efetuei o pagamento e sai do local, me dirigindo até o hotel, deixei a recepção e segui pro elevador, apertei o número do andar que a gente tava. Assim que as portas se abriram, fui direto para o nosso quarto, peguei o cartão de acesso na capinha do meu celular e entrei.

A sala estava vazia, assim como a cozinha. Ela estava no quarto, então fui até lá.

A loira estava deitada na cama, com seus cabelos bagunçados jogados sobre o travesseiro em que dormia.

Me sentei na ponta da cama, acariciando os fios loiros, na tentativa de acordar ela.

— O que foi, Gabriel? — Resmungou baixinho, tirando alguns fios de cabelo que caiam sobre seu rosto.

— Vim pedir desculpas pra você. — falei beijando sua bochecha.

— Ok. — Ela se virou para o outro lado da cama e eu sorri.

— Loira, olha aqui. — falei e ela virou novamente pra mim, observando às flores. — São pra você. — disse entregando pra ela, que se encontrava encostada na cabeceira da cama.

— Obrigada, Bi. — falou me abraçando e claro que eu retribui.

— Olha, eu quero que seja uma viagem especial pra nós dois. Você sabe que a gente precisa disso, minha loira. — falei e ela concordou.

— Eu sei, Gabi. Toma um banho e vem ficar um pouco comigo. — disse passando a mão sobre minha barba.

— Tá bem, eu vou. Já volto! — disse me levantando pra obedecer ela.

Tomei um banho rápido, pois eu queria aproveitar o momento junto com ela.

sai do banheiro e fui até minha mala, peguei uma cueca e um shorts do Flamengo.

Deitei na cama, e ela prontamente se aconchegou em meus braços, algum filme se passava na televisão, mas eu nem dava bola pra isso.

Só queria ficar ali, abraçado com ela, já que momentos assim eram meio raros na nossa rotina com o Bernardo.

— o que você acha de irmos jantar fora? — perguntei e ela me olhou concordando.

— Já são 18:56, acho que vou me arrumar. — falou se levantando da cama e eu puxei ela de volta — O que foi?

Nem respondi, só puxei ela pra um beijo, intenso eu diria. Giulia tinha certo poder sobre mim, com um beijo, ela me deixava completamente duro!

— Eita como o gabigol Júnior se animou aí em baixo. — falou rindo.

— Ele tá querendo brincar com você. — falei sentindo ela rebolar sobre meu colo, de uma forma lenta.

— Eu não sei se eu quero brincar com ele, amor. — falou beijando meu pescoço.

— Poxa, ele tá tão afim. Você não tá? — falei encostando meu penis em sua intimidade, fazendo ela arfar sobre meu pescoço.

— mudei de ideia, eu quero brincar com ele sim. — disse enquanto roçava as nossas intimidades ainda cobertas pelas roupas.

[...]

— Bi, eu já estou quase pronta. Melhor você ir se arrumar. — Falou enquanto se maquiava.

— Tá bem, minha loira. — passei por ela dando um beijo em sua bochecha, escutando ela reclamar por causa da maquiagem.

Tomei banho e fui me vestir, peguei uma bermuda branca, vesti uma camisa do Flamengo, calcei meu chinelo da Nike, passei perfume e coloquei um boné virado para trás.

Me sentei na cama esperando a gata se arrumar e logo ela saiu do banheiro com um vestido longo, cabelos soltos e por fim ela passou perfume e mais um monte de creme, que segundo ela, era pra hidratar a pele.

— Não, Gabriel. — Me parou quando eu ia abrir a porta do quarto.

— Não o que, Loira? — perguntei confuso e ela me encarou sério.

— Vai tirar essa camisa, coloca uma de gente normal. — falou cruzando os braços.

— Primeiro, não é camisa, é manto! Segundo, eu não vou tirar. — falei simples e ela me olhou feio.

— Não vai tirar? — perguntou cruzando os braços, me deu até medo.

— Vou trocar, 'peraí — disse bufando e pegando uma camisa preta da Dolce Cabanna.

— Tá lindo, ajeita essa cara, meu estressadinho! — falou rindo e me dando um selinho rápido. — Vem, Bi. — Pegou na minha mão, me puxando pra fora do quarto.

— Calma, mãe. — disse brincando

— Tudo bem, "filho" eu vou ter mais calma, bebê. — falou irônica, mas eu não ia perder a oportunidade de zoar ela.

— Chamou de bebê, tem que botar pra mamar em. — falei e recebi um tapa na nuca.

— Cala boca, criatura. — falou rindo e eu acompanhei.

Entramos no carro e eu segui pro restaurante, que ficava um pouquinho longe do hotel e prontamente coloquei minha mão em sua coxa, fazendo um leve carinho, Giulia odiova que eu apertasse a coxa dela, por que segundo o que ela falava, fazia cócegas. Então foi o oque eu fiz, logo escutei uma gargalhada e olhei pra ela, que estava sorrindo. Ela, o sorriso dela, eu sou apaixonado pela minha loira!

Fase ruim - Gabigol. Onde histórias criam vida. Descubra agora