06.

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Giulia Ribeiro Barbosa.

📍Rio de Janeiro, Leblon.
11:37 da manhã

Gabriel, eu to indo almoçar na casa do Éver, você vem comigo? — perguntei ao sair do closet.

— Sim. Ele me chamou ontem. — falou levando da cama e vestindo uma blusa. — o Bernardo já tá pronto?

— A Luana já arrumou ele. — falei pegando a minha bolsa.

— Vamos? — perguntou e eu assenti.

Desde o dia que ele voltou de São Paulo, não estávamos nos falando muito bem, ou melhor dizendo, estávamos meio afastados.

Luana sentou no banco de trás, junto de Bernardo, enquanto eu, coloquei meus óculos e sentei no banco do carona, sem nem olhar pro Gabriel, assim como ele fez.

Ao chegarmos na casa do meu irmão, fomos recepcionados pelo Totoi, meu sobrinho. Que de primeira, agarrou no Gabriel.

— Tio Gabi. — falou imitando a comemoração do Gabriel, que riu.

— Fala tu, titio. — Gabriel disse beijando sia bochecha gordinha.

— Tia Gi — Ele disse sorrindo e eu retribui o sorriso dele.

— Olha quem tá aqui, amor. — mostrei o Bernardo pra ele, que na hora desceu do colo do Gabi e foi até a Luana.

— Olha quem chegou, minha cunhada linda! — Marília veio me abraçar.

— Oii, minha linda. Cadê o Éverton? — perguntei separando do abraço.

— Acho que é aquele ali, conversando com o teu homem. — falou apontando pra churrasqueira.

— Cadê o Guto? — perguntei

— Dormindo, chegou da escola e dormiu, nem tomou banho, porquinho. — falou rindo.

— Ah, que bom. — falei colocando minha bolsa sobre o sofá.

— Gi, vamos lá pro quarto. — falou e de cara, eu entendi o motivo.

— Claro. — disse acompanhando ela até as escadas.

— Vai, diz aí. Eu sei que a sua cabecinha tá cheia. — Disse passando as mãos sobre meu cabelo.

— Eu e o Gabriel, Marília. Estamos indo de mal a pior. — Falei olhando pra ela.

— Olha, se vocês se amam, de verdade. Vocês precisam lutar pra isso dar certo. Giulia, casamento não é algo fácil de lidar. Discussões por coisas sem importância, poucos momentos alegres e desentendimento frequente, são sinais de que um casamento está entrando em uma fase ruim. Então, os dois precisam fazer dar certo. — falou segurando minhas mãos — Mas lembra que nem sempre, só o amor é a saída.

— Obrigada, Mah. Eu precisava disso. — Abracei ela fortemente.

Após conversarmos, fomos novamente pra sala aonde encontramos nossos maridos, jogando videogame com meus sobrinhos.

Fase ruim - Gabigol. Onde histórias criam vida. Descubra agora