19.

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Gabriel Barbosa Almeida.

Mano, coisa muito sem sentido essa que a Giulia fez. Porra, a mina tem carro em São Paulo e fica pegando carona com outro cara véi? nao tem fundamento um bagulho desses.

Eu tava no ct quando vi a foto, fiquei logo puto, na moral, liguei pra ela e perdi a paciência também.

Voltei pra casa era umas 18:50 por aí, tomei um banho e fiquei deitado na minha cama, sentindo o cheiro dela no travesseiro. Ainda continuava bolado com essa parada.

Medina tava no Rio e me chamou pra colar na resenha dele, porém nem deu pra eu ir. Antes de eu vim pra casa, passei lá na casa do meu sogro pra buscar o Bernardo pra dormir aqui em casa junto comigo.

Dhiovanna tava no RJ também, mas tava no shopping, disse pra mim que chegava em umas duas horas. Segurei a onda com o meu babygol até ela voltar de lá pra me ajudar.

— Porra, cara. Tu não dorme não? — zoei com ele, que estava brincando no tapete da sala.

Peguei meu celular pra mandar mensagem pra Dhiô, mas nem precisou, no mesmo momento a figura de pequeno porte passou pela porta principal, com varias sacolas de marca na mão.

— Cheguei. — falou se sentando no sofá.

— se tu não me falasse eu nem ia saber — Debochei da cara dela e ela me jogou uma almofada. — Fica com o Bernardo pra mim?

— tu vai fazer o que? — perguntou mexendo no celular.

— Vou na resenha do Medina. — respondi e ela me olhou meio desconfiada. — É sério, pretinha.

— Tá bom, mas eu vou chamar o Matheus pra vir pra cá comigo. — avisou e eu assenti, subindo as escadas.

Me arrumei, passei perfume, escolhi um dos meus carros e parti pra resenha do meu irmão.

— Oxi, não era tu que não ia brotar? — Medina me cumprimentou com um aperto de mãos.

— Mudei de ideia pô. — falei e ele me entregou um foi de gin na mão.

— Fugiu da mulher? — perguntou brincalhão.

— Ela não tá no Rio. — informei — Foi pra São Paulo.

— entendi, mas é isso. Bora curtir. — falou me puxando pro meio da rapaziada que estava lá.

Bebi pra caralho, tava puto mesmo. Voltei pra casa não sei nem como, só sei que me joguei na cama e dormi, acordando só no outro dia, com o despertador tocando.

Tomei um banho gelado, tomei um remédio, desci pra tomar um gole de café, dei um beijo no meu filho, na minha irmã e meti o pé pro ct.

Parei no sinal e meu celular apitou, era três mensagens da dona encrenca.

"Loira❤️: incrível que por um almoço tu ficou putinho comigo né?"
"Loira❤️: parece que só queria um pé pra sair resenhando por aí. Parabéns, fez lindo!"
Loira❤️: Leva o Bernardo pra casa dos meus pais, já que você vai ficar saindo por aí."

Dei risada e respondi ela.

"Eu: foi mal aí, dona da razao. Vou levar ele sim, mas não é porque eu vou ficar saindo."
"Eu: Tô zero paciência pra você também, Giulia"

Desliguei o celular e entrei no ninho, coloquei minhas coisas no meu armário e fui direto pro campo treinar com os moleques.

Fase ruim - Gabigol. Onde histórias criam vida. Descubra agora