Dennis
Puxei Pen para o meu colo. Contornei seu seio, que parecia ter sido feito na medida certa, e repousei meu polegar sobre o mamilo. Já era uma das minhas partes favoritas.
Me inclinei e beijei seu colo marcado, sentindo o cheiro do seu perfume ainda impregnado em sua pele.
Me afastei para olhar em seus olhos. Isso também havia se tornado um dos meus melhores movimentos, já que Pen sempre corava sob meu olhar.
Ela encarou de volta por alguns segundos, como se quisesse falar algo, mas ficou quieta, o que me fez querer franzir o cenho.
ㅡ Tudo bem? ㅡ perguntei um pouco preocupado, mas então, ela só balançou a cabeça e me beijou.
Eu já estava me viciando em beijá-la.
O volume em minha calça já estava doendo, então desci minha mão até sua bunda, onde apertei, mas parei ao sentir ela ficar um pouco tensa. Tentei separar nossas bocas, mas Pen estava decidida à continuar.
Com ela no meu colo, o seu corpo quente sobre o meu, ficava difícil pensar ou reagir, até eu sentir meu rosto molhado, e seu corpo estremecer.
Automaticamente, coloquei minhas mãos em seus ombros, e a empurrei com cuidado, afastando nossos rostos, criando um pequeno espaço entre nós.
Eu congelei assim que a vi com os olhos cheios d'água e uma lágrima solitária descer pela sua bochecha, atrás de mais uma e depois mais outra.
Em sua expressão, notei que ela não conseguiria ir mais adiante, e ela, ao ver que eu já havia percebido, desatou à chorar.
A puxei sem hesitar para um abraço, onde Pen afundou seu rosto em meu peito, com as mãos no rosto. Fechei meus olhos enquanto acariciava suas costas, tentando acalmá-la de alguma forma.
Ficamos assim por mais alguns minutos.
Presumi ser alguma trauma da vez em que ela estava saindo da lanchonete. Não tínhamos conversado sobre isso, e eu achava que era pelo fato de eu ter matado o filho da puta... Mas acredito que seja por isso.
ㅡ Me desculpe, Dennis... Não posso fazer isso com você. ㅡ sussurou contra minha pele; a voz estava quase inaudível.ㅡ Posso tentar me recuperar, e compensar você...
ㅡ Nem pensar, Pen. ㅡ a interrompi ㅡ Você não me deve nada. E não vamos fazer isso até que você esteja bem, tudo bem? ㅡ com alguns minutos de atraso, ela balançou a cabeça positivamente.
Até lá, eu lhe daria prazer e carinho, sem pensar em nada em troca. Beijaria suas cicatrizes.
Demorei para me aproximar, então eu não pretendia soltá-la tão cedo.
Beijei sua cabeça, e continuei com o movimento carinhoso em suas costas nuas. Ela me abraçou mais apertado, como se precisando disso.
Encostei minha cabeça na sua, e observei algumas de suas tatuagens no pulso.
ㅡ Pen...ㅡ ela fez um hum, então continuei ㅡ Não é sua culpa.ㅡ quis ter certeza de que soubesse.
Ela ficou alguns minutos em silêncio, e levantou o rosto para me encarar. Seus lindos olhos verdes estavam vermelhos e um pouco inchados pelo choro.
Levei minha mão até seu rosto, afastando alguns fios de lá, e enxuguei suas bochechas molhadas.
ㅡ Não vou deixar ninguém te machucar.ㅡ ela piscou algumas vezes, surpresa, ainda me encarando ㅡ Estou falando sério, pequena.
Eu já andava a vigiando. Não pessoalmente, mas eu tinha pessoas para quem pedir pra fazer isso. Fazia parte do acordo, mas com o tempo, passei a vigiar porque gostava disso.
E agora, mais ainda. Foda-se o acordo.
Me enchia de raiva saber que eu havia vacilado, e deixando aquele seboso chegar perto dela. Mas ele estava morto. E seria a última vez que alguém a machucaria.
Pen ficou quieta, mas deitou sua cabeça em meu ombro, suspirando. Eu não sabia o que se passava por sua cabeça... se achava que isso era apenas frases ditas para acalmar seu coração ou se achava que eu estava realmente falando sério.
Esperava fielmente que fosse a segunda, pois eu realmente estava.
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Um Acordo ( Concluída)
Любовные романыPenelope é uma garota normal, em seu próprio mundinho fechado, até se ver presa à um assassino misterioso, cuja identidade ela ainda não conhece, mas que anda a observando há muito tempo e que pretende protegê-la. -Quem é ele? E por que ele? - Nada...