Era madrugada, Karol acordou sentindo o pulso doer, não conseguia mexer a mão direito, quando tentava sentia a dor piorar.
— docinho... Tá doendo — ela disse o balançando com a mão esquerda.
— an? tá tudo bem?
— a queimadura está doendo e estou com fome.
— acho melhor colocar água gelada de novo, o que quer comer?
— bolo — ela disse o fazendo rir.
— tem certeza, não vai acabar enjoada de novo?
— pode ser que sim, mas eu quero docinho.
— vou pegar pra você.
— não precisa, eu vou com você até a cozinha — chegando lá, mais uma vez Ruggero colocou a mão dela em uma tigela com água gelada, em seguida cortou uma fatia do bolo, colocou em um prato e deu na boca dela, a cada garfada ela sorria e ele notou aquilo.
— e esse sorriso?
— ninguém nunca tinha feito isso comigo.
— gosta?
— sim, muito sortuda a mulher que casar com você — ele sorriu sem graça e pensou “ queria que fosse você”
— acho que amanhã bem cedo vou te levar no médico, essa queimadura não está nada legal e não é bom para a gravidez ficar sentindo dor.
— tudo bem.
— vou falar com meu pai para ele te atender.
— ele pode acabar descobrindo sobre a gravidez.
— não tem problema, peço para ele não contar, vou falar com minha mãe para ela adiar o jantar.
— não precisa adiar o jantar docinho.
— tem certeza?
— tenho sim.
— então pela manhã aviso para Mackenzie que vamos nos atrasar um pouco e vamos ao hospital.
— ok.
Já de volta ao quarto, Karol deitou de um lado e Ruggero do outro, mas ela o queria mais perto.
— docinho, ando muito carente ultimamente, me abraça.
— claro — ele respondeu animado e logo a abraçou.
Pela manhã como havia sido combinado foram ao hospital onde o pai de Ruggero trabalhava, chegando lá a secretária avisou a Bruno que seu filho estava lá e sem demora foram liberados para ir a sala dele.
— bom dia, que surpresa vocês por aqui, bem, aqui é um hospital, espero que ninguém esteja doente.
— bom dia pai, na verdade sim, a Karol acabou se queimando enquanto fazia um bolo — Bruno colocou as luvas e logo se aproximou de Karol.
— posso ver?
— claro — Karol estendeu o braço até ele que logo viu.
— uma queimadura de segundo grau, por sorte não foi tão grande, como isso aconteceu?
— fui fazer um bolo e na hora de retirar do forno a assadeira encostou no meu pulso.
— vou receita uma pomada que não vai deixar nem cicatriz para não lembrar desse incidente, também vou passar um analgésico, acredito que deve estar doendo.
— sim, ela acordou na madrugada por conta disso, coloquei a mão dela em uma tigela com água gelada, mas quanto aos analgésicos não sei é uma boa ideia.
— por que não filho?
— é que a Karol...está grávida.
— eu vou ser avô? — ele perguntou animado.
— vai sim, peço que não conte nada a mamãe ainda, hoje vamos jantar lá em casa para dar a notícia.
— não se preocupe filho, não irei contar, meus parabéns, quantas semanas?
— nove semanas — disse Karol.
— já deu início ao pré natal?
— sim, a umas semanas atrás, a gente quis se certificar de que estava tudo bem primeiro para poder contar.
— entendo, vou receita um analgésico que não vai afetar em nada a gravidez ok, podem ficar tranquilos.
Ao fim da consulta Ruggero levou Karol em casa, ela não queria que ele fosse embora, mas tinha que trabalhar.
— mais tarde passo para te buscar.
— você vai mesmo?
— preciso, tenho que trabalhar e também levar seu atestado.
— já que não tem jeito, eu estava precisando de carinho, se é que me entende.
— entendo, indecente — ele a deu um selinho e foi em direção a porta — até mais tarde.
— isso não é justo viu — ela disse o fazendo rir.
Espero que gostem, amo vocês, beijinhos na testa 😘💋💋
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indecente
FanfictionRuggero é um rapaz de vinte anos, tímido, mas muito inteligente, recém formado em marketing, trabalha em uma empresa que produz cosméticos. Depois de seus pais muito cobrarem uma namorada já que seu irmão um ano mais velho já estava para se casar, e...