Nathalie

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       dois meses e meio depois, a barriga de Karol estava enorme, Ruggero sempre se pegava admirando o quão linda ela estava.
      
       Ruggero estava deitado no colo de colo de Karol acariciando sua barriga, era lindo como era presente e o quanto cuidava dela.

— quem diria que você tão jovem seria um pai incrível.

— nunca fui uma pessoa irresponsável, mas eu era um garoto e você me fez amadurecer anos em uns meses.

— docinho, você já era muito mais maduro que alguns homens que tem o dobro da sua idade, apenas precisava de um pouco de confiança e sexo — ela disse o fazendo sorrir.

— e de uma indecente na minha vida — ele sentou no sofá então a beijou, mas abruptamente ela interrompeu o beijo — o que foi?

— do nada uma pontada.

— tá doendo?

— não, passou, foi só uma pontada mesmo, nossa Nathalie deve está se preparando pra vir ao mundo.

— a obstetra disse que a qualquer momento ela pode nascer e eu não vejo a hora de conhecer nossa pequena, certeza que vai ser tão linda quanto você.

— espero que tenha sua personalidade, por que a minha...

— ela com a sua personalidade me deixaria de cabelo branco bem jovem — ele disse a fazendo rir.

— vamos deitar, estou cansada, carregar essa barriga não tá fácil.

— carregaria pra você se fosse possível.

—  ainda sim que fosse possível não deixaria, você ficaria ridículo com essa barriga — disse ela e os dois riram — agora me ajuda a levantar.

       Passava das dez da noite, Karol já havia se virado de um lado para o outro buscando uma posição confortável, mas em nenhuma ela conseguia dormir, então levantou e foi até o banheiro para fazer xixi, ela abaixou a calcinha, sentou no vaso, mas algo lhe chamou atenção, uma pequena mancha de sangue na calcinha e um desconforto que veio após urinar.

— docinho, Ruggero — ela gritou e logo ele apareceu na porta do banheiro.

— o que foi amor?

— eu tô sangrando.

— sangrando...será que vai nascer?

— não sei, liga pra sua mãe.

— tá — Ruggero voltou rapidamente ao quarto, pegou seu celular e ligou para sua mãe explicando a situação, ela o acalmou e disse que logo chegaria ao apartamento para os acompanhar até o hospital.

       Karol havia tomado um banho, colocou um vestido com ajuda do Ruggero e deitou na cama.

— como está se sentindo?

— com um pouco de dor, mas nada demais, falou com sua mãe?

— sim, ela disse que as vezes é normal sangrar antes do parto, daqui a pouco ela chega pra acompanhar a gente no hospital, enquanto isso eu vou pegar tudo que vai precisar, fica aí deitadinha, não levanta tá.

— tá — ele a deu um beijo na testa e foi até o quarto da bebê, pegou a mala maternidade levou para a sala, em seguida voltou ao quarto deles.

— tudo bem amor? — ele perguntou ao ver a expressão sofrida no rosto dela.

— a dor tá aumentando docinho — disse Karol, então escutaram a campainha tocar.

— deve ser minha mãe — ele rapidamente foi até a sala, abriu a porta e viu sua mãe e seu pai — entrem.

— onde ela está? — perguntou Antonella.

— no quarto.

— eu vou lá.

— nervoso? — perguntou Bruno.

— demais, tô suando.

— calma garoto, ainda tem muito por vir, quando você e seu irmão estavam pra nascer também fiquei igual, mas tudo passou quando os peguei no colo.

       No hospital Karol foi levada para a obstetrícia, Ruggero a acompanhou e depois de alguns exames foi constatado que ela teria que fazer parto cesário pois o bebê não estava em uma boa posição para nascer.

— docinho, vai ficar tudo bem.

— vai...claro que vai — disse ele claramente preocupado e nervoso.

       A anestesia foi aplicada, logo os médicos começaram o processo que foi bem rápido, logo um dos médicos colocou Nathalie sob o peito de Karol e ela meio zonza da anestesia acariciou com cuidado a cabeça da pequena, em seguida a enfermeira a envolveu em uma manta e deu para que Ruggero segurasse.

— ela é tão linda — ele disse emocionado. parto finalizado, Karol foi levada para o quarto e Ruggero a acompanhou.

— logo vão trazer sua filhinha — disse a enfermeira que logo em seguida saiu.

— foi rápido — disse Karol.

— ainda bem, não aguentaria muito tempo com o nervosismo e ansiedade que estava — ele se aproximou e a deu um beijo na testa.

— estou com sono.

— dorme um pouco então.

— não, daqui a pouco vão trazer nossa bebê.

— não tem problema meu amor, eu cuido dela, você precisa descansar pelo menos um pouco, logo vai ter que amamentar e precisa estar bem — Karol assentiu e fechou os olhos, a anestesia havia lhe deixado sonolenta então logo dormiu, minutos depois a enfermeira trouxe Nathalie e colocou no bercinho ao lado da cama, ela dormia tranquilamente, Ruggero a olhou e sorriu ao vê-la, tão pequenina e frágil — você acabou de nascer, mas te amo desde o dia que descobri que estava no ventre da sua mãe, princesinha — ele disse tocando o queixo da pequena com o dedo.

       Karol acordou e ao lado de sua cama viu Ruggero sentado na poltrona segurando Nathalie no colo.

— que bom que acordou amor, acho que ela está com fome.

— me dá ela — Karol a pegou no colo e tratou de a amamentar, no início foi difícil, a pequena estava com dificuldade, mas logo pegou o jeito — quanto tempo eu dormi?

— algumas horas, já está amanhecendo, o Agustin me mandou mensagem, disse que vem junto a Carolina conhecer nossa pequena, estão muito felizes por nós.

— e a seus pais?

— foram para casa descansar, disseram que também vem visitar vocês mais tarde — depois de uns minutos Nathalie soltou o peito, dormia tranquilamente e Karol sorriu admirando o rostinho dela.

— ela é a minha cara.

— sim, tão linda quanto você.

Penúltimo capitulo 🥺
O que acham de postar o último capítulo mais tarde?
Próxima história já está em andamento pessoal, não ficaram muito tempo órfãos de história kkkkkk
Espero que gostem meus amores, amo muito vocês, beijinhos na testa 😘💋💋

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