Era manhã de domingo, ele acordou abraçado a ela e lembrou das diversas declarações e dos planos que haviam feito a noite.
— bom dia — ele sussurrou ao ouvido dela enquanto lhe fazia carinhos.
— bom dia docinho.
— vai ser complicado.
— o que?
— dormir todas as noites com você assim, só de calcinha.
— se a calcinha te incomoda, posso ficar sem.
— aí que não vou poder dormir mesmo — ele disse a fazendo rir.
— tô morrendo de fome.
— o que quer comer?
— bolo.
— sempre né.
— mas não tem — ela disse fazendo beiço.
— que sabor você quer?
— chocolate.
— vou ligar em uma padaria e pedir para entregar.
Pouco mais de uma hora depois, Karol estava sentada e Ruggero a preparar a mesa do café da manhã.
— o que quer para acompanhar o bolo?
— leite — ele a olhou rapidamente e sorriu tímido — pode ser esse que pensou também.
— você não tem jeito.
— mas foi você que pensou safadeza, tá escrito na sua cara o leite que pensou em me dar — ele sorriu, então se aproximou dela e depositou um beijo em seu pescoço.
— penso indecências apenas em te olhar e falando essas coisas desse jeito, não tem como não pensar.
— acho que consegui te desvirtuar.
— com maestria, agora come, mais tarde te dou o que quer.
— por que não agora?
— por que daqui a pouco preciso ir em casa dar a notícia a meus pais e pegar algumas coisas.
— só vou me contentar com isso por que mais tarde vou brincar muito com você.
— e o leite? prefere puro ou com achocolatado.
— com achocolatado, se for puro vou ficar lembrando de você — ela disse o fazendo rir.
Passava das dez da manhã quando Ruggero chegou a sua casa, ele foi até a cozinha e lá encontrou seu pai e sua mãe conversando.
— tenho uma notícia para dar.
— está tudo bem com a Karol? — perguntou Antonella.
— tudo ótimo, mas a notícia tem a ver com ela, ontem a noite conversamos e decidi que vou morar com ela, tenho que está mais perto, cuidar mais dela.
— entendemos filho, está formando sua própria família — disse Bruno.
— vamos sentir sua falta, mas está certo querido, ela já está com quase seis meses de gravidez, precisa estar a todo tempo para cuidar dela — disse Antonella com lágrimas nos olhos.
— não chore mãe, sempre vamos estar por aqui.
Depois da conversa com seus pais Ruggero foi para o quarto, pegou uma mala e começou a colocar algumas coisas, havia muito ali, mas não levaria nem metade daquilo, grande parte daquelas coisas já nem faziam sentido para eles, tinha amadurecido e com isso muito havia sido deixado para trás.
De volta ao apartamento de Karol, ele tocou a campainha e foi recebido com um abraço.
— estava com saudade.
— eu também — disse ele de olhos fechados aproveitando a calorosa recepção.
— entra — Ruggero pegou as duas malas, entrou e Karol fechou a porta.
— acho que agora sou oficialmente morador desse apartamento.
— nem trouxe suas coisas ainda.
— está tudo aqui.
— nessas duas malas?
— sim, ficou muita coisa no meu quarto, mas são coisas que já não fazem sentido pra mim, estou começando uma nova vida ao seu lado — disse ele colando a testa na dela.
— vem, vamos guardar suas coisas no nosso quarto.
— que cheiro é esse?
— estava cozinhando.
— deixa eu adivinhar, bolo?
— não, biscoitos, acabei de tira-los do forno.
— devia ter me esperado, vai que acaba se queimando de novo.
— docinho, estou grávida, não doente, nada me impede de fazer as coisas, não se preocupa tá, estou tomando mais cuidado.
— tá bom, quero vê se esses biscoitos estão bons.
— tem que esperar esfriar enquanto isso vamos guardar suas coisas.
No mês seguinte estavam bem ocupados montando todo o enxoval, Ruggero aproveitou a distração para preparar algo importante para os dois e para isso contou com a ajuda de Agustin e Carolina, chegaram em casa as seis da noite, carregavam algumas sacolas que foram levadas para o quarto que seria de Nathalie.
— agora vou comer alguma coisa.
— primeiro vamos tomar um banho, aí preparo algo para você comer — disse Ruggero, não queria que ela fosse a cozinha naquela hora.
— banho juntinhos?
— juntinhos — já no quarto deles Ruggero tirou o vestido que ela estava a usar e depositou um beijo no ombro dela, Karol foi para o banheiro enquanto Ruggero tirava a roupa, quando enfim entrou no banheiro a viu embaixo do chuveiro, a barriga redondinha, a pele molhada, tão linda, tão dele.
— vem docinho — Ruggero se juntou a ela e tiveram um banho cheio de carinhos e beijos.
Karol e Ruggero caminhavam em direção a cozinha de mãos dadas e ela se surpreendeu ao chegarem lá, o ambiente a meia luz, velas espalhadas pelo lugar, um vaso com rosas bem ao meio da mesa.
— Rugge, que lindo...mas como preparou tudo isso se estava comigo?
— tenho meus contatos, senta — Ruggero puxou a cadeira para ela em seguida sentou a sua frente.
— você só me surpreende — jantar servido, comeram entre sorrisos e declarações, mas o ponto alto do jantar estava por vir.
— queria ter feito antes mas com o trabalho e a gravidez estávamos sem tempo, mas não podia mais adiar, tenho que oficializar as coisas entre nós dois, e deixar ainda mais claro os sentimentos que tenho por você, o amor que tenho por você, Karol, aceita namorar comigo? — disse ele mostrando uma caixinha de veludo com as alianças.
— claro que aceito docinho — ele foi até ela colocou a aliança dedo dela e ela fez o mesmo e para selar o compromisso um beijo de amor.
Reta final meus amores 🥺
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indecente
FanfictionRuggero é um rapaz de vinte anos, tímido, mas muito inteligente, recém formado em marketing, trabalha em uma empresa que produz cosméticos. Depois de seus pais muito cobrarem uma namorada já que seu irmão um ano mais velho já estava para se casar, e...